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Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

FELIZ VELHO ANO NOVO.


FELIZ VELHO ANO NOVO.

Cesar Carvalho


Dessa multidão fazemos parte

Desse mundão nos fortalecemos
Em vida a ousadia de um descarte
Dissolve-se em que sobrevivemos

Dia a dia a correria de um trajeto
Simbólico rumo de posse mensageiro
Tráfego em passos curvos em projeto
Direcionada ao destino verdadeiro

Bons modos nos atraem em aliança
Carregado a um pé de fortaleza
A cada segundo nosso tempo avança
Passa-se o ano sem muitas surpresas

Doze meses sempre com mesmo nome
Em seqüência crescente se desfazendo
Em carne e osso o tempo nos consome
Do primeiro minuto vamos envelhecendo

Só muda o nosso viver experiente
Aprendemos com as pancadas exibidas
Exercitando no pensar de sua mente
Em cefálica se crescem destemidas

Inexplicável se de você não lembrasse
Abriria a porta do regresso humano
De todo coração em magia de grande passe
Desejo a você amigo feliz Ano Novo!

domingo, 29 de dezembro de 2019

MEU RETRATO RETRATADO - (Poesia)

MEU RETRADO RETRATADO!!!


Hoje eu me rendo...
De frente ao espelho...
Vejo-me perdida em terra estrangeira...
Vivendo assim clandestina...
De mim mesma...


Meu retrato
Retrata o que sou...
Mas quem entenderá minha bandeira...
Fui atacada invadida em meu portal...
Fugi de quem me atacou...
Hoje clandestina estou...


Mas ainda ouço o mesmo tambor...
É uma voz que grita...
Volte... Volte...


Hoje decidi ser o dia...
Que aqui vou me revelar...
E sair de minha clandestinidade...
O atacante já foi descoberto...
Mas por segurança voltei a ser eu...
E também a clandestina...


De frente ao espelho...
Ele me diz almas idênticas...
Retratos iguais Clone de anjos e amor...
Continuo sendo sempre eu mesma...
E hoje só quero da clandestinidade sair...


SERO SER EU: VANIA STAGGEMEIER ** 
MULHER MISTERIOSA

sábado, 28 de dezembro de 2019

ANJOS CUIDAM DE MIM. - (Domingo 29/12/21019)

ANJOS CUIDAM DE MIM


Sinto um silêncio profundo,
Minha minha alma diz: 
alguma coisa está no ar
Olho para o infinito do mundo,
Noto anjos a me espreitar!
São anjos calados
Anjos aos milhares
Anjos estrelados
Nos meus calcanhares!
Num instante, ao soprar da brisa
Ouço uma voz cantante
Que vem e me avisa
Ser de um anjo falante!
Batem em meus ouvidos
Por essa voz macia
Sons que se transformam
Em maviosa melodia!
Canção que vem do alto
Do céu , do infinito
Suavemente entra em minh'alma
A sossegar meu coração aflito.
Anjos, anjos, anjos
Agora cantam em coral
Belos! Belos arranjos
Tiram do meu peito o mal!
Essa melodiosa canção
Avisa-me com prudência
Psiu! Abra seu coração
Para uma nova querência!
Anjos, santos amigos
Anjos, lindos, singelos
Anjos que falam comigo
De sentimentos tão belos!
Dormirei feliz nesta noite
Abandonando a tristeza
Da dor não sofrerei mais açoites
Os anjos me trouxeram a beleza
Beleza de um sentimento puro
Romântico como só eu sei ser,
Anjos  tiraram-me  do escuro
Me ensinaram a viver!

Obrigado legião sublime
De meninos alados
Que me escolheram nesta noite
Como um de seus aliados...
Boa noite!
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marcos cesar santos de vasconcelos

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

O SOPRO DE GABRIEL. (Poesia).

O SOPRO DE GABRIEL.

TOCA A ESTRONDOSA CORNETA E ECOA
O SOM QUE PROVEM DO CORAÇÃO DIVINO
SOA FORTE COMO O BARULHO DE UM SINO
EIS O POMBO CORREIO QUE ALI VOA.

