O que acharam do meu blogs?

Aos meus amigos

Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

PAI

A agonia atual do filho

Pai, quanta agonia e sofrimento...
Minha alma dói aqui dentro,
Meu peito parece que vai explodir...
Quanto tempo já não sei
O que é alegria, o que é sorrir...

Somente chôro, pranto e desilusão,
Solidão, tristeza e depressão...
Minha alma se consome,
E meus pensamentos?
Já não os aguento mais!
Não convivo bem comigo mesmo
Já nem sei quem sou.
De um lado e de outro,
só tormentos.
Por dentro, desespero.
Perco a razão.
Parece que desfaleço...

Onde que estão todos?
Onde se meteram?
Cadê os amigos, as amantes?
Onde estão os palhaços?
Cadê o circo, as rizadas triunfantes
Das festas, das músicas, das luzes,
O que se fez?
Como que tudo acabou?
Onde que foi toda pompa, toda altivêz?
Cadê aqueles abraços, os apertos de mão...
Quantos que aqui vieram
Que aqui comeram, aqui se divertiram...
Todos falsos...passageiros...
Aqui nunca estiveram!
Que ingratidão... que frustração
Ah, solidão!!!

De tudo aquilo, apenas novos amigos...
Mesmo estes reclamam de repartir seu pão...
Pao? Mas, que pão?
Neste trabalho vil, ao que me resta eu me apego.
Porcos!! Porcos sim! Porcos! Não nego!
Pra quem tinha tudo,
Hoje estou mudo, estou mudado...
De príncipe, de filho de senhor...
Sou apenas um coitado.. mais um...

A lembrança da casa do Pai.

Ah, pobre decisão!
Eu só queria ver a vida,
Sentir mais, divertir sem parar.
Quanta coisa deixei para tráz,
Em troca de migalhas sem razão.
Seu lugar (aponta) um dia foi meu...
Sua casa um dia foi a minha...
Lugar onde eu podia errar sem ser desprezado,
Falhar e ser perdoado,
Gritar e ser ouvido.
Esconder e ser achado.
Na casa do pai tudo tinha mais sentido.
E mesmo quando não via tanto sentido,
Me sentia cercado, amado, protegido.

Ah, Pai, quantas lembranças!
Eu gostava de correr com as suas sandálias
Vestir as suas camisas,
As mangas maiores que os meus braços,
Cair, depois de algumas estrepolias (ou somente fingir...)
Para ser tomado em seu abraço...
Correr, esperando ser perseguido,
Pular de um lugar alto para ser amparado...
E o senhor sempre amparava...
Gostava de ouvir suas estórias sentado em seu colo.
Chorar, chorar bem alto, e vê-lo correndo me consolar.
Brincar, andar em suas costas,
Ou somente contigo passear.
Aquilo, sim, é que era lugar...

Quantas vezes, pai, no meio de assuntos importantes
O senhor parou, para simplesmente me ouvir,
Ou concertar um brinquedo
Que, teimoso, conseguia novamente destruir...
Ou então, quando já maior, sentado, o senhor me esperava,
E já tarde da noite, mesmo cançado,
Com toda atenção, ouvia as minhas "façanhas",
E ria, como se embriagado!!!

Seu peito, grande e macio,
Pronto a apoiar minha cabeça.
Seus braços, me envolvendo num forte abraço,
Do qual, eu sempre gostava de fugir,
Somente pra ser pego novamente...
Seus olhos, orgulhosos e amorosos,
fitando os meus
Assim calados, eu e voce.
Quanto amor via neles, quanta disposição,
Quando sacrifício, força, orientação...
Decepção nunca vi neles...

Todos eram especiais para o senhor.
O estranho, o menor, o diferente...
Não havia, não há limites para o seu amor...
Todos tem espaço, são abraçados pelo seu calor.
Os servos, vivem como reis em sua casa!
Crianças, se aninham debaixo de suas asas,
Todos tem seu lugar...E eu decidi abandonar o meu...
Lugar que era meu...

Será que ainda pode ser?
Será que o senhor pode ainda me receber?
Sempre fostes tão paciente e misericordioso,
Sempre com vóz mansa, não importava quão tolo
Tívesemos nós sido...
Ou mesmo qualquer outro pra ser perdoado,
Com seus braços abertos sempre te vi.
As vezes eu pensava, que o senhor era tão bom
Que todos abusavam de ti...
Queria eu... agora pai... voltar para os seus braços
Megulhar em teus abraços,
Recostar novamente a minha cabeça...

