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Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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sábado, 31 de maio de 2014

POR QUÊ?


POR QUÊ?

Conseguimos tantas vezes destruir o que há de melhor dentro de nós?

Por quê?

Fazemos tudo o contrário do que deveríamos fazer?

Por quê?

Essa sucessão de erros?

Por quê?

Não deixamos fluir o amor?

Por quê?

Temos tanto medo de sermos apenas homens, de sermos nós mesmos na essência de DEUS?

Por quê?

Nos afastamos tanto da luz?

Por quê?

Nos deixamos enganar pelo ego, pelo orgulho, pela arrogância, pelo egoísmo?

Por quê?

Temos tanto medo da entrega total?

Por quê?

Fugimos da felicidade?

Por quê?

Não vivemos um dia de cada vez?
.............................


Ethel, 11 de agosto de 2011

sexta-feira, 30 de maio de 2014

O SENHOR, O INOMINÁVEL


O SENHOR
ELE É AQUELE QUE É

O INOMINÁVEL

Meu Deus e Senhor meu, 
em tuas mãos está o meu destino, a minha vida.
És a Presença Escondida.
Não estás.
Estás.
No silêncio de minha alma, a minha volta.
Teus raios de luz me cercam. Inundam o ambiente. Inundam-me.
Preenchem os espaços vazios. Penetram as trevas espessas.
A ti, nada é oculto.
Nada foge ao teu olhar, porque tudo vês, tudo sondas, tudo perscrutas.
É infindo o mar da tua misericórdia e do silêncio em ti.
Em ti, a paz infinita.
.............................

Ethel, 31 de agosto de 2011

quinta-feira, 29 de maio de 2014

AS DORES DAS MULHERES NO MUNDO


AS DORES DAS MULHERES DO MUNDO


Vejo as dores das mulheres do mundo
Mesmo as que riem, choram
São Claras, Marias, Naras, Sofias
São mães, avós, são tias, Das Dores
Muitas vezes choram sobre as flores.
Por mais fortes que sejam, choram
Mãe das mães, leva suas lágrimas no odre sagrado,
apresenta a teu Filho amado,
como os filhos de todas as mães do mundo,
filhos cujas drogas roubaram de suas mães,
filhos bandidos, marginais,
filhos assassinados, crimes brutais
filhos pequenos, jovens, especiais
Mulheres que choram as dores de um mundo sem amor,
Mulheres abandonadas que choram por seus
parceiros, mulheres mãe e pai,
Vejo as dores das mulheres do mundo
Saudade, apreensão, angústia, solidão,
Mães de crianças em hospitais
Mãe das mães, olhai 
e vede as dores das mulheres do mundo.
Mãe das mães, rogai.
............................

Ethel, 30 de junho de 2012

terça-feira, 27 de maio de 2014

HÁ FLORES NO CAMPO.

Apesar da tormenta
há flores no campo

HA FLORES NO CAMPO

Se o céu lacrimeja e lamenta
há flores no campo

Se o choro é incontido e a dor é tanta
há flores no campo

Se a paz é fugidia e se ausenta
há flores no campo

Se a vida não mais encanta
ainda assim,  haverá  flores no campo

Se acaso a morte vier, implacável ou lenta
certamente haverá flores no campo ...
Ou na lápide
 ....................
Poesia Para o Blog O Ponto do Poema.
                                         *  Úrsula Avner *

