UM GRANDE AMOR (Poesia de autoria do Erleu)

UM GRANDE AMOR.

Só agora

Reconheço que na vida

Eu na verdade

Nunca tive um grande amor.

Eu fui levando

Na vaidade e brincadeira

Algo tão sério

Que é um verdadeiro amor.
Mas depois

Da escuridão chegou a luz

A luz tão bela

Luz que se chama Jesus!

Foi falando, Foi falando

Aos meus ouvidos

Foi falando

O que eu precisava escutar.

Agora. Estou mais pra aconselhado

Já me cansei de ser único a falar.

SAIA (Poesia do Erleu)

SAIA.

Saia, de uma basta na orgia.

Vem pro meio da alegria

Que o tempo já mudou.

Tudo, o que antes magoava

Todo mal que atormentava

Foi vencido pelo bem.

SOMENTE VENCE

QUEM ACREDITA NA VERDADE

NÃO DÁ BOLA PRA MALDADE

É UM ETERNO VENCEDOR. (BIS)

Deixa, que essa dor seja curada

Toda vida saneada

Hoje só traga alegria.

Fuja, antes que o verme malvado

Te imagine um derrotado

Para o abismo te levar. (Refrão)

HERANÇA (Cecília Meireles)

HERANÇA

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Eu vim de infinitos caminhos,
e os meus sonhos choveram lúcido pranto
pelo chão.

Quando é que frutifica, nos caminhos infinitos,
essa vida, que era tão viva, tão fecunda,
porque vinha de um coração?

E os que vierem depois, pelos caminhos infinitos,
do pranto que caiu dos meus olhos passados,
que experiência, ou consolo, ou prêmio alcançarão?

EU DARIA (Poesia do Erleu)

EU TE DARIA.

(Erleu Fernandes –CTBA – Novembro de 2019.

              

Eu te daria minhas mãos

Como um gesto de carinho.
Eu te daria um sorriso
Para nunca lhe ver triste.
Eu te daria palavras
Como um consolo,

nas suas horas difíceis.
Eu te daria o meu ombro
Para você poder chorar.

Eu te daria o meu abraço
Para te esquentar,

nas noites frias.
Eu te daria o meu colo
Para você desabafar.
Eu te daria a luz
Para caminhos mais claros.
Eu te daria uma flor
Para que nela,

tu se lembrasse de mim.
Eu te daria os meus olhos
Para que neles

voltassem o brilho,

porque se parecem

com os meus.

Eu te daria o amor,

a paixão
para que você

sentisse no coração
Que o meu amor

clama pelo seu.
Que é tão puro,

tão lindo,

tão forte!
Que sempre

vai seguir
Teu cheiro,

teu abraço.
E que sempre

vai estar diante
E nunca distante,

dos teus passos...

Sabe porque?

Porque eu te amo muito!!!

...................................

Autor: Erleu Fernandes.

E AGORA?

E AGORA?

Senhor. / 

Como é grande o seu amor!

Quem sem medir a dor / 

Te deixastes numa cruz

Ser o nosso Salvador.

E agora / 

Eu te encontro numa estrada

Pobre, faminto, sem nada / 

Pedindo um pouco de pão.

Meu coração / 

Sua Palavra recordando

Quem ajuda a um pobrezinho / 

A Jesus está ajudando.

Ó meu Jesus / 

Seu amor não tem medidas

Tu entrastes em minha vida

Se tornando meu Salvador.

Fica comigo / 

És o meu Deus é Senhor

Provarei o teu amor / 

Levarei a tua cruz.

Nada fará / 

A minha vida mudar

Onde eu for hei de clamar

Que tu és o meu Salvador

Ó meu Jesus / 

Me fizestes cristão,

Aceitando  tua Palavra

E ganhar a salvação!

 ...........................................

Autor: Erleu Fernandes,

MEU VELHO PASSADO...

VELHO PASSADO!

Adeus. / 

Dou ao meu velho passado.

Ontem tão mal programado

E hoje tão confortante.

Com é bom / 

Com coragem se atrever.

Tomar uma decisão / 

Dizer não as vaidades

Viver nova realidade /

 Libertar o coração.

Um coração / 

Como um fruto já maduro,

Caminhando no escuro / 

Relutando em despertar

Para o que o evangelho diz.

