O que acharam do meu blogs?

Aos meus amigos

Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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terça-feira, 30 de setembro de 2014

FELICIDADE

FELICIDADE


Felicidade!
Vivo,
Alegre e compensado.
Mas nesta vida
Vi muitos ricos,
Morrendo
Em apartamentos
Bem montados!

Nem tudo
Que se tem
Vem do dinheiro,
Que muita gente
Sempre compra
O que quer.
Existem ricos
Que só vivem
Na vaidadee,
Na bebida
Se escondendo
Sem o amor
De uma mulher.

Felicidade!
Felicidade!
Dentro
De um casebre,
Nós podemos
Encontrar.
Em outros casos
Há muitos ricos
Que entre luxos:
Com aviões,
Com mansões,
Casas de veraneio.
Vivem tristes,
Alheios,
Sofrendo
A chorar.

Um lar
Na humildade
Construído.
Não pode
Ser trocado
Por altas
Contas bancárias,
Cartões
De créditos,
Poupanças,
Contas em muitos
Bancos.
O importante,
É ter
Uma família unida,
Sem reclamar
Da vida.
Mantendo
A sinceridade,
Sem riqueza
Na humildade,
Bem transparente
E franco.
..........................
Blog: O Ponto do Poema.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O FIM DE UM GRANDE AMOR.


O FIM DE UM GRANDE AMOR.

(Erleu Fernandes)


Mesmo perto 
estou distante.
E no meu olhar 
De enamorado 
e de amante
Ponho-me 
a pensar.
Sim, ponho-me 
a perguntar
Onde foi 
que erramos
E distraidamente 
deixamos.
O nosso amor 
se acabar?

Lindos momentos
vem-me à lembrança.
Caminhávamos felizes
como duas crianças
Já que 
nada nos 
preocupava.
Caminhávamos 
descalços,
pelas estradas.
Sorríamos, 
dando doces 
gargalhadas
Viver o 
nosso amor 
Era, o que 
nos importava.

Mas o tempo 
foi passando
E a gente 
foi-se distanciando
Deixando esfriar
um amor tão bonito.
E hoje, o que somos 
em nossa estrada?
Duas almas soltas, 
desgarradas
Vivendo só 
da lembrança
Com o olhar 
distante, 
no infinito.

Como numa via férrea,
Em seus trilhos,
Perdemos o nosso brilho
Sem mais forças para amar.
Caminhamos lado a lado
Mas sempre separados.
Sem nunca mais 
nos tocar.

Sim, minha doce 
colibri
De sua vida eu saí
Somos hoje 
tristeza e dor.
O que resta 
de nós dois
É o somente 
tudo que foi.
O fim 
de um grande 
amor.
............................................

Blog: O Ponto do Poema


domingo, 28 de setembro de 2014

MEU AMIGO

MEU AMIGO


Parei com tudo.
Despedi da vida
Triste e dolorida
Sentida até aqui.
Nos tantos atalhos
Que trilhei como aves
Só de galho em galho
Em busca de horizontes
Mais doces e mais suaves.

Nunca vi fortuna
Misérias somente ví
Faminto e estonteante
Quase que eu sucumbi.
Minhas ágeis mãos
Tão fortes com firmeza
Aos poucos enfraqueceram
Tornaram-se enrugadas
Perderam sua beleza.

Tudo que ficou
De lucro acumulado
Foram amor e paz
Que já quase no fim
Eu pude descobrir
Que mais um amigo
Caminha ao meu lado.

Ainda bem que ele
Nunca me exigiu,
Nada me obrigou,
Pra ter sua companhia.
O que ele me pediu
Que dei sem dizer “não”.
Que eu somente o deixasse
Fazer sua morada
Em meu coração.

Sim, ele é muito bom
Caminha comigo
Esperando um agrado
Sem me pedir nada.
Só quer ser meu amigo.
E, eu declaro agradecido
Em meu novo
E alegre coração.
Eu falo de Jesus Cristo
Que se tornou meu amigo
E me deu a salvação.
...............................
Erleu Fernandes 17/09/14.
...................................

(Alegre em meus 69 anos 
vividos até aqui).

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

PARABÉNS NÃO FUMANTES

PARABÉNS AOS NÃO FUMANTES.

Na minha vida / eu tenho só agradecimentos.

Ha coisas no mundo / que são muito fascinantes 
Mas de todas / a que eu mais me alegro 
É de não andar fedendo/ Só porque sou um fumante. 

Fumar é terrível, / muito chato e desgastante

Pare, acredite em você, / faça qualquer esforço 
Vai ser bom para teu corpo / e pra tua saúde também./ Vai ser bom pra tua vida/ E também para o teu bolso. 

Pare de fumar cigarros / pois tu ainda tens tempo / Deixe essa droga maldita/ que você tanto atura / Prolongarás com isso /  sua vida na terra / E deixarás de cedo / ir morar na sepultura.


(Composta em: 8/12/13 - Por Erleu Fernandes)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ESTELA.


ESTELA 

(Erleu Fernandes)

A noite veio
A madrugada chegou
E você não voltou.
Tanto que te esperei
Que sequer dormi!
Tantas vezes
De casa saí
Olhando as estrela
Mas, em nenhuma delas
Eu te vi.