segunda-feira, 26 de maio de 2014

ODEIA-ME PAIXÃO

ODEIA-ME PAIXÃO


Um intenso proliferar de palavras cruas,
a violência do desnudar da doçura das sílabas.
O que era suave e agradável chama incendiou-se,
devorou-se numa ardente fogueira.
Quebrou-se o lapidado encanto,
rompeu-se em cacos, enchendo tudo de decepção.
Lembranças quase que sagradas, 
intocáveis fotografias, todas esquecidas e rasgadas.
Queda do ídolo, o desfazer amargo da fantasia,
do altar de deusa ao poço sem fundo.
Não mais os brancos pássaros do céu, 
mas apenas alvos de obstinado caçador desperto
descobrindo que com a mesma força com que ama,
também odeia; a mágoa envenena o coração.
Então a surpresa, percebendo 
que ataca o que tanto defendeu, 
vendo nisto falta de sentido.
Na frustrada dor da perda,
transbordar o copo de amargura,
vertendo doce vinho em acre vinagre.
Inspiração às avessas, 
e o coração não quer sair de dentro de si, 
não quer ficar vazio,
Resiste quase sem forças 
ao agressivo ataque do ódio viril, 
por fim desfalecendo, abatido.
E onde havia luzes, fizeram-se sombras,
as cores vivas tornaram-se pardas, 
perdeu-se o brilho.
E por não conseguir manter o sonho, 
por não mais poder alimentar a fantasia,
então a desilusão,o engano, a acusação sórdida, 
a pesada injúria,a perda fazendo-o sentir-se lesado.
Traído em suas promessas de felicidade,
a tristeza deteriora-se em amargura, 
e a ironia em sarcasmo.
Algo de demência: aquele que destruiu 
não quer carregar a culpa pela destruição,
Quer isentar-se, não quer compartilhar 
o estereótipo de algoz, deseja ser vítima.
Penaliza-se consigo,autoflagela-se com críticas,
transforma  belo quadro em tosco rascunho.
Mais do que enganado, engana-se, 
mutilando a verdade, 
alimentando a ilusão da mentira,
criando neurótico roteiro,
dirigindo desgraçada peça, 
vitimando-se de seu próprio ódio.
O suposto combate vitorioso trará em si 
uma alma de grande derrota,
cegueira das paixões.
Sucumbirá ao destempero do rancor,
tombará mortalmente ferido
pela agressiva vingança.
Incineradas as doces lembranças 
e os afetivos sentimentos, 
restaram  aniquiladas cinzas, 
ínfimas partículas 
que ainda com um impulso de sórdido
desprezo atirará ao vento.
Então, pensando-se curado caíra doente,  
fugindo da dor, 
terá ido de encontro a seu aguilhão.
Desesperando-se em insanidade 
ao perceber densas cicatrizes 
que não consegue apagar.
Imagina-se como o moribundo 
que rasteja pelo árido deserto sedento de sede.
Por fim, acalmando-se 
por não suportar 
sustentar a própria fúria,
guardando as lágrimas,
Mas ainda desviando-se 
de qualquer possibilidade de consolo, 
mantendo sólida virilidade.
Percebendo-se só, reconhecendo o vazio,
calando o grito de revolta
que ecoa dentro de si, Tentando aceitar 
por uma questão de sobrevivência, 
buscando restaurar as exauridas forças.
Sentindo-se anestesiado,
vendo um horizonte adormecido,
consolando-se por estar vivo.
...........................................
Gilberto Brandão Marcon

domingo, 25 de maio de 2014

ENCONTRO NA SOLIDÃO

ENCONTRO NA SOLIDÃO



Divago pelas invisíveis ondas
Do vento que enche as velas,
Da nau onde vão meus sonhos.
Inquieto está o coração no peito.
 
Talvez dia encontre águas calmas.
Quem sabe espelho de meus sorrisos,
Ou ainda alcova de minhas lágrimas.
Haverão de ser o colo que acalenta.
 
Ainda que escravo de palavras duras.
Entretanto, nunca tive o desejo de ferir,
Longe vai o desejo de magoar.
Pois que a delicadeza encanta a força.
 
Musa é a mulher que transcende a carne.
Esta é etérea como o encanto das flores.
E guarda em si águas puras.
Daí que minha sede aplaca-se nesta fonte..
 
Seu álibi feminino a torna segura.
E então comunga com a lua noturna.
Segue-me com a discreta emoção.
Sussurra-me palavras. Autodesvenda-se.
 
