COMO FOI BELO!

Nova
Ainda nova te conheci.
Do teu lado eu crescia
Nas minhas angústias,
Dores e sofrimentos.
Mas lá dentro
Bem lá dentro
Crescia também
Meus sentimentos.

Como foi belo!
Estonteantemente
Esplêndido,
Ver,
Aquela paixão
Crescendo!
Mas,
Como numa catástrofe,
Como num incêndio,
Que atráz de si
Deixa somente
Odores, fumaças
E cinzas.
Assim foi a forma
Com que algo
Tão bonito;
Sem brigas,
Sem discódias,
Sem atritos,
Simplesmente
Acabou.

Hoje
Nos vemos
Em lugares diferentes,
Sozinhos,
Amargando uma razão.
Que só o coração
Ainda vivo,
Pulsando,
Refletindo,
Definhando,
Reconhece...
Que tudo
O que não cultivamos
Como deveria ser.
Tende em acabar
Secar,
Morrer.

....................
Assim defino um rela-
cionamento mal vivido.

FACULDADE

Tudo é solidão!
Olho ao meu redor e nada vejo
Além dos verdes arbustos,
Nesta paisagem,
Que aos poucos,
Me fazem buscar mensagens
Nesta minha inteligência
Fraca e desprovida
Da boa cultura da vida;
Que em jovem ou meia idade,
Se consegue adquirir
Nos bancos da faculdade.

Nada encontrei.
Ou melhor,
Nem busquei.
Mesmo querendo não poderia.
Não havia quem pagasse!
Com amor me custeasse!
Na minha jovem idade.
Cultura que me levasse
Aos bancos da faculdade.

Mesmo assim eu sou feliz,
Não fazendo aquilo que quis!
Mas no mundo onde vivo
Pude conhecer,
O que muitos, só nos livros
Pôde econtrar sem viver.
No mundo encontrei a paz
Que mãos humans não fazem.
Também encontrei o amor
Que só os que pregam a paz.
Dele é possidor.

Enfim...
Pra que mais?
Se tantos que possuem tanto
Não dividem com os santos,
Os pobres favelados.
Que são deixados de lado,
Como bixos,
Desprezados!

................................
Com meus olhos marejados
de lágrimas compus esta
mensagem, depois de ver
o local, um ano depois,
onde foram construidos
as dezenas de barracos,
derrubados pelos
tratores de um prefeito,
em final de seu mandato.
Com isso perdeu a sua
reeleição. (Set. de 1983)

POBRE PLUMA

POBRE PLUMA QUE VAI
LENTAMENTE SOBRE O AR.
VEJO A LEVEZA QUE TENS
TÃO DESGARRADA E SÓ.

IMAGINO O TEU PASSADO
UNIDA ÀS TANTAS PENAS
TÃO BELAS DAQUELE PÁSSARO,
DAVAS TONS TÃO DESLUMBRANTES.

E AGORA?
NADA MAIS ÉS QUE UM JOGUETE
QUE O VENTO LEVA ONDE QUER.
TODA GARBOSDADE PASSADA
FICOU NO TEMPO DEIXADA.

COMO A VOCE POBRE PLUMA
FIQUEI SEM A MINHA AMADA
HOJE TÃO TRISTE E SOZINHO
SOFRO TAMBÉM, SEM CARINHO.

...............................................
Ha muita gente assim, como uma
pluma, que vaga, levada pelo vento,
sem saber se está indo ou se está voltando.

FALSA BONDADE

Eu quero apenas uma brexa
Somente um dia me basta
Pra mostrar a toda gente
O que o povo sofrido sente
Frente a tantos insensíveis
Com a dor de cada irmão.

Basta olhar para o chão
Tirar os olhos do céu
Rasgar o véu que esconde
A miséria do homem livre.
Com certeza hás de ver
A dor que o pobre sente.

Basta clarear sua mente
Pois Deus não está contente
Com nossa maneira de amar.
São tantos tão abastados
E o pobre deixado de lado
Sem comida e sem emprego.

Por isso sentimos medo
De tantos homens bondosos!
São no fundo mentirosos
Com aqueles que dão as mãos.
Por detráz de seus sorrisos
Querem ganhar o seu voto
Numa nova eleição.
........................................
É assim o retrato dos homens
políticos. São tantos! Cuidado!
São ratos que usam palitó como
disfarse de homens sérios.
**************************
Postado em: 26/08/2009.

ÉS MINHA

Se tu estais tão triste
Distante de mim.
Seu sorriso belo
Dos seus lábios
Se apagou.
Pois em mim o mesmo
Está acontecendo.
Vivo aqui sofrendo
Quendo te abraçar.

E eu que não vivo
Muito tempo sem te ver.
Creia, a minha vida
É sem sentido sem voce.
És minha...
És minha...
E nada, poderá
Separar-te
Um dia de mim.

Os teus olhos lindos
Hoje estão molhados
Este teu amado
Por voce chora também.
Não te esqueças nunca
Que eu te amo tanto
Que todo o meu pranto
É só por voce.