Estela,
Mulher que amo.
Sozinho sem você
Sua ausência reclamo.
Já nem chamo
A isso de amor
Pois é uma dor
Tão incessante
Que machuca a gente
De uma forma doída
Diferente.
A única atitude a tomar
É continuar sofrendo
E seguir em frente.

Foi aqui.
Sim foi aqui
Neste nosso cantinho
Que a gente sorria
Cantava
Enquanto
As estrelas olhávamos
E nos amávamos
Cheio de ternura
De doçuras
E de carinhos.

Que pena
Que você se foi.
E eu,
Caminho sem destino
Sempre olhando
Com olhar de menino
Para o céu.
Buscando entre todas
As estrelas tão belas
Encontrar dentre elas
A minha Estrela
A minha Estela.
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Erleu Fernandes.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

BRIGITE

BRIGITE

Estonteante
Balbuciando ruídos sem nexos
Foi assim que a encontrei.
Estiradas ao chão frio
Naquela triste madrugada.
Foi com forte esforço
Que te acolhi em minha casa
Privando-te do frio
Do sofrimento
E da dor.

Por longos dias tratei-te
Dando-te carinhos,
Atenções profundas
Alimentando-te,
Para que tuas forças
E vigor
Retornassem.

Sim Brigite,
Fiz a ti o que faria
Por qualquer ser humano.
Agora, somente agora
Depois de tantos dias
É que vejo o teu sorriso.
Sim sorristes do teu jeito,
Não com lábios,
Não me mostrando
Os teus dentes lindos!

Mas, sorristes
Com a forma mais linda
Que um ser humano
Pode observar
Num ser vivente.
Isso mesmo,
Sorristes com sua calda
Balançando fortemente
Como que me agradecendo
Por ter-lhe
Devolvido a vida.
Minha linda Brigite
Minha cadela linda
Que eu pude
retornar de novo,
A sua vida.
...................................


Erleu Fernandes – 15/9/14.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

BELA DOCE ADORMECIDA

BELA DOCE ADORMECIDA
 
Oh!, palavra bela 
para te sonhar
Oh!, palavra doce 
para te beijar
Oh!, palavra 
adormecida 
para te acordar
Oh!, bela doce 
adormecida
Não tenho palavras,
Para sonhar 
de te beijar 
e acordar
E, nesse meu 
conto de fadas
Imaginar,
O quanto seria
Para sempre 
te amar...
.........................
 
António Blézio
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Blog O POnto do Poema.

domingo, 21 de setembro de 2014

SOMOS INSEPARÁVEIS

SOMOS INSEPARÁVEL
 
Numa paixão 
desmedida
Começámos 
mão na mão
E seguimos 
pela vida
Coração 
com coração.
 
Nunca pode 
ser esquecido
O tempo 
que já passou
Desde o dia 
em que o Cupido
Uma seta 
nos atirou.
 
Recordo 
tempos passados,
Com saudades 
de voltar
Àqueles 
beijos roubados
Que tu não 
me querias dar.
 
Fui ladrão, 
não vou negar,
No caminho 
dos teus passos
E foste tu 
a vir parar
À cadeia 
dos meus braços.
 
Carinhoso, 
eu procurei
Ser um óptimo 
carcereiro,
De tal forma 
que nem sei
Qual de nós 
é o prisioneiro.
 
Entre abraços 
e beijinhos
Sempre fomos 
tão amáveis
Como ternos 
passarinhos,
Um casal 
de inseparáveis.
...........................
 
                         Rama Lyon
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Blog: O Ponto do Poema.

sábado, 20 de setembro de 2014

SE DO CLAUSTO

SE DO CLAUSTO....

Se do claustro  fechado 
das minhas mãos vazias
brotassem árvores 
refloridas de espanto;
Se, dos rios de pedras 
sem margens,
nautas caravelas 
encetassem rotas 
de viagens
e a saliva escorresse 
lívida, 
leitosa, 
amamentando
a Noite que chora... 
na boca da tua Rosa...
E dos teus lábios gelados 
se soltassem
Begónias 
singelas, 
em forma de palavras ...

Se as Andorinhas 
voltassem ao pousio
do barro dos ninhos 
na hora ruborescida
do final de todas 
as tardes.  
E se as traças
não devorassem 
os bordados 
dos lençóis nupciais
e os brocados 
de castas toalhas, 
nos enxovais
dos sentidos virgens 
por casar ... 

E no olival as árvores 
erguidas não fossem mais
que somente 
vultos sinistros,
retorcidos, 
confusos,
desenhados 
em registos 
de sombras a carvão,
no pálido fundo de cal - 
nos muros intransponíveis
do teu escuro quintal.  

Os seus frutos ovalados -
grossos bagos - ,
 se projectassem 
em turbinas de luz,
alúmen da candeia, 
efervescente luminescência, 
nas pupilas rasgadas 
do teu olhar fundo de Mar  ...

Te digo, meu Amor ... 
dispensaria neste Mundo
o brilho 
de todas as Constelações 
de Estrelas.
Tu serias o meu Sol 
eternamente a  brilhar!
.............................

Mel de Carvalho
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