E minhas sombras ganham sua luz.
E o destino perder-se do caminho.
E o minúsculo instante faz-se todo.
E no silêncio ouço apenas sua voz.
 
Numa manhã que perdeu-se no tempo.
De um tempo que quis brincar de eternidade.
Mas que de tão efêmero duvidei de mim,
Para crer na promessa da luz do seu olhar.
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Gilberto Brandão Marcon
09/04/2009

sábado, 24 de maio de 2014

O BÊBADO

O BÊBADO



 
A noite perdeu-se das horas
e os ponteiros do relógio
feriram, como que espadas,
o vulnerável coração.
A madrugada surgiu ébria,
e nela ouviam-se versos angustiados.
Passo após passo,
o temor de tropeçar e cair,
ser motivo de riso,
enquanto sente a própria dor.
Um misticismo alcoólico,
a levitação dos sentidos embriagados.
O espírito quer fugir do corpo.
Cheio de si, num derradeiro esforço,
canta, violentando a escala musical.
A voz pastosa entope os ouvidos,
e até ele próprio reflete sobre o ridículo.
Não se faz suficiente a poesia,
nem mesmo a mais graciosa filosofia.
Tudo se liquifez,  
transformou-se em  fluidos biológicos,
detritos psíquicos.
E, então, vê-se um púlpito.
Talvez fosse um altar, sacerdote da noite,
distribuidor de bênçãos às sombras noturnas.
Já não existem faces específicas,
todos são apenas rostos imparciais.
O chão parece cada vez mais próximo.
O corpo diminuíra ou seria a distância?
Qual seria o botão a ser apertado?
Deveria ligar ou ser desligado?
Mas por que tantos por quês’?
Basta um vintém e vale toda a hipocrisia,
e então vestir-se a rigor, num sorriso estúpido,
e encher-se de gestos, de jóias falsas
e, ainda que patético, fingir erudição
e discursar aos tolos postes que aplaudem.
 
..................
Gilberto Brandão Marcon

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O SUPER HOMEM

O SUPER HOMEM

O Super Homem




O contexto social, a expectativa a se cumprir,
o papel masculino.
Protótipo com os acessórios da virilidade,
um objeto e suas características.
Além da humanidade, extra homem ,
super homem, hiper homem, mega bobo.
Pungente guerreiro espartano,
miliciana individualidade, servil obediência.
Cavaleiro medieval em sua armadura dourada,
ágil ginete e seu corcel branco.
O combatente cheio de despojado heroísmo,
príncipe encantado no seu belo cavalo.
Muralha de pedra, poderoso escudo de ferro,
no peito batendo um frágil coração de carne.
Olhos de águia, o olhar do imenso predador felino,
os aguçados olhos do caçador;
Mas também olhos
que ganham doçura infantil,
ar de meninice, no encontro com o afeto feminino.
O corpo forte, os músculos bem formados,
a força e a destreza,
o desenho com linhas rudes,
Mas ali dentro habita um espírito
e este sensibiliza as emoções,
lapida pensamentos.
Nem o cavalo indomável,
nem um serviçal burro de carga,
antes de tudo um homem.
Nem a força infinita, nem a fraqueza total,
mas uma essência enérgica e competitiva.
Longe de serem todos iguais,
existem os de natureza de fogo,
de água, de terra e de ar.
Mais decididos, mais emotivos,
mais práticos ou mais sensíveis.
Todos homens.
Imponente castelo ou tosca fortaleza,
lá dentro podem guardar jardins ou pomares.
Sagrados conventos ou sisudos mosteiros,
podem guardar proteção e segurança.
Solo duro e por vezes árido,
podem trazer a oculta
fertilidade dos veios subterrâneos.
Estúpidos nas suas cruéis e brutais batalhas,
sensatos na união que os leva a construir.
Violentos quando enceguecidos pelos instintos,
dóceis quando ganham a visão das virtudes.
Velhos guerreiros; dia haverá em
que banalizarão os louros das glórias,
reconhecerão sua efemeridade.
Deverão ser pacíficos e não passivos,
terão aprendido a
ser sensíveis e não femininos.
Continuarão a ter a dignidade do carvalho
que tomba mesmo ante
a tempestade de contrariedades.
Mas verão a virtude e graça da palmeira
que curva-se para sobreviver
às intempéries do mau tempo.
Equilibrarão inflexibilidade com flexibilidade,
substituirão a violência da punição
por justiça educativa.
Serão alimentados por suas mulheres,
aprenderão com elas, ensinarão a elas.
Pois que entre homem e mulher, não é competição,
antes de tudo é complemento.
Felizes daqueles que trocam a árida exigência
pela compreensão e boa vontade.
Sabendo que parte da verdade
de cada um reside no outro.
.....................
Poesia Para o Blog O Ponto do Poema.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A VIDA DE UM LAVRADOR

