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Aos meus amigos

Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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domingo, 31 de janeiro de 2016

FALSA BONDADE

     FALSA BONDADE


Eu quero apenas uma brecha
Somente um dia me basta
Pra mostrar a toda gente
O que o povo sofrido sente
Frente a tantos insensíveis,
Com a dor de cada irmão.

Basta olhar para o chão
Tirar os olhos do céu
Rasgar o véu que se esconde
A miséria do homem livre.
Com certeza hás de ver
Que há muito o que fazer.

Basta clarear tua mente
Verás que Deus não está contente
Com a nossa maneira de amar.
São tantos tão abastados
E o pobre deixando de lado
Sem comida, saúde e emprego.

Por isso sentimos medo
Dos falsos homens bondosos
Que no fundo são maldosos
Com aqueles a quem dão as mãos.
O que buscam com sorrisos,
E ganharem o seu voto
Em uma nova eleição!

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Poesias de Erleu Fernandes


sábado, 30 de janeiro de 2016

PROVERÁ


       PROVERÁ
 (Búzios – 1990)

Proverá!
O senhor encherá nossas medidas.
Transbordando em nossas vidas
Suas graças copiosas.
Quando aos seus pés sentarmos
E seus conselhos escutarmos
Doces palavras ditosas.

Proverá!
Em nosso ser já desfeito
Pelos pecados defeitos
Que tanto nos cumulou.
Tirará dos nossos corações
Toda a dúvida e confusão
Que tanto nos machucou.

Basta termos confiança
Que no tempo colheremos
O que no louvor plantamos,
Na pessoa do irmão.
O Senhor nos proverá
E nada nos faltará
Na estrada da salvação.

Se em orações e jejuns
Buscarmos o Senhor da Glória,
Mudaremos nossa história,
Vivendo na paz, sem dor.
Ele nos proverá no seu tempo
Nos trazendo no sopro do vento
A presença de Jesus, Salvador!

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Poesias de Erleu Fernandes.

domingo, 24 de janeiro de 2016

A PORTA

A PORTA

Adeus dou ao meu passado
Ontem mal programado,
Hoje tão confortante!
Que bom 
quando alguém se atreve,
Tomar uma decisão!
Dar um basta na vaidade,
Viver nova realidade,
Libertar o coração!

Um coração já maduro,
Sem paz oculto no escuro,
Mas aos poucos despertando
Pra uma vida nova e feliz.
Todos os atos passados,
Ficam para trás sepultados.
Hoje, nova criatura
Liberta de tudo, é feliz.

Feliz por ter encontrado
Alguém que tão desprezado,
Foi preso e condenado
Sem crime algum ter feito.
Troquei minha vida passada
Pelas tuas palavras pregadas.
Seu caminho, 
suas verdades,
Mostraram-me 
os meus defeitos.

Hoje, 
que o meu coração
Conheceu conversão.
Quero esquecer o que fiz
Do minuto presente 
para trás.
Nada mais no mundo 
importa,
Depois que cruzei a porta
Que me leva salvação!
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Poesia de Erleu Fernandes
Que deu título ao livro: 
A Porta.

sábado, 23 de janeiro de 2016

A PRAIA

A PRAIA

Ondas...
Vento...
Sol...
Corpos inertes na areia.
É a praia mareada,
Que sem saber de nada,
Se doa à terapia,
Daqueles que a ela buscam,
A fim de curar seus males.

Crianças...
Risos...
Baldinhos...
Castelos feitos na areia.
Toalhas estendidas,
Reunião de muitas vidas
Usando as graças do céu,
Nos raios quentes do sol,
Tirando brancura da pele.

Guarda-sol...
Cadeiras...
Bolas...
Jogo de fresco-bol.
Corpos que exercitando,
Nadando,
Correndo,
Jogando.
Aos poucos vão percebendo
Que os males dantes sofridos
Ficam no mar sepultados.
         
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Poesias de Erleu Fernandes.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

ALCOOL... TÓXICO... VÍCIO...


ÁLCOOL...TÓXICO... VÍCIO

Álcool...
Concentrado...
Destilado...
Cheiro forte,
Causa a morte,
Para a sorte.
Quando misturado
No tóxico dos viciados.

Lembro-me de uma grande mulher
Atriz e cantora.
Que pra viver bailando em sonho
E fugir da realidade
Usava tóxico com álcool.
E uma dose vultuosa
Parou sua trajetória!

Cadê os bens,
A fama e passado?
Se o final de um viciado,
É um sanatório ou prisão.
Ou então uma sepultura,
Como fim da caminhada.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

POBRES LÁZAROS, DESPREZADOS

POBRES, LÁZAROS, DESPREZADOS!
       (Setembro – 1983)

Solavancos.
São as causas das dores
Que crescem na minha mente.
Só porque,
A minha constante preocupação,
É saber que tanta gente,
À margem dos ricos
Nada possuem.
E rechaçados,
Sofrem desprezados.

