EU DORMI NO CARRO e COMO VOCÊ ESTÁ CABELUDA

EU DORMI NO CARRO.

             (Paródia)

SAÍ NA MADRUGADA COM O MEU CARRO

E FUI SEM DESTINO PELAS RUAS

O SONO ME CHEGOU E NÃO RESISTI E FUI DORMIR

LÁ  NO BANCO TRAZEIRO EU ME DEITEI.

E COMECEI SONHAR TÃO DERREPENTE

QUE UMA MULHER GOSTOSA ME ABRAÇAVA

E NA HORA “H”  FOI ENTÃO QUE EU BROCHEI

E TODO MIJADÃO EU ACORDEI.

SEU GUARDA EU NÃO SOU ANDARILHO ESTOU TODO MIJADO / EU SONHEI NO CARRO / TRANSANDO COM ELA.

SEU GUARDA ME FAÇA O FAVOR / ME COMPRE UMA CALÇA / EU TE COMPREENDO.  / MAS NÃO ME DEIXE / FICAR FEDENDO.

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Paródia em cima da música “DOMI NA PRAÇA”.

AUTOR: Erleu Fernandes da Cruz

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COMO VOCÊ ESTÁ CABELUDA?

Eu estudava na escola de meu bairro / Com uma menina que eu gostava de brincar / O seu cabelo era todo enrolado / E ela nunca o queria pentear.

Eu mudei e ela ficou no seu bairro / Eu nunca pude com ela comunicar / Só depois que muito tempo se passou / Novamente  a gente foi se encontrar.

Ela ficou uma moça bem bonita  / Com um cabelo de dá gosto de se ver. / Primeira coisa que eu perguntei a ela / Porque deixou  o seu cabelo assim crescer?

Acho legal um cabelo bem cuidado /  Mas o dela está batendo na cintura / Eu perguntei se ela nunca quis cortar  / Ela então me respondeu

Do meu cabelo eu sei cuidar.

AI, AI, AI, COMO VOCÊ TÁ CABELUDA ( 4 X)

Me ofereci para levá-la num salão / Um Novo corte ofereci para pagar / Bateu pé firme e me falou para valer / Meu cabelo vai crescer

até o dia que eu morrer.

Olhei pra ela com um olhar de amigo / Nem assim o seu sorrido apareceu / Nem uma palavra ela ficou sempre muda /  Me mostrando quê quer ser / uma moça cabeluda.

AI, AI, AI, COMO VOCÊ TÁ CABELUDA  ( 4 X )

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(Paródia em cima da letra da música “Minha vizinha está me ajudando” da dupla  sertaneja: Gino e Geno.

Autor: Erleu Fernandes da Cruz

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O AMOR QUANDO CHEGA

O AMOR QUANDO CHEGA

(Erleu Fernandes dea Cruz 25/12/’13 às 2:30hs)

O amor quando chega

Vem como um bicho feroz.

Frente da doce amada

As pernas vão tremulando

A gente até perde a voz.

O coração acelera

Depois do primeiro beijo

Ele vai se acalmando.

Os sentimentos transbordam

Em peitos apaixonados.

Os fortes tornam-se fracos

Os fracos se robustecem.

Dois olhos bem reluzentes

E um belo corpo à sua frente

Braços se entrelaçam

Beijos doces acontecem.

Não há uma pessoa no mundo

Que não tenha se apaixonado.

Mesmo que essa paixão

Seja um amor proibido.

Já que a pessoa amada

É noiva ou comprometida

Ou está ligada a um marido.

Suspiros saem ofegantes

Nos coração dos amantes

Durante aqueles instante

Que os copos se entregaram

Cansados e amolecidos

Do clímax acontecido

Em silêncio sem palavras

No prazer que extravasaram.

São tantas as nuances buscadas

No que imaginavam acontecer

Cada palmo dos seus corpos

Explorados em carícias e beijos.

Pra suas carnes se fundirem,

E seus corpos experimentarem.

A entrega então foi total

Completaram seus desejos.

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Assim eu defino o amor conjugal

como uma entrega total. (Erleu)

O SOM DE UMA VIOLA.

O SOM DE UMA VIOLA

(Erleu Fernandes – 26/12/13 as 1:40hs)

O som de uma viola

Acalma meus sentimentos

Os acordes que vão saindo

Comove o meu coração

É como que minha mente

Desprovida de maldades

Transbordando de amor

Faz pra mim o diapasão.

São tantas as emoções

Só cantando me contento

Cada palavra que eu canto

Traz a mim doces momentos.

O que eu faço nestas cordas

Com os sons de minha garganta

A minha alma se encanta

E acalma os meus  sentimentos.

Minha viola adorada

Quando trina as suas cordas

Suas melodias transbordam

Inundando o ambiente.

Traz alegrias aos tristes

Arranca sorrisos escondidos

Até ao adoentados

Ouvindo ficam contentes.

Só há uma coisa no mundo

Que Deus fez pra todos nós

Que dá animo e conforto

E traz ao povo alegria.

São os acordes da viola

Por mãos tão bem manejadas.

E uma voz bem solfejada.

Entoando uma melodia.

Buscai no sul ou no norte

No leste ou mesmo no oeste

Ou então no Brasil central

O quanto há cantadores.

É um manancial de vozes

Entoando melodias

Nos braços de uma viola

Cantando versos de amores.

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Essa eu dedico aos amantes da música.

O GAUCHÃO VAI TE PEGAR (PARÓDIA).