A VIDA DE UM LAVRADOR

A VIDA DE UM LAVRADOR
Despertava o sol e a passarada,
A lua se escondia preguiçosamente.
No chão a relva molhada
Seus pendões vergavam com o peso das sementes

Nas choupanas a fumaça do fogão de lenha
Sinalizava que a vida daquela boa gente continuava,
E com dias melhores aquela boa gente sonha
Cheios de esperanças, havia sempre alguém que cantava.

Trabalho duro, sol a queimar e o barulho da enxada,
Enquanto uns cavam outros lançam as sementes
Ninguém se queixa e de quando em vez ouve-se uma gargalhada
O sol quando se esconde no poente é o fim da labuta daquela gente.

E assim é a vida de um lavrador no seu dia a dia
Que depende do sol, da chuva no momento certo.
Correndo tudo bem, muita fartura e alegria,
E muita felicidade embaixo de um humilde teto.

Bendito seja o divino, bendito seja louvado,
Bendita seja a Virgem e Jesus crucificado
Deus vos salve casa Santa onde Deus fez morada
Pouco com Deus é muito! E o muito sem Deus é nada!

Assim dizem em agradecimento pelo que receberam
Cheios de fé e confiantes que também são filhos do Criador
De joelhos no chão de terra batida eles o reverenciaram.
Com humildade, respeito, esperando sempre, merecerem Dele seu amor.
 

terça-feira, 20 de maio de 2014

MEIO AMOR 1/2

*** MEIO/AMOR (1/2) ***

                 
 
Hoje você quer voltar, você queria apenas amizade.
amor  que lhe ofertei você não quis tudo acabou.
O amor não se guarda doa-se, o seu tempo passou.
Cansei de te esperar, foi atrás  da minha felicidade.

Fiz de tudo pra você, te amei você  não me trouxe paz.
Lutei, confesso que chorei por esse amor ultrapassado
Vejo todo o seu esforço querendo retornar ao passado
Declaro que já não tenho mais aquela afeição de rapaz

Você foi à luz dos meus férteis, fartos reversos e versos.
Pra você compus muitas das minhas melhores poesias
Mas tudo acabou com muito desamor e nenhuma magia

Meus versos perderam o sentido, não são mais tersos.
Não quero saber a razão, seu amor não tem garantias
Não existe meio/amor, agora basta é o fim da fantasia.
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José Aprígio da Silva
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Poema para o Blog: O Ponto do Poema.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O IMPÉRIO DAS HORAS