A SAGRADA LÂMINA DE MIGUEL PROTEGEU
A MENSAGEM MAIS IMPORTANTE JÁ DITA
PARA UMA MULHER BONDOSA E AFLITA
QUE POSSUIA O VENTRE QUE DEUS ESCOLHEU

EIS O PURO DOS MAIS PUROS LARES PARA O FILHO
DO SENHOR QUE HABITOU NO LEITO DE UMA MÃE-MULHER
O SENHOR DOS HUMANOS QUE MOROU ENTÃO SE QUER
NUM PROFANO E BLASFEMO MUNDO DE EXÍLIO.

A VIRGEM MÃE, QUE SOBREVIVEU AO NASCIMENTO
DO MENINO MAIS ABENÇOADO NA ANTIGA ÉPOCA
GUARDAVA EM SUA MEMÓRIA O SOPRO QUE VEIO DA BOCA
DE UM MENSAGEIRO QUE TROUXERA TAL ANUNCIAMENTO.

E A MULHER LEMBRAVA DO QUE VIRA, ENTÃO
QUE DESCERA ATRAVÉS DAS NUVENS O ARCANJO GABRIEL,
E OUVINDO O FARFALHAR DAS ASAS QUE VINHAM DO CÉU
A MULHER AJOELHOU-SE DIANTE DE SUA APARIÇÃO.

ESTAVA ALI, A PALAVRA OCULTA E QUE NO ENTANTO
FALAVA O NECESSÁRIO E O SUFICENTE COM A PRÓPRIA PRESENÇA
E DOS DONS QUE DEUS DEU AOS HUMANOS, ERA A CRENÇA
QUE MARIA TINHA NO PODER DAQUELE ANJO POR TAMANHO ENCANTO.

ERA O VENTO DO PARAÍSO QUE LHE ASSOPRAVA
NO INSTANTE EM QUE DEUS LHE CONCEDEU
O ESPÍRITO E O CORPO QUE NUNCA MORREU
PELAS MÃOS DO POVO QUE JESUS TANTO AMAVA.
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SONHANDO VERSOS. (Poesia)

SONHANDO VERSOS

“Versos em sonhos,
versos...
Observo anjos
em arranjos celestiais

melodias suaves
o embalo das frases,
estrofes, rimas...
Poesias soltas em papéis de pipas

Repousa adormecida,
a poetisa...                               
A cena me surpreendia,

Confesso...
Pois, sonhava  versos
Enquanto dormia...”(Rose Felliciano)

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

RIOS DE ÁGUAS VIVAS.

" RIOS DE ÁGUAS VIVAS"


Ainda há um fio aquoso e tênue de esperança
Gotejando em mim a água da bem-aventurança
Anjos dançam ao meu redor
Querem me ensinar o que é o amor
Não falo de pele, de sentimento carnal
Falo de rios de águas vivas
Que fluem da fonte límpida de puro cristal
Sentimento espiritual
Não me refiro, pois, ao amor entre iguais
Ou entre um homem e uma mulher
Falo da pétala aromática do bem-me-quer
Da flor que não murcha jamais
Que o mal-me-quer invejou
E não quer mais
                                 Úrsula A. Vairo Maia 

ENTÃO, É NATAL.

ENTÃO É NATAL.
Enfeite a árvore de sua vida com guirlandas de gratidão!
Coloque no coração laços de cetim rosa, amarelo, azul, carmim.
Decore seu olhar com luzes brilhantes estendendo as cores em seu semblante.
Em sua lista de presentes, em cada caixinha embrulhe um pedacinho de amor, carinho, ternura, reconciliação, perdão!
Tem presente de montão no estoque do nosso coração e não custa um tostão!
A hora é agora! Enfeite seu interior! Sejas diferente! Sejas reluzente!

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

VOTO DE NATAL.

VOTO DE NATAL.
Acenda-se de novo o Presépio no Mundo!
Acenda-se Jesus nos olhos dos meninos!
Como quem na corrida entrega o testemunho,
passo agora o Natal para as mãos dos meus filhos.

E a corrida que siga, o facho não se apague!
Eu aperto no peito uma rosa de cinza.
Dai-me o brando calor da vossa ingenuidade,
para sentir no peito a rosa reflorida!