Quanto me lembro do seu amor, pai, de sua paciência...
Talvez... quem sabe... o senhor me recebe de volta...
Não... meu erro foi grande demais...
Será que pode haver amor e perdão tão grande assim?
Não... impossível. Teria que ser algo sem fim!
Mas... quem sabe? Pode ser...
É... pode ser que o senhor me receba pra trabalhar...
Um servo? Isso! Um servo!
Até eles tem lugar em sua casa!
São tão melhores tratados
Do que o melhor que aqui nunca vou ter.
Filho... sei que nuncaTamanho da fonte mais serei.

Retorno à casa do pai

Como foi distante o lugar que fui
Parece interminável o caminho de volta...
Quanta gente nesta estrada, perdida, angustiada...
Gente como eu, querendo ser achada.
Huh! Tudo isso me parece um sonho...
Mas parece que te vejo...
Lá longe, uma figura pequena, correndo...
Parece quando brincava comigo....
Quem deve ser?
Que velho louco é esse, correndo, agitando os braços
Pulando sem parar?
Todos se riem dele, veja só.
Louco de dar dó.

Mas parece contigo, pai.
O mesmo jeito de andar, talvez.
Mas ainda forte, seguro...
E essa vóz chamando por mim...
Dizendo: Meu filho! Meu filho!
Voltastes para mim!
Essa expressão, esse olhar...
De novo, não vejo decepção,
Somente olhos que brilham de tanto amar!!!

Mas, pra que estas vestes, pai? E esse anel?
Pra que essa festa, pai?
Não! Eu não mereço!
Estivetes todo esse tempo a me esperar?
A mim, um desertor? A mim, um pecador?
A mim, um errado, um pobre, um pobre coitado?
E agora. Ao retornar, tanta alegria e louvor?
Banquete, convidados, família, vinho, porque?
Tudo porque, esse seu filho estava perdido
E foi achado? Estava morto e reviveu?
E agora...está de volta ao seu lugar.

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Monólogo recitado por mim no Dia dos Pai de 2008
Em Guaratuba-PR.

PAI

A agonia atual do filho

Pai, quanta agonia e sofrimento...
Minha alma dói aqui dentro,
Meu peito parece que vai explodir...
Quanto tempo já não sei
O que é alegria, o que é sorrir...

Somente chôro, pranto e desilusão,
Solidão, tristeza e depressão...
Minha alma se consome,
E meus pensamentos?
Já não os aguento mais!
Não convivo bem comigo mesmo
Já nem sei quem sou.
De um lado e de outro, só tormentos.
Por dentro, desespero.
Perco a razão.
Parece que desfaleço...

Onde que estão todos?
Onde se meteram? Cadê os amigos, as amantes?
Onde4 estão os palahaços?
Cadê o circo, as rizadas triunfantes?
Das festas, das músicas, das luzes,
O que se fez?
Como que tudo acabou?
Onde que foi toda pompa, toda altivêz?
Cadê aqueles abraços, os apertos de mão...
Quantos que aqui vieram,
Que aqui comeram, aqui se divertiram...
Todos falsos...passageiros...
Aqui nunca estiveram!
Que ingratidão... que frustação
Ah, solidão!!!

De tudo aquilo, apenas novos amigos...
Mesmo estes reclamam de repartir seu pão...
Pao? Mas, que pão?
Neste trabalho vil, ao que meresta eu me apego.
Porco?? Porcos sim! Porcos, não nego.
Pra quem tinha tudo,
Hoje estou mudo, estou mudado...
De príncipe, de filho, de senhor...
Sou apenas um coitado.. mais um...

A lembrança da casa do Pai.

Ah, pobre decisão!
Eu só queria ver a vida,
Sentir mais, divertir sem parar.
Quanta coisa deixei para tráz,
Em troca de migalhas sem razão.
Seu lugar (aponta) um dia foi meu...
Sua casa um dia foi a minha...
Lugar onde eu podia errar sem ser desprezado,
Falhar e ser perdoado,
Gritar e ser ouvido
Esconder e ser achado.
Na casa do pai tudo tinha mais sentido.
E mesmo quando não via tanto sentido,
Me senti cercado, amado, protegido.