E eu que não vivo
Muito tempo sem te ver
Creia, a minha vida
É sem sentido sem voce.
És minha...
És minha...
E nada poderá
Separar-te
Um dia de mim......................................

Assim falam os apaixonados.
(Curitiba: 12/07/2009)
Postado por Erleu às 08:05 0 comentários

A PORTA

Adeus dou ao meu passado
Ontem mal programado!
Hoje tão confortante!
Que bom quando alguém se atreve
Tomar uma decisão!
Dar um basta na vaidade,
Viver nova realidade,
Libertar o coração!

Um coração já maduro,
Sem páz, oculto no escuro,
Mas aos poucos despertando
Pra vida nova que eu quis!
Todos os atos passados,
Ficam pra tráz sepultados.
Hoje, nova criatura
Liberta de tudo, é feliz!

Feliz por ter encontrado
Alguém que tão deprezado
Foi preso e condenado,
Sem crime algum ter feito.
Troquei minha vida passada
Pelas suas palavras pregadas.
Seu caminho, sua verdade, sua vida
Mostraram os meus defeitos.

Hoje o meu coração
Conheceu a conversão.
Quero esquecer o que fiz
Do minuto presente pra tráz.
Nada mais no mundo importa
Depois que cruzei a porta,
Que me leva a salvação.
***************************
Este é o testemunho da
minha nova vida que hoje eu
tenho em Jesus Cristo.
.............................................

A PRAIA

Ondas...
Vento...
Sol...
Corpos inertes na areia.
É a praia mareada,
Que sem saber de nada
Se doa à terapia
Daqueles que à ela buscam
À fim de curar seus males.

Crianças...
Risos...
Baldinhos...
Castelos feitos de areia.
São toalhas estendidas...
Reunião de muitas vidas
Usando as graças do céu,
Nos raios quentes do sol
Bronzeando todas as peles.

Guarda-sol...
Cadeiras...
Bolas...
Jogo de fresco-bol.
Corpos que exercitando
Nadando, correndo ou jogando.
Aos poucos vão percebendo
Que os males dantes sofridos
Ficam no mar sepultados.
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Pode ser uma ilusão, para
muitos, o banho de mar.
Mas, além de laser, é, com
certeza uma boa terapia.
***********************

FESTIVAL DE BANDAS

A cidade se enfeita
Pra receber tanta gente
Que vem mostrar sua arte
Através da melodia.
As bandas com seus acordes
Nos acorda do silêncio
Pra ouvirmos alegremente
A pura música da gente!

Ó que doce harmonia!
À muito que não se via
Tampouco não se ouvia
Algo tão aconchegante!
Na praça d'antes vazia
Se enchendo da melodia
Das bandas que tão garbosas
Chegaram melodiosas!

Que bela junção de acodes,
Nesta manhã triunfal!
As bandas juntas tocando
Nosso Hino Nacional.
Isso não é gratificante?
Até que chegou nosso dia!
De vermos que até entre bandas
Se fáz a democracia!

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Poesia escrita por mim, na Praça
Porto Rocha, no dia 08/07/1990
- 10:00hs, no Festival de Bandas.

A GRANDE FAMÍLIA DOS TIMES CARIOCAS

FLAMENGO -
É o PAI malandro, muito mal.
Vive batendo na esposa e nos filhos pra manter a ordem em casa. Todos o respeitam, e morrem de medo dele.

VASCO -
É a MULHER do malandro.
Apanha, apanha na frente dos filhos,
mas mesmo assim, o marido vem sempre em primeiro lugar.
Ela (ele) se contenta com a vice liderança.

FLUMINENSE -
É a FILHA adolescente - bem safada.
Se arruma toda, faz a maior divulgação,
se promove, toda colorida, coloca pó de arroz,
anel, cordão e brinco de ouro,
mas abre as pernas pra todo mundo,
e o seu maior prêmio é a experiência
adquirida na competição.

BOTAFOGO -
É o FILHO Bastardo.
Não ganha nada, nem no Natal.
Não ganha nada nem no dia das crianças.
Só na Páscoa é que o PAI dá um chocolate.
Está sempre apanhando, em casa ou na rua.
Morre de medo do Pai, às vezes o pai
nem bate ou bate bem pouquinho, mas ele já começa a chorar......
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Podemos definir esta família assim:*

HINO DO FLMENGO

Hino
Letra e música de Lamartine Babo
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.
Flamengo sempre eu hei de ser.
É meu maior prazer vê-lo brilhar,
Seja na terra, seja no mar...
Vencer, vencer, vencer...
Uma vez Flamengo,
Flamengo até morrer
Na regata
Ele me mata,
Me maltrata,
Me arrebata
Que emoção
No coração!
Consagrado
No gramado
Sempre amado
O mais cotado
Nos fla-flus
É o ai Jesus...
Eu teria um desgosto profundo
Se faltasse o Flamengo no mundo
Ele vibra!
Ele é fibra
Muita libra
Já pesou
Flamengo até morrer
Eu sou...
****************************
Hino do Clube de Regata Flamengo
Meu time do coração.