Filhos, as vossas mãos! E a solidão estremece,
como a casca do ovo ao latejar-lhe vida…
Mas a noite infinita enfrenta a vida breve:
dentro de mim não sei qual é que se eterniza.

Extinga-se o rumor, dissipem-se os fantasmas!
O calor destas mãos nos meus dedos tão frios?
Acende-se de novo o Presépio nas almas.
Acende-se Jesus nos olhos dos meus filhos.
– David Mourão-Ferreira, em ‘Cancioneiro de Natal’

domingo, 22 de dezembro de 2019

SONETO DE NOSSO SENHOR

SONETO DE NOSSO SENHOR
Pequei Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Porque quanto mais tenho delinquido
Vos tem a perdoar mais empenhado.

Se basta a voz irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na sacra história.

Eu sou, Senhor a ovelha desgarrada,
Recobrai-a; e não queirais, pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.

sábado, 21 de dezembro de 2019

HERANÇA (Poesia)

HERANÇA.

Autoria: Apparicio Silva Rillo

Naqueles tempos, sim,
naqueles tempos as casas já nasciam velhas.
Naqueles tempos, sim, naqueles tempos, sim,
naqueles tempos as casas já nasciam velhas.
Eram uma casas cálidas, solenes
sob as telhas portuguesas, maternais.
Em pálidos azuis eram pintadas
e em brancos, em ocres e amarelos.
Algumas nem mesmo tinham reboco. Na
carne dos tijolos mostravam-se nuas,
abertas em janelas que espiavam
da sombra verde para o sol das ruas.

Naqueles tempos, sim,
naqueles tempos
tinham balcões e sacadas essas casas
e úmidos porões e sótãos com fantasmas.
E tinham jasmineiros sobre os muros
e acolhedoras latrinas de madeira
disfarçadas entre as plantas dos quintais.
E laranjeiras e galos e cachorros
um barril barrigudo cheio d'água
e uma concha de lata para a sede.
Nas varandas que eram frescas e abertas
a moleza da sesta numa rede...

Naqueles tempos, sim,
naqueles tempos
as portas eram altas
e alto o pé-direito das salas dessas casas.
Mas eram simples as pessoas que as casas abrigavam.
Os homens chamavam-se Bento, Honorato, Deoclécio,
as mulheres eram Carlinda, Emerenciana, Vicentina.
Os homens usavam barbas e picavam fumo em rama,
as mulheres faziam filhos, bordados e rosquinhas.
Os homens iam ao clube, as mulheres À missa,
e homens e mulheres aos velórios.
Morriam discretamente e ficavam nos retratos.

Naqueles tempos, sim,
naqueles tempos
a igreja tinha santos nos altares
e havia mulheres rezando ao pé do santos.
O padre usava uma batina cheia de manchas e botões,
batizava crianças, encomendava os mortos,
rezava a missa em latim: "Agnus Dei"...
e comia cordeiro gordo na mesa do intendente.
Os homens ajudavam nas obras da igreja,

mas acreditavam mais nas armas que nos santos.

Naqueles tempos, sim,
naqueles tempos
os chefes eram chamados "coronéis".
Ganhavam seus galões debaixo da fumaça
em peleias a pata de cavalo,
garruchas de um tiro só e espadas de bom aço.
As mulheres plantavam flores e temperos
pois tinham mesma valia o espírito e o corpo.
Sabiam receitas de panelas fartas,
faziam velas de sebo e tachadas de doce
e de graxas e cinzas inventavam sabão.

Naqueles tempos, sim,
naqueles tempos
os bois mandavam nos homens,
e por isso a vida era mansa na cidadezinha
arrodeada de ventos, chácaras e estâncias.
Os touros cumpriam devotamente o seu mister
e as vacas, pacientes,
pariam terneiros e terneiros e terneiros.
O campo engordava os bois,
as tropas de abril engordavam os homens
e os homens engordavam as mulheres.

Por isso a cidade chegou até aqui.
Por isso estamos aqui
- netos e bisnetos desses homens,
dessas mulheres, netas e bisnetas.