O GAUCHÃO VAI TE PEGAR

(Erleu Fernandes da Cruz – 24/12/13)

O GAUCHÃO VAI TE PEGAR (4X)

Se você só fala fino / Não tem jeito de machão / Usa bota de saltinho / Seu lenço é coloridão / Rapa fora do pedaço / Caia fora sua bichona / Ou eu te pego na peia / E você vai até gostar.

R: O GAUCHÃO VAI TE PEGAR (4x)

Tu não gostas de chinoca / E não andas a cavalo / Gosta de andar de moto / Com o cofrinho arrebitado. / Agarrado no seu bofe / Dá gritinho afeminado / Todo mundo logo vê / O seu perfil é de veado / Mas isso tudo vai mudar / sabe por quê?

R: O GAUCHÃO VAI TE PEGAR (4X)

Vou mostrar a minha peia / Que ta em baixo da bombacha / Vou te levar pro galpão / E te provar que eu sou macho / E depois de tudo isso / Eu só vou mostrar para tu / Como te pego por baixo / Eu sou macho pra chuchu.

R: O GAUCHÃO VAI TE PEGAR  (4X)

(Música de Paródia, de acordo com: “O COWBOY VAI TE PEGAR” de Rio Negro e Solimões).

ANIVERSÁRIO DE jESUS.

ANIVERSÁRIO DE JESUS!

Houve um tempo.
Que não muito longe vai.
Eu já tive muitos natais
Com muita gente ao redor.
Era bonito, ainda me lembro.
Havia aquela ceia cheia de iguarias.
E a gente sorria.
Tudo da mesa se comia.
Acompanhado de boa bebida

Havia amigos secretos
E os meninos inquietos
Aguardando nervosos
A chegada do falso velhinho
Trazendo os seus presentinhos.
Que alguém de antemão comprara
Pra bela figura entregar.

E hoje?
Tudo é diferente.
O que eu sinto?
Aqui sozinho
Nesta companhia calada
Do velho e amigo monitor.
Sou desprovido de um abraço.
De um sorriso, coisa e tal...
Ou de um simples Feliz Natal!

Não posso me queixar
Nada nos vem por acaso.
Somos colhedores dos frutos
Das sementes que plantamos.
Que muitos imaginaram
Ou mesmo ainda imaginam
Que colho ervas daninhas.

Creiam.
Não é verdade!
Tudo o que aqui esclareço,
Nem posso dizer que mereço
O que carrego comigo.
Pois tenho o melhor amigo
Que está sempre ao meu lado
Que não me deixa abandonado.
Já, já, seu nome é escrito.
É ele o comemorado
No seu lindo aniversário.
Aqui na terra como no céu.
Seu nome é Jesus Cristo.
O meu amigo mais fiel.
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Tenham todos um FELIZ NATAL!
00:23HS do dia 25/12/13.

UM GRANDE AMOR

5--UM GRANDE AMOR.

(Erleu Fernandes – 26/11/13)

Mesmo perto estou distante.

E no meu olhar 

De enamorado e de amante

Ponho-me a pensar.

Sim, ponho-me a perguntar

Onde foi que erramos

E distraidamente deixamos.

O nosso amor se acabar?

Lindos momentos

vem-me à lembrança.

Caminhávamos felizes

como duas crianças

Já que nada nos preocupava.

Caminhávamos descalços,

pela estrada

Sorríamos, dando doces gargalhadas

Viver o nosso amor 
Era, o que nos importava.

Mas o tempo foi passando

E agente foi-se distanciando

Deixando esfriar

um amor tão bonito.

E hoje, o que somos em nossa estrada?

Duas almas soltas, desgarradas

Vivendo só da lembrança

Com o olhar distante, no infinito.

Como numa via férrea,

Em seus trilhos,

Perdemos o nosso brilho

Sem mais forças para amar.

Caminhamos lado a lado

Mas sempre separados.

Sem nunca mais nos tocar.

Sim, minha doce colibrí

De sua vida eu saí

Somos hoje tristeza e dor.

O que resta de nós dois

É o somente tudo que foi

O fim de um grande amor.

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MINHA ESTRADA

MINHA ESTRADA

(Erleu Fernandes – CTBA- 27/11/13 -04:04h)

É plena madrugada.

O frio dói, é intenso.

A brisa é muito gelada.

E eu aqui sob essa marquise,

Triste e mal acomodado

A beira da minha estrada.

Minha estrada...

Nossa estrada!

A minha e a tua,

Que a gente construiu.

Mas somente eu fiquei

Já que você foi embora

Com outro você partiu.

Sofri o teu desprezo

Amargando por dentro

Um amor tão profundo.

Uma paixão que foi só minha

Que acabou me transformando

Neste pobre vagabundo!

Sim, princesa que tanto amei.

Por sua causa 

Tornei-me um desprezado!

Trilhando as estradas do mundo

Vivendo triste e sem um rumo,

Aqui e acolá, sem destino algum

Não sei se eu estou indo

Não sei se estou voltando

Já que ninguém me espera
Em lugar nenhum.

Nem sei mais por ande ando

Sou um andarilho calado

Congelei meu coração

Aprendi viver pedindo

Aqui um prato de comida

Ou ali um pedaço de pão.

Meus ideais se acabaram.

Nem sei se penso mais nada,

Vivo uma vida de amargura.

Espero que uma alma amiga

Um dia conduza o meu corpo

Para deixá-lo na sepultura.

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(Testemunho de um mendigo).

Fiquei imaginando,

Quais os motivos que levaram

este homem, ainda jovem, se tornar um mendigo, um andarilho, um pedinte.

Pois, nada acontece por acaso.

Erleu Fernandes – Poeta e Cristão.

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