O que acharam do meu blogs?

Aos meus amigos

Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

AQ MORTE NÃO É NADA.

A MORTE NÃO É NADA!
"Santo Agostinho"

A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado 
do Caminho.
Eu sou eu, 
vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me deem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
De suas vistas?
Eu não estou longe,
Apenas estou
Do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
A vida continua, linda e bela
Como sempre foi.
....................................
Não temamos a morte
Ela, é apenas uma passagem
Da vida humana para a vida nova,
Com Deus.

sábado, 18 de junho de 2016

VENTO .

VENTO

Vento,
Que balanças os arvoredos,
Os capinzais,
Os arbustos.
Hora és suave,
És brisa.
Hora és forte,
És bruto.
Removes os areais,
Poeiras...
Enfim!
Tens o teu lado bom.
És refrescante.
Mas, também és mau!
Já que derrubas casas,
Arrancas telhados.
Por isso és detestado
Por aqueles que por ti
Tornaram-se desabrigados.

Bendito és tu, ó Deus,
Que tens a chave de tudo,
Que só quer nosso bem!
E pode, com certeza
A este vento dominar;
Para que os pobres barracos
Dos meus irmãos favelados

Não venha lhes derrubar.

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Poesia de Erleu Fernandes.

Em 1983 quando eu via um prefeito malvado metendo os tratores para destruir barracos sobre os areais nas margens das dunas de Cabo Frio, Deus me inspirou a escrever esta poesia.

A FLOR DO MARACUJÁ.

A FLOR DO MARACUJÁ

A pois intonce eu lhes conto, / A história que eu vi contar,
Pruque razão nasce roxa, a flor do maracujá.
Maracujá já foi branco, / Eu posso inté lhe jurar,
Mais branco do que a quaiada,/ Mais branco do que o luar.

Quando as fror brotava nele, / Lá pras banda do sertão,
Maracujá parecia, / Um ninho de algodão.
Mas um dia, há muito tempo, / Num mês que inté não me alembro  / se foi Maio,  se foi Junho, se foi Janeiro ou Dezembro, / Nosso Senhor Jesus Cristo foi condenado a morrer, / Numa cruz crucificado, / Longe daqui, como o que.

E havia embaixo da cruz, / aos pés de Nosso Senhor,
Um pé de maracujá, / carregadinho de flor.
E pregaram Cristo ao martelo, / E ao ver tamanha crueza,
A natureza inteirinha, / Pôs se a chorar de tristeza.
Chorava os rios / Chorava os campos / chorava as fontes  e as ribeiras, / E o sabiá também chorava num gaio da laranjeira.

E o sangue de Jesus Cristo, Sangue pisado de dor, / / Nu pé de maracujá, / Tingia todas as fror. / E as florzinha ali nascida / Olhavam são de solaio / Aquele quadro tão triste / bem em cima de seus galhos. / E o Sangue de Jesus Cristo / Sangue pisado de Dor / No pé de maracujá / Tingiam todas as flor.

A pois foi essa história, / Que um dia eu vim contar,
Pru quê razão nasce roxa, / A flor do maracujá.



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sábado, 11 de junho de 2016

DOCE AMADA AMANTE.

      DOCE AMADA AMANTE

     Minha doce amada amante
O tempo cada vez mais 
nos afasta.
Reconheço que pouco 
ou quase nada fiz
Para te provar o meu amor.
Fui levando minha vida 
paralela a tua,
Pouco a pouco te perdendo.
Hoje só me resta escrever
Para lhe dizer o quanto te amei.

Na aurora de minha juventude
Despertastes em meus sonhos,
Que pouco tempo foi o bastante
Para sentir que ti queria.
Mais sempre rodeada de admiradores
Tu vivias.
E eu não podia sequer te tocar,
Temia que o meu amor fosse recusado.

E o tempo foi passando
Junto dele eu também passava.
E o meu sonho, 
que para mim era tão belo
Tornar- se-ia mais tarde 
num pesadelo
Pois com outro você se uniu!
Daí à frente comecei a morrer.
Como a um rio 
que perde suas águas
Eu te perdi e morri.

Que pena não ter sido 
uma morte física,
Em que eu sumisse.
Mas fiquei contemplando
Em meu castelo de dor 
e desilusão,
Tua felicidade, 
que devia ser comigo,
Nos braços de outro
Que duvido te amar
Uma milésima parte 
do quanto te amo!

Sim, Odalisca!
Você foi tudo que quis e não tive.
Tens alguém ao teu lado,
Que não te quer com o meu querer.
Sem você, sou e serei um barco
À deriva da vida.
Esperando que ao naufragar
Possa ver salvo 
na eternidade pelas tuas mãos!

Adeus, amor, sem ressentimentos!
Desejo-te muita paz e tranqüilidade!
Se um dia, 
ao passares pela estrada da vida
E te deparares com um mendigo,
Não vires o rosto e nem o desprezes.
Pois pode ser eu, que já morto,
Esteja apenas esperando
Pelo instante derradeiro de partir.
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Poesias do Erleu Fernandes.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

BRINQUEDINHO?

