O que acharam do meu blogs?

Aos meus amigos

Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

Seguidores

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

CADÊ OS QUE NOS AMARAM.

CADÊ OS QUE NOS AMARAM?
(Erleu Fernandes – 27/9/2013)

Cadê meu alegre sorriso
Cadê meu olhar expansivo
Novos horizontes buscando?
Hoje só resta lembrança
Do meu tempo de criança
Que aqui fico recordando.

Cadê todos os meus amigos
Que caminharam comigo
Nas tantas atividades.
Muitos deles já partiram
Da vida se despediram
Só nos deixando saudades.

Cadê meu papai amado
Quantas anos ao meu lado.
Mostrando-me respeito e amor.
Recordo bem do seu jeito
De andar sem preconceito
Homem bom, trabalhador!

Cadê a mamãezinha querida
Que nos gerou para a vida
Sem em troca nada pedir.
Mãe não devia morrer
Mas conosco sempre viver
Sem ter que pro céu partir.

Cadê minhas irmãs bondosas
Mulheres tão carinhosas
Que nos deram tanto amor?
Sempre que delas buscamos
Conselhos, sempre encontramos.
Já partiram para o Senhor.

Dos cinco irmãos que restaram
Que em Deus sempre buscaram
Saúde, amor e alegria?
Com seus filhos caminhando
Vida longa sempre buscando
E morarem no céu um dia.

Nós não somos retirantes
Que andaram por aí errantes
Em busca de autonomia.
Trabalhamos longos anos
E todos nós já conquistamos
A aposentadoria.

Com tristeza estamos vendo
Pessoas amadas morrendo
Só nos deixando saudade.
Com certeza que um dia
Com eles em harmonia
Encontraremos na eternidade.

Obrigado Deus Pai amado
Como vosso amor e cuidado
Nos mostrastes uma direção.
Sem nunca perder a esperança
Cheios de fé e confiança
Teremos a Salvação.

.........................................

POESIAS DO ERLEU.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

MINHA DOCE CABO FRIO.

      MINHA DOCE CABO FRIO
 (1983)

Minha doce Cabo Frio 
divirto-me com você.
Como vês, aqui continuo 
te gozando e te usando.
O teu ar é dos melhores, 
não saberia viver se ele.
E o teu sol que tanto invejo 
é o dono de tuas praias.

Quando aqui cheguei 
te encontrei bem ao natural.
Abraçastes-me, acolhedora,
Dando-me ânimo forte.
Sem pensar na morte,
Com alegria acompanho 
o teu progresso
Que tão elástico 
chega a dar-me inveja,
Daquele que aqui nasceu.

Uma das tuas filhas 
aqui nascida
Tornou-se a minha amada.
Unimos as nossas vidas 
formando uma doce união.
Através dos nossos 
corações fundidos
Nasceram os nossos filhos
Como os teus 
também queridos
Crescem para um futuro feliz.

Quantas vidas aqui nascidas
Tão bondosas e tão amigas
Fizeram-me tão amoroso
Animando-me na caminhada.
Entre amigos e irmãos 
migrantes que aqui vieram
Tornaram-se felizes, como eu,
Sobre este solo radiante.

Tuas salinas
Onde evapora-se a água 
para ficar o sal.
É um manancial, 
onde tantas vidas procriaram,
E desta água tiraram 
o sustento, o salário,
Para atender 
as exigências dos filhos teus.
Que sem notarem, 
contribuíram,
Com o teu grande 
progresso de hoje.

Enfim, Cabo Frio, 
te amo 
com um amor verdadeiro,
Já que pouco me importa 
o dinheiro,
O que eu quero é ser feliz.
E que me deixem viver 
com tudo o que Deus me deu.
Onde em alegria sou amado,
Como um que aqui nasceu.

..........................
Mesmo tendo já alguns anos 
em que copus esses versos
continuo amando e respeitando
a cidade que me um dia me acolheu.
Parabéns Cabo Frio!
.............................
Blog do Erleu.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

QUEM SOU

     QUEM SOU?
                                                           (09/ 07/ 97)
 
     Um pobre miserável
Que ficou esquecido
No meio da multidão dos fortes.
Que cheios de vitórias e sortes
Sorriem com jeito e com graça
Sequer imaginam 
que um companheiro
Que militou junto 
em busca da vitória,
Hoje, é alijado,
Como alguém,
Que quiseram 
apagar do livro da história.