O Império das Horas

O Império das Horas
                                                

Marcha! Um, dois...um dois...
Pés pisoteando 
com fúria o chão do caminho.
Olha o tempo! ... Olha o tempo!
Acelerado! Acelerado! Marche!
Corre! Corra! Corram!
Os corações parecem dobrarem-se em caimbras,
Os músculos descoordenam-se em movimentos epilépticos,
A suprema obrigação. A ordem a ser cumprida.
Não pense. Não se questione.
Respostas e verdades podem ser heresias.
Tome cuidado com as palavras ditas,
Podem ser a sua confissão de culpa.
Mãos de aço podem adornar-lhe a garganta.
Vamos! Andem! Vamos, molengas!
Estão todos atrasados. São todos uns perdedores.
Temos que vencer, mas estamos atrasados.
Temos que chegar no horário, mas somos perdedores.
Aqueçam os músculos, esfriem a alma.
Sonhos são inúteis, sejam práticos,
Sejam heroicamente tolos,
Finjam-se de ingênuos como estratégia de esperteza.
Transformem em dinheiro a sua criatividade.
Enredem-se no novelo de comprar e vender.
Todo o saber por uns míseros trocados.
Entretanto, por um instante, parem!
Segurem estes malditos segundos.
Esmurrem essa boca que não para de emitir ordens.
Depois, caia de joelhos e peça clemência.
Com lágrimas nos olhos, engula alimentos e líquidos.
Fique muito feliz por tê-los, pois a miséria é terrível.
Teme a falta de recursos, não reclame do desprezo,
Agradeça a tudo, agradeça a todos.
Se não quiser agradecer, ao menos finja.
Premie com sua hipocrisia o orgulho alheio,
Para depois receber em troca toda merecida indiferença.
Não se esqueça de bater continência às estátuas das praças.
Plante um sorriso imbecil na sua face, seja aceitável.
Seja tolerável, tente agradar, não julgue a nada.
Esqueça as suas inquietantes dúvidas
E por fim, nada de lágrimas,
Escancare os dentes e sorria.
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Gilberto Brandão Marcon

domingo, 18 de maio de 2014

EU DORMI NO CARRO

EU DORMI NO CARRO.
             (Paródia)

SAÍ NA MADRUGADA COM O MEU CARRO
E FUI SEM DESTINO PELAS RUAS
O SONO ME CHEGOU E NÃO RESISTI E FUI DORMIR
LÁ  NO BANCO TRAZEIRO EU ME DEITEI.

E COMECEI SONHAR TÃO DERREPENTE
QUE UMA MULHER GOSTOSA ME ABRAÇAVA
E NA HORA “H”  FOI ENTÃO QUE EU BROCHEI
E TODO MIJADÃO EU ACORDEI.

SEU GUARDA EU NÃO SOU ANDARILHO ESTOU TODO MIJADO / EU SONHEI NO CARRO / TRANSANDO COM ELA.
SEU GUARDA ME FAÇA O FAVOR / ME COMPRE UMA CALÇA / EU TE COMPREENDO.  / MAS NÃO ME DEIXE / FICAR FEDENDO.
.................................
Paródia em cima da música “DOMI NA PRAÇA”.

AUTOR: Erleu Fernandes da Cruz
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sábado, 17 de maio de 2014

COMO VOCÊ TA CABELUDA!


COMO VOCÊ ESTÁ CABELUDA!

Eu estudava na escola de meu bairro / Com uma menina que eu gostava de brincar / O seu cabelo era todo enrolado / E ela nunca o queria pentear.
Eu mudei e ela ficou no seu bairro / Eu nunca pude com ela comunicar / Só depois que muito tempo se passou / Novamente  a gente foi se encontrar.

Ela ficou uma moça bem bonita  / Com um cabelo de dá gosto de se ver. / Primeira coisa que eu perguntei a ela / Porque deixou  o seu cabelo assim crescer?
Acho legal um cabelo bem cuidado /  Mas o dela está batendo na cintura / Eu perguntei se ela nunca quis cortar  / Ela então me respondeu / Do meu cabelo eu mesma sei cuidar.

AI, AI, AI, COMO VOCÊ TÁ CABELUDA ( 4 X)

Me ofereci para levá-la num salão / Um Novo corte ofereci para pagar / Bateu pé firme e me falou para valer / Meu cabelo vai crescer
até o dia que eu morrer.
Olhei pra ela com um olhar de amigo / Nem assim o seu sorrido apareceu / Nem uma palavra ela ficou sempre muda /  Me mostrando quê ela quer / ser uma moça cabeluda.

