SOMOS INSEPARÁVEL
Numa paixão
desmedida
Começámos
mão na mão
E seguimos
pela vida
Coração
com coração.
Nunca pode
ser esquecido
O tempo
que já passou
Desde o dia
em que o Cupido
Uma seta
nos atirou.
Recordo
tempos passados,
Com saudades
de voltar
Àqueles
beijos roubados
Que tu não
me querias dar.
Fui ladrão,
não vou negar,
No caminho
dos teus passos
E foste tu
a vir parar
À cadeia
dos meus braços.
Carinhoso,
eu procurei
Ser um óptimo
carcereiro,
De tal forma
que nem sei
Qual de nós
é o prisioneiro.
Entre abraços
e beijinhos
Sempre fomos
tão amáveis
Como ternos
passarinhos,
Um casal
de inseparáveis.
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Rama Lyon
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Blog: O Ponto do Poema.
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