BRINQUEDINHO?

Querer tanto te amar
Foi o que eu
Sempre quis.
Não sei se
Por mim ou por ti
Deixamos
Que esse lindo amor
Viesse um dia existir.

Hoje,
Tu vives sozinha
Com teu coração
Amargurado.
E eu aqui sem você.
Vivo triste
E abandonado
Sem ter também
Um amor
Vivendo aqui
Do meu lado.

Foi em busca
Do nosso tempo
Que chegou
Antes do tempo
O que tu
E eu precisava.

Nos unimos a alguém
Que pensávamos amar
Sem nunca imaginar
Que um dia
Essa pessoa também
Nos iria abandonar.

E agora
Só nos resta
A esperança
Como daquela criança
Que tanto 
Um brinquedo queria
Que nunca
Foi-lhe dado.
Já que hoje.
Adulto e resignado
Choro como criança
Sem o meu “brinquedinho”
Presente

Aqui do meu lado.

.................................
Poesias do Erleu Fernandes.

domingo, 5 de junho de 2016

CADÊ A DEMOCRACIA?

        CADÊ A DEMOCRACIA
Erleu - (28/ 12/ 90)

Penso muito forte,
Só nas vidas
De lacunas perdidas,
Vazias.
Desprovidas
De qualquer motivação,
Que fomente
Em toda gente
Razão e força,
Para juntos,
Sairmos desta situação.

E o salário?
Muito baixo!
Mas se me rebaixo
Será bem menor.
Doloroso!
Indecoroso!
Muito pior que antes.
Se preciso for
Morreremos por amor
Em defender o direito
Do pobre trabalhador.

É possível,
Sem luta,
Sem força bruta,
Mudar o que está errado?
Cadê a democracia,
Que mais parece utopia?
Tudo o que foi prometido
Parece ainda escondido,
Indiferente,
Sem tom de verdade!
O que vemos é um povo
Ainda sem liberdade
Mesmo tendo elegido
Seu atual presidente.

E os cristãos?
E as orações?
E as penitências?
Nada vencerá a indiferença
Dos nossos governantes!
A nossa esperança é Deus
Para os dias do futuro!
De um povo feliz e consciente
Que lutou e conquistou

Um novo lugar ao sol
Sem tatear no escuro.

..................................
Blog: O Ponto do Poema.

sábado, 4 de junho de 2016

EU TE AMO MUITO.

EU TE AMO MUITO

Cadê teu tempo livre?
Em quê o ocupastes?
Para alguns não importa,
Importa muito para mim!
Sou alguém que te olha,
Que te admira, te acha boa,
Bonita e inteligente.

Sou alguém que acredita em você.
Eu te observo, te admiro,
Vejo tudo que fazes.
Você tem tempo para as novelas,
Tempo para ouvir músicas,
Você vai à praça.
Passeias de carro.
Toma sorvete com amigos.

E eu?
Você nunca tem tempo pra mim!
Você sequer se lembra de mim!
Eu que te amo tanto!
Como eu gostaria de ser teu.
De te ouvir dizer-me:

“Eu sou tua!”


Porque que você não fala comigo?
Porque que você não faz comigo
Tantas coisas que fazes com outras pessoas?
Você nunca fica sozinha comigo.
Há! Se você se despisse para mim!
Se me levasse contigo ao teu quarto
Fechasse a porta,
E se despisse para mim!

Você veria do que eu sou capaz!
Sou capaz, de pegar toda a sua roupa,
Esta roupa que veste este teu corpo
E destruí-la completamente.
Dar-te-ia outra roupagem
Que à primeira vista te escandalizaria.
Mas depois, tu haverias muito de gostar.
Pois eu tiraria de você
Tudo aquilo que me desagrada,
Que me aborrece,
Que não me deixa ser teu.

A roupa que eu te daria
Seria uma nova roupagem.
A veste do amor e da fé.
A veste do perdão e da paz.
Dar-te-ia uma maquiagem
Cheia de boas mensagens.
Um sorriso cheio de amor.
Colocaria em seus dedos
Os anéis da humildade e da doação.

Calçaria os teus pés
Com as sandálias do desapego.
Perfumaria os teus cabelos
Com o perfume do meu amor.
Depois de tudo isso,
Levar-te-ia até a minha casa.
E só assim terás o coração em brasa
Só de estar perto de mim.

Minha casa é em todo mundo.
Mas, há um lugar especial
Eu quero que tu vejas.
Alguns a chamam de templo
Outros a chamam de Igreja.
Eu sou Jesus!
Eu te amo muito!
Muito mais do que podes imaginar.

Deixa-te ser amada por mim!
Dar-te-ei o melhor de todos os presentes!
Pois eu mesmo serei o presente,
Se me aceitares como teu Salvador!
Eu sou Jesus e te amo tanto!
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(Dedico esta a vocês meus amigos, que ainda não se decidiram por Jesus)