Por isso um berro de boi nos toca tanto
e tão profundamente.
Por isso somos guardiões de casas velhas,
almas de sesmarias e de estâncias,
paredes que suportam seus retratos.

O músculo do boi na força que nos leva.
A barba dos avós como um selo no queixo.
O doce das avós na memória da boca
e nela este responso:

- Naqueles tempos, sim, naqueles tempos.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

NÃO DEIXA - (Autoria: Erleu Fernandes.)

NÃO DEIXA.

Não deixa / Que o inimigo sinta
Que você está com medo!
Não deixa / Que o inimigo sinta
Que você se desviou.
Dobre seus joelhos no chão
Você não é um vencido
Muitos piores que você
O senhor já levantou.

Levanta os olhos / E olhes para o céu.
Lá está Deus / Que te ama e te criou.
Mandou à terra / Seu Filho morrer por nós
Jesus Cristo / É o nosso Salvador.

Não te envergonhes
De louvar o teu Senhor
Em cada dia
Ame mais o teu irmão!
Viva alegre
Leia sempre a Palavra
Em obediência
E sem murmuração. ( Ref.)

AMIGOS (Poesia)

A M I G O S

Amigos são presentes 

enviados por Deus!!

Anjos sem asas, 
que ficam ao nosso lado
nos momentos de alegria, 
de tristeza, que nos amam,
nos  fazem companhia 
quando estamos sozinhos

e compartilham nossos 
momentos de felicidade...
São LUZ  em nossas vidas!!

Vanya Moreira


quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

VOCÊ É ESPECIAL.

VOCÊ É ESPECIAL.

As pessoas não vêem, não podem
Não querem enxergar
Que você é uma joia rara
E difícil de encontrar

Quase sempre a maioria
Se preocupa com seus defeitos inexistentes
Sem saber que as qualidades
Poderiam ser admiradas constantemente

Escrever as mais belas poesias
Não seriam o suficiente
De muito mais eu precisaria
Para definir
O que significas realmente

Apenas o brilho dos meus olhos
Poderão talvez expressar 

algo extraordinário
Capaz de te convencer
Que és importante
Sem precisar nada dizer

Vania de Paula Mendonça Lara

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

PRESENÇA (Poesia).

      PRESENÇA.

É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,
teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento
das horas ponha um frêmito em teus cabelos…
É preciso que a tua ausência trescale
sutilmente, no ar, a trevo machucado,
as folhas de alecrim desde há muito guardadas
não se sabe por quem nalgum móvel antigo…
Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela
e respirar-te, azul e luminosa, no ar.
É preciso a saudade para eu sentir
como sinto – em mim – a presença misteriosa da vida…
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato…
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.
É partindo de duas dicotomias que se constrói o poema Presença: por um lado vemos os pares opositores passado/presente, por outro lado observamos o segundo par opositor que serve como base da escrita (ausência/presença).
Pouco ou nada ficaremos sabendo dessa misteriosa mulher que provoca nostalgia cada vez que a sua lembrança é evocada. Aliás, tudo o que saberemos dela ficará a cargo dos sentimentos originados no eu-lírico.
Entre esses dois tempos - o passado marcado pela plenitude e o presente pela falta - ergue-se a saudade, mote que faz com que o poeta cante os seus versos.

A LÁGRIMA (Poesia)

A Lágrima
 
Nascida na ternura ou na tristeza,
Límpida gota dos orvalhos da alma,
Tu, lágrima saudosa, muda e calma,
Que força enorme tens nessa fraqueza? 
 
Possuis mais que o poder da realeza,
Quando és filha da dor que o pranto acalma,
E, qual gota de orvalho em verde palma,
À pálpebra chorosa ficas presa!
 
Estrela da saudade, flor de neve,
Que o vento da tristeza faz brotar,
Amo o teu brilho nessa luz tão breve
 
Do breve globo teu… imenso mar
Cujos fundos arcanos não se atreve
Nem se atreveu ninguém jamais sondar!
...............................................
José Júlio da Silva Ramos.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

PLENITUDE. (Poesia)

PLENITUDE.

 
 
Deixei a ilusão partir
e no silencio da liberdade
me encontrei.
 
Desafiei o destino
violei regras
e venci o tempo.
 