É como que houvesse 
um grande poço
Onde todos matam
a sede do dia a dia
E somente um 
que faz tudo que todos fazem
Na hora de matar sua sede,
Não lhe é dado o direito de beber.
E este é obrigado a viver sedento
Sem que ninguém 
lhe dê sequer um gole.
E que aos poucos 
vai se consumindo em secura.

Daí surge o final da estrada
Que antes era larga 
por árvores ladeada.
Hoje é só poeira, 
calor, dor e incerteza.
Tudo que foi beleza 
é opaco, triste, sem cor.
Só pela falta de amor, 
sem que haja quem me acuda.
É como que se caminhasse 
entre tiranos e Judas
Que a ninguém ajudam, 
só querem a si valorizar.

Mesmo assim 
não me considero vencido
Vou caminhando 
com o coração destruído
Pelo bombardeio 
dos credores e dos patrões,
Que querem 
que eu lhes pague,
Sem que o meu patrão 
me promova.
Estou como que acuado 
por cães e por armas.

Correndo os cães me pegam,
Voando as armas me atiram.
Sigo, passos inseguros,
Vítima dos que 
me prometeram.
Esperando que 
uma bala ou uma investida
Pare com a minha dor,
Com minhas lágrimas,
Com minha vida...

Este cara sou eu!
.....................

Blog O Ponto do Poema.
Erleu Fernandes da Cruz

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

SAUDADE...DISTÂNCIA E PAZ.

SAUDADE... DISTÂNCIA E PAZ

      Saudade...
Pronunciada por alguém 
que espera,
Sentida por alguém que foi,
Curada por alguém que volta.

Distância...
Espaço que determina
A separação de duas vidas,
Marcadas pela saudade
Do tempo 
que determina a espera
Do encontro para o amor.
Paz...
Alegria que em si transborda
Pela segurança de estar junto
De alguém que muito se ama.
É a compensação da dor
Da saudade que sentiu
E que não repetirá.

Saudade...
Distância...
Paz...
Três palavras co-irmãs.
Que juntas ou separadas
Das vidas já paralelas
São sempre bem atuantes.
Não há quem nunca sentiu,
Tão pouco não experimentou
Uma delas um instante.

 ........................

Poesias do Erleu Fernandes.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

MEU IRMÃO DA CALÇADA

MEU IRMÃO DA CALÇADA

      Meu pobre
Irmão da calçada.
Pele suja,
Enrugada,
Empoeirada.
Sem sorte,
Sem lar,
Faminto,
Desvairado.
À busca
De alguém 
piedoso,
Que lhe de 
algo pra encher
Seu estômago 
famigerado.

É um sofredor...
Que nunca 
teve um lar
No final de cada dia,
Onde pudesse voltar.
É sempre 
um mendigo,
Um vagabundo.
Que nada sabe,
Nada tem 
a preocupar-se.
Roupa velha,
Rasgada,
Ou remendada.
Miserável, 
desprezado,
     Só no mundo!
.....................

Poesias do Erleu

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

VOCÊ JÁ ME ESQUECEU.

     VOCÊ JÁ ME ESQUECEU
                  09/ 10/ 84)

Você já me esqueceu.
Eu sei!
Sinto no teu olhar,
Na tua voz,
Na tua indecisão.
Que já há muito
Meu pobre nome,
Tudo de mim,
Já não vive 
no teu coração.

Foi tão lindo!
Que doce lembrança!
Momentos 
tão significantes!
Parecíamos duas crianças,
Doces amantes!
Que sem importarmos 
com nada
Sorríamos,
Soltávamos 
doces gargalhadas.
Vivendo o nosso amor,
Que tanto nos alegrava.

Tudo foi um sonho,
Você já me esqueceu!
As lágrimas quentes
Que molham o meu rosto
São respostas 
da minha mente,
Que me diz com certeza.
      Que neste instante,
Os seus doces carinhos
Que seriam somente meus,
Estão entregues
A quem não te ama,
Só te possui prazer.
...........................

Poesdias do Erleu Fernandes.