AI, AI, AI, COMO VOCÊ TÁ CABELUDA  ( 4 X )
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(Paródia em cima da letra da música “Minha vizinha está me ajudando” da dupla  sertaneja: Gino e Geno.

Autor: Erleu Fernandes da Cruz
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sexta-feira, 16 de maio de 2014

MANIA DE VOCÊ


MANIA DE VOCÊ.

Autora: Sônia Maria Grillo


Eu a escolhi, não pela sua pele, cheiro ou sabor,
nem mesmo pelo seu cabelo esvoaçante,
mas pela pupila do seu olhar arrebatador
de uma tonalidade indefinível e inquietante

a mim não interessava se você era do bem ou do mal
lúcido, irreverente, surreal ou insano
naquele momento, o que me importava afinal
era seu olhar, misterioso e profano

seus olhos fizeram-me sentir imediatamente,
a vontade de ser seu, santo ou pecador,
com lucidez ou insensatamente,
mas que fosse com paixão avassaladora.

Quis você de qualquer maneira,
pelo direito, pelo avesso e até ao inverso
de forma intensa e verdadeira
sendo poema ou rima em meus versos.

Continuo querendo você assim,
de alma exposta, metade criança, metade seriedade,
e até mesmo com o que há de pior em mim,
desde que seja a expressão da minha verdade

não mais me pergunte por que eu quis você,
nem para mim, eu consigo explicar,
talvez seja exatamente esse o porquê,
desse meu jeito diferente de a você, amar

amo em você, o tudo e o nada,
o fato de ser o que é e o medo de se entregar e sentir
da sua alegria contida e meio tresloucada,
e até da tristeza que às vezes a impede de sorrir

mas eu a quero assim mesmo,
sem riso previsível ou pranto já esperado,
cheio de lembranças jogadas a esmo
e sua insistência em falar sempre do passado



o importante é o sonho realizado
e o meu jeito de querer você a cada dia,
sonho que será cada vez mais sonhado,
até você aceitar essa minha mania!

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Direcionamento:  Blog Ponto do Poema

quinta-feira, 15 de maio de 2014

AINDA HÁ TEMPO?

Jesus amado
Ainda há tempo pra mim?
Pois assim, do jeito que vejo a vida
Sinto, que preciso dar uma mexida
Pois da forma que eu me encontro
Sinto as trevas me inundarem!
Sopra Jesus!
Sopra em mim teu santo Espírito
Tira de mim o falso homem
Que a cada dia me consome
Pelas tantas ofertas supérfluas
Que as pessoas no mundo oferecem!
Varra de dentro de mim , Jesus
O lixo da avareza, da inveja,
Da luxúria e da hipocrisia
Que a cada dia me enriquecem
De desamor, ódio, gula, ira e
Cobiças, me levando a pelejas!
Toma-me Jesus pela mão.
Introduza em mim teu Espírito.
Pois o vazio que sinto é desumano.
Eu bem sei que a ti não engano
Por mais belas que sejam as minhas palavras
Sei que me amas por meu interior!
Levanta-me Jesus, eu te imploro!
Eira-me deste sono, desta letargia.
Pois minha alma desfalece em cada dia.
Eu preciso renascer, reviver e te servir.
E não viver por a í sem alegria, sem sorrir.
Preciso que me dês um novo ânimo, acordar!
Reaviva-me das cinzas para a vida.
Resgata-me deste meu túmulo branco

Não quero, na igreja, ser mais um no banco.
Mas quero falar, pregar, testemunhar, te levar
Àqueles que ainda não te conhecem.
Me alegrar só de ver que te aceitaram!
Enfim, Jesus amado!
Toma- me pela mão e vamos caminhar
A este lindo e notável lugar
Que fostes nos preparar no céu
Onde anjos e almas hão de viver lado a lado
Felizes eternamente, sem lágrimas e sofrimentos!
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