E os que se dizem ricos?
Como que fossem generosos,
Só davam do que sobrasse.
Procurando provar,
Em altos sermões
Ser bondosos.
Barbaridades!
É tudo que mencionam
Nas suas agendas tão falsas,

Pobreza!
Projeto de casa,
Sem mobílias;
Desconforto exagerado.
E mal alimentados
Pelo reles salário mínimo!
Mínimo!
Mais que esmola!
Nem mesmo dá pra comprar
O material que os filhos
Poderiam usar na escola!

Aceitam enfim a parusia...
Que belo e maravilhoso dia,
Em que se dará o encontro final!
Só haverá felicidade,
Entre as flores e sorrisos,
Juntos os anjos de Deus!
No doce e eterno paraíso.

É o prêmio conquistado
Por quem sofreu toda à vida
Meio a tanta pobreza,
Desprezo e perseguição!
Somente nos braços de Deus
Viverá eternamente.
Saboreando em Jesus
A tão sonhada salvação!

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Blog O Ponto do Poema

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

CADÊ A DEMOCRACIA?

CADÊ A DEMOCRACIA
                        (28/ 12/ 90)

Penso muito forte,
Só nas vidas
De lacunas perdidas,
Vazias.
Desprovidas
De qualquer motivação,
Que fomente
Em toda gente
Razão e força,
Para juntos,
Sairmos desta situação.

E o salário?
Muito baixo!
Mas se me rebaixo
Será bem menor.
Doloroso!
Indecoroso!
Muito pior que antes.
Se preciso for
Morreremos por amor
Em defender o direito
Do pobre trabalhador.

É possível,
Sem luta,
Sem força bruta,
Mudar o que está errado?
Cadê a democracia,
Que mais parece utopia?
Tudo o que foi prometido
Parece ainda escondido,
Indiferente,
Sem tom de verdade!
O que vemos é um povo
Ainda sem liberdade
Mesmo tendo elegido
Seu atual presidente.

E os cristãos?
E as orações?
E as penitências?
Nada vencerá a indiferença
Dos nossos governantes!
A nossa esperança é Deus
Para os dias do futuro!
De um povo feliz e consciente
De que lutou e conquistou
Um novo lugar ao sol

Sem tatear no escuro.
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Poesias do Erleu Fernandes.

domingo, 17 de janeiro de 2016

ENCONTRO E DESPEDIDA.

ENCONTRO E DESPEDIDA
                      (02/ 09/ 66)

Em um amanhecer 

de primavera

Sentia-me bem feliz 

ao teu lado.

Falávamos lindas 
coisas de amor
Éramos um feliz 
casal apaixonado!

Tomei tuas delicadas mãos
Tão meigas,
Tão macias e acariciantes!
Beijei-as com meiguice 
e apaixonado
Como eu era feliz 
naquele instante!

Depois veio a hora do adeus
Um adeus tão triste e malgrado
Com um beijo 
cheio de amor e carinho
Que sempre será lembrado.

Onde estiveres 
meu doce amor
Escrevas, 
quando de mim 
se lembrar.
Pois assim,
O nosso amor 
jamais há de acabar.

Movidos por 
tão grande tristeza
Sozinho vivo a pensar.
De que me adianta 
esta mísera da vida,
Se com quem 
eu mais amo e adoro
Só tenho prazer 
de encontros 
e despedidas?

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Poesias do Erleu.

sábado, 16 de janeiro de 2016

QUALÉ MANÔ!

QUALÉ, MANO!
(1984)

Tóxico...
Demônio colorido
Que povoa 
o abismo 
de um viciado.
Não há lei 
nem na terra 
e nem no ar
Que converta 
a mentalidade 
de um drogado.

Ele é um escravo
Que um caminho 
não descobre
Para varrer 
o domínio 
do seu domador.
Pois, hoje 
“é uma boa 
transar 
um bagulinho”
No futuro 
será bem maior 
a sua dor.

“Qualé mano”, 
“corta essa”, 
“eu tô na minha!”
São palavras 
que ouvimos 
quase sempre.
Mas o seu sangue
demoninho 
vai minando
Para afinal 
vir também 
parar a sua mente.

É bonito “xará” 
beber e fumar?
Achas bom para 
ser homem 
ou ser mulher
Desde cedo 
ir “transando”.
“Podes crer”. 
Que o homem 
para ser homem
A mulher para 
ser mulher
Não precisa 
nada disso 
Tão cedo 
ir buscando.


“Aí ó, 
Eu tô contigo”, 
“meu irmão”
“Eu te amparo”.
E nós juntos 
“vamos ter 
um papo aberto”.
“E eu vou 
te apresentar 
uma barbada”.
E Jesus 
vai te mostrar 
o caminho certo.

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Poesia de Erleu Ferenandes.