VIDA TORTA

VIDA TORTA

O tempo passa

E com ele vou passando.

Olhando-me no espelho desta vida,

Que tão ditosa

Mostra-me o saldo

De tudo o que um dia fui.

Do pouco de tudo, o que sobrou?

Resta-me somente, eu!

Fui sol

Mesmo assim não fiz calor.

Fui brisa

Mas a ninguém refresquei.

Mesmo assim sou feliz.

Já que o pouco

Que um diz quis fazer

Eu pude realizar.

Saturado!

Cheio de derrotas,

Larguei minha vida torta,

Tomei uma decisão.

Busquei o bom Pai do Céu

Entreguei-me ao seu dispor.

Fiquei cheio de amor.

E encontrei a salvação!

Renasci a uma nova vida.

Onde tudo é bom e tem sabor.

Nas mãos ágeis do Senhor

Encontrei felicidade!

Hoje,

Os meus dias são mais alegres,

Nada mais no mundo importa

Depois que cruzei a porta

Que me leva à eternidade!

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Poesias do Erleu

BICHO MALVADEZA

BICHO MALVADEZA  (25/10/2013)

Sol brilhante 

e ofuscante está no céu
Em toda a terra 

o seus raios estão,
O seu brilho 

Reflete em tudo 

que há por aqui.
Fico mudo frente 

a tanta beleza,
E, extasiado 

me ponho

A agradecer a Deus
que tudo criou 

por amor.
Para todo 

ser humano viver.

Que aqui na Terra viver.

Deus, nada deixou 

sem concluir.
Tudo bem feito, 

perfeito,

bem acabado.
Entregou ao homem 
para ser o administrador,
Que sem amor

Se ufanou em vaidade.
Cheio de inveja, 

orgulho e maldade
Tentou modificar, 

reinventar, 

misturar,
Coisas boas 

com coisas más, 
Até isso 

o homem criou.

O que vemos hoje 

misturado ao céu azul?
Muito ozônio 

que o homem 

Não soube guardar,
Sem  nunca 

o armazenar

Acabou poluindo
Rios, matas, céu,

Águas e a natureza.
Desmatando ele quase,

Acabou com a fauna.
Só pensa em criar vacas,

Bezerros e bois
Para vender suas carnes

E os seus derivados.
Chamemos então o homem:

De bicho cheio de malvadeza!

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Poesias do Erleu.

PROVERÁ.

       PROVERÁ

                            05/01/90

                                                  

Proverá!

O Senhor encherá 

nossas medidas,

Transbordando 

em nossas vidas,

Suas graças copiosas!

Quando aos seus pés 

sentarmos,

Os seus conselhos 

escutarmos,

Doces palavras 

ditosas!

Proverá!

Em nosso ser 

já desfeito,

Pelos pecados 

e defeitos,

Que o mundo 

nos cumulou!

Tirará 

dos nossos corações,

Todas as dúvidas 

e confusões,

Que tanto 

nos machucou!

Basta termos 

confiança;

Que no tempo 

colheremos,

O que no louvor 

plantamos,

Na pessoa do irmão.

O Senhor nos proverá,

E nada nos faltará,

Na estrada 

da salvação!

Se em orações 

e jejuns,

Buscarmos 

o Senhor da Glória,

Mudaremos 

nossa história,

Vivendo em paz, 

sem dor.

Deus nos proverá 

no seu tempo,

Nos trazendo 

no sopro do vento,

A presença de Jesus, 

o Salvador!

    EU TE AMO

                 11/05/90

Amo a quem me ama,

Amo a quem me despreza,

Meu amor é espontâneo

Não busco retribuição.

Sou quem vê no desprezado,

No rico bem abastado,

Até mesmo no viciado,

Um pouco do Pai da Criação!

Amo o amor amado,

Até mesmo o desamor.

Eu amo desmascarado,

Amo sem fingimentos,

Não busco tua beleza,

Amo-te com tua cor.

Amo-te com o amor de Jesus,

Externado de sentimentos.

Eu te amo irmã ou irmão,

Mesmo sem teres nascido

De minha fonte de gestação.

      Amo-te com intensidade!

Não sossegarei um instante,

Em que sua alegria constante,

Expressada em gestos e sorrisos,

Encha-te de felicidade!

Eu te amo esposa querida,

Pois fundimos nossas vidas,

Realizando no casamento,

Nossa bela união!

Os nossos filhos, queridos!

Tão bem de nós dois nascidos,

É a prova de que o amor sempre existiu

Dentro dos nossos corações!

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Poesia de Erleu - 1990.

ECOLOGIA

     ECOLOGIA

Pobre natureza!

Hoje tão sofrida!

Suplicando

Aos seus 

irreversíveis 

destruidores

Tachados de:

Inimigos,

Monstros,

Predadores,

A preservarem,

O que ainda 

resta de sua vida!

As nossas praias 

tão belas!

Hoje, tão poluídas!

Lagoas e lagos,

Aos poucos 

vão se acabando,

Empresas loteadoras 

vão loteando.

Matas, 

manguezais e rios,

Já estão sem vida!

Peixes,

Irerês,

Marrecos,

São acuados 

e abatidos.

Seu habitat,

Pouco a pouco 

desaparecendo.

Porém 

os seus clamores,

Estão chegando 

aos nossos ouvidos.

Da ecologia,

São poucos 

os defensores.

Nem mesmo 

a poder de açoites,

Perseguição e prisão,

Conseguiremos destruir

Seus malvados 

destruidores.

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Poesias do Erleu.