Ah, Pai, quantas lembranças!
Eu gostava de correr com as suas sandálias
Vetir as suas camisas
As mangas maiores que os meus braços,
Cair, depois de algumas estrepolias (ou somente fingir...)
Para ser tomado em seu abraço...
Correr, esperando ser perseguido,
Pular de um lugar alto ára ser amparado...
E o senhor sempre amparava...
Gostava de ouvir suas estórias sentado em seu colo.
Chorar, chrar bem alto, e vê-lo correndo a me consolar.
Brincar, andar em suas costas,
Ou somente contigo passear
Aquilo, sim, é que era lugar...

Quantas vezes, Pai, no meio de assuntos importantes
O senhor parou, para simplesmente me ouvir,
Ou concertar um brinquedo
Que, teimoso, consegui novamente destruir...
Ou então, quando já maior, sentado, o senhor me esperava,
E já tarde da noite, mesmo cançado,
Com toda atenção, ouvia as minhas "façanhas",
E ria, como se embriagado!!!

Seu peito, grande e macio, pronto a apoiar minha cabeça
Seus braços, me envolvendo num forte abraço,
Do qual, eu sempre gostava de fugir,
Somente pra ser pego novamente...
Seus olhos, orgulhosos e amorosos, fitando os meus
Assim calados, eu e voce.
Quanto amor via neles, quanta disposição,
Quando sacrifício, força, orientação...
Decepção nunca vi neles...

Todos eram especiais para o senhor.
O estranho, o menor, o diferente...
Não havia, não há limites para o seu amor...
Todos tem espaço, são abraçados pelo seu calor.
Os servos, vivem como reis em sua casa!
Crianças, se aninham debaixo de suas asas,
Todos tem seu lugar...
E eu decidi abandonar o meu... lugar que era meu...

Será que ainda pode ser?
Será que o senhor pode ainda me receber?
Sempre fostes tão paciente e misericordioso,
Sempre com vóz mansa, não importava quão tolo
Tívesemos nós sido...
Ou mesmo qualquer outro pra ser perdoado,
Com seus braços abertos sempre te vi.
As vezes eu pensava, que o senhor era tão bom
Que todos abusavam de ti...
Queria eu... agora pai... voltar para os seus braços
Megulhar em teus abraços,
Recostar novamente a minha cabeça...

Quanto me lembro do seu amor, pai, de sua paciência...
Talvez... quem sabe... o senhor me recebe de volta...
Não... meu erro foi grande demais...
Será que pode haver amor e perdão tão grande assim?
Não... impossível. Teria que ser algo sem fim!
Mas... quem sabe? Pode ser...
É... pode ser que o senhor me receba pra trabalhar...
Um servo? Isso! Um servo!
Até eles tem lugar em sua casa!
São tão melhores tratados
Do que o melhor que aqui nunca vou ter.
Filho... sei que nunca mais serei.

Retorno à casa do pai

Como foi distante o lugar que fui
Parece interminável o caminho de volta...
Quanta gente nesta estrada, perdida, angustiada...
Gente como eu, querendo ser achada.

Huh! Tudo isso me parece um sonho...
Mas parece que te vejo...
Lá longe, uma figura pequena, correndo...
Parece quando brincava comigo....
Quem deve ser?
Que velho louco é esse, correndo, agitando os braços
Pulando sem parar?
Todos se riem dele, veja só.
Louco de dar dó.

Mas parece contigo, pai.
O mesmo jeito de andar, talvez.
Mas ainda forte, eguro...
E essa vóz chamando por mim...
Dizendo: Meu filho! Meu filho!
Voltastes para mim!
Essa expressão, esse olhar...
De novo, não vejo decepção,
Somente olhos que brilham de tanto amar!!!

Mas, pra que estas vestes, pai? E esse anel?
Pra que essa festa, pai? Não! Eu não mereço!
Estivetes todo esse tempo a me esperar?
A mim, um desertor? A mim, um pecador?
A mim, um errado, um pobre, um pobre coitado?
E agora. Ao retornar, tanta alegria e louvor?
Banquete, convidados, família, vinho, porque?
Tudo porque, esse seu filho estava perdido
E foi achado. estava morto e reviveu.
Agora...está de volta ao seu lugar...

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Monólogo que fiz no dia dos pais em 2008 - Guaratuba-PR.