Cantei toadas dos amantes
contei estrelas distantes
e  embalei o meu ego.
 
Brinquei de ser poeta
rimei paixão com tesão
e fugi dos versos tristes.
 
Desamarrei minha alma
desafrouxei o prazer
e saciei o meu corpo.
 
Aceitei valores mal resolvidos
a intimidade das aventuras
e inventei  uma nova mulher.
 
Briguei com anjos e demônios
suspeitei da boca da noite
e me envolvi na essência do meu ser.

 

Val Bomfim.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

SONETO DOS ANJOS

Soneto dos Anjos


"A dor da distância eu já senti...
Chorei por lembranças
E feito criança
Eu queria as pessoas prá mim....

Hoje eu percebo que meu
são apenas os momentos...
Carrego em meus pensamentos
Os anjos que Deus me deu....

Anjos que me fizeram e fazem voar...
Colorem minha vida, me fazem levitar...
Trazem paz, alegria, sabor...

Quando chegam já se percebe...
É a luz do amanhecer, uma prece...
Passam, mas deixam o seu amor...." 
Autora: (Rose Felliciano)


.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

E QUANDO DE DIA A LONJURA (Poesia)

E Quando de Dia a Lonjura

E quando de dia a lonjura dos montes
Azuis atrai a minha saudade,
E, de noite, as estrelas desmedidas
Esplendorosas ardem sobre a minha cabeça

Todos os dias e todas as noites
Assim celebro o destino do homem:
Se ele a pensar alcançar sempre o justo,
Para sempre terá a beleza e a grandeza.

Johann Wolfgang von Goethe, in "Poemas"
Tradução de Paulo Quintela

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

ANSIEDADE (Poesia).

ANSIEDADE 
O meu problema era ser
ansioso.
Era ter um peito
ocioso.
Era ser meio medroso,
se apaixonar de um jeito
torto
e tentar metades
demais
por um inteiro só.
O problema era eu achar
que era paixão,
quando era a ansiedade,
de supetão,
arrombando a porta
do meu apartamento,
quebrando minha cara no chão,
e fazendo o tempo ficar lento,
me deixando refém do vento,
e tomando cuidado
com os lugares em que eu sento
pra nada,
nada lembrar você.
O problema é que gente ansiosa
também ama
e a gente nunca sabe
identificar
o que significa nossa falta de ar.
O que significa a compressão
no peito,
e o que é o suor frio.
A vontade de ficar na cama
e de costurar
a semana inteira num só fio.
Suspira,
mas o que a gente queria
era espaço
pra respirar.
Pra pensar bem.
É amor
ou nem?
Ansioso toma remédio,
não é
frescura.
Ao menos ansiedade
tem cura.
Já que amor, quando dá errado,
deixa o coração
em carne nua.
João Doederlein
Fotografia por Jay Alvarrez

ALIANÇA COM DEUS

ALIANÇA COM DEUS


A aliança que tinha sido quebrada
Entre Deus e a humanidade ruim
Através de Adão e Eva no Jardim
Foi um dia em Jesus Cristo restaurada!

Pois Jesus veio cumprir o plano de Deus
De resgatar o homem da perdição;
Pois todo aquele que crê tem o perdão,
O pleno direito de ir morar nos Céus!

Basta receber Jesus como Senhor,
O Único suficiente Salvador,
Abrindo-Lhe o coração pra Ele entrar!...

Não precisamos temer morte nem cruz
“Pois aquele que crê em mim” – disse Jesus –
“Ainda que esteja morto viverá”!

...................................
Autor: Camões

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

RESTAURAÇÃO (Poesia)

Poema: RESTAURAÇÃO.


Meu coração não fecharei
Buscar a Deus irei
No tempo certo terei
Resposta clara que dEle vem

Não se turbe o teu coração
Em Cristo, em Deus, confie
Cada centímetro do caminho
Cada passo de sua jornada

Um Deus que não se cansa nem se fatiga
Senhor eterno que por nós zela
Seu amor imenso a nada se compara
E a cada dia a nós Se revela

Dura coisa é a Ele resistir
Medo, raiva, incompreensão
Tudo isto pode encher teu coração
Creia, pode haver restauração