Todos os seus atos do passado

Ficam para traz sepultados

Hoje nova criatura / 

Em Jesus sou feliz!

Eu encontrei / 

Jesus que foi desprezado

Foi preso e condenado / 

Sem nenhum crime ter feito.

Eu troquei / 

A minha vida passada

Por sua Palavra pregada.

Ele é o caminho, / 

Ele é a verdade, Ele é a vida

Meus pecados e defeitos / 

Perdoados, sou feliz!.

.....................................

Autor: Erleu Fernandes.

PROVERÁ (Poesia do Erleu)

PROVERÁ.

O Senhor proverá / 

Vai encher nossas medidas

Transbordando em nossas vidas

Suas graças copiosas. / Desde o dia

Em que aos seus pés sentamos

Seus conselhos escutarmos. / 

Doces palavras ditosas.

Proverá. / Ao nosso ser já imperfeito

Dos pecados e defeitos / 

Que o mundo nos ofertou.

Cristo vai / 

Nos limpar os corações

Das mágoas e confusões / 

Que tanto nos machucou!

Confiar / Que somente o que plantamos

No seu tempo colheremos / 

Lado a lado com os irmãos.

Proverá / O senhor nos proverá

E nada nos faltará / 

Rumo à nossa salvação.

Só em orações. / Obediências e jejuns

Junto ao Senhor da glória

Mudaremos nossa história / 

Tendo paz sem sentir dor.

Deus nosso Pai / 

Em seu tempo mostrará

Alegria, gozo e paz / 

Na presença de Jesus.

..................................

Autor: Erleu Fernandes

REGRESSO AO LAR

REGRESSO AO LAR.

Ai, há quantos anos que eu parti chorando

deste meu saudoso, carinhoso lar!...

Foi há vinte?... Há trinta?... Nem eu sei já quando!...

Minha velha ama, que me estás fitando,

canta-me cantigas para me eu lembrar!...

Dei a volta ao mundo, dei a volta à vida...

Só achei enganos, decepções, pesar...

Oh, a ingênua alma tão desiludida!...

Minha velha ama, com a voz dorida.

canta-me cantigas de me adormentar!...

Trago de amargura o coração desfeito...

Vê que fundas mágoas no embaciado olhar!

Nunca eu saíra do meu ninho estreito!...

Minha velha ama, que me deste o peito,

canta-me cantigas para me embalar!...

Pôs-me Deus outrora no frouxel do ninho

pedrarias de astros, gemas de luar...

Tudo me roubaram, vê, pelo caminho!...

Minha velha ama, sou um pobrezinho...

Canta-me cantigas de fazer chorar!...

Como antigamente, no regaço amado

(Venho morto, morto!...), deixa-me deitar!

Ai o teu menino como está mudado!

Minha velha ama, como está mudado!

Canta-lhe cantigas de dormir, sonhar!...

Canta-me cantigas manso, muito manso...

tristes, muito tristes, como à noite o mar...

Canta-me cantigas para ver se alcanço

que a minha alma durma, tenha paz, descanso,

quando a morte, em breve, me vier buscar!

Guerra Junqueiro, in 'Os Simples'

// Consultar versos e eventuais rimas

PODEROSO MAR. (Poesia).

Poesia: PODEROSO MAR.

Oh Mar
Oh Mar
Mar doce
Mar salgado
Doce por seres belo
Salgado por ser tua natureza
Que segredos se escondem nessa areia
Que eu piso a pensar em ti
No quanto fazes parte de mim
No que me inspiras
No som das tuas ondas
Ouço a alma lusitana
Oh Mar
Oh Mar
Tanta tranquilidade
Quanta serenidade
Que me dá a tua presença
Foste presença em tantas quimeras
Foste sonho
Foste tragédia
Mas nunca separamos de ti
Pois a distância puxa pela saudade
Oh Mar
Oh Mar
Quantos beijos por ti passaram
Quanto amor já se partilhou
Quantas lágrimas caíram sem parar
Marcas as pessoas
De forma positiva ou negativa
Mas ainda assim é complicado te resistir
E mais difícil é desistir...

Autor: Paulo Freitas

Cântico da Esperança

Rabindranath Tagore

Não peça eu nunca
para me ver livre de perigos,
mas coragem para afrontá-los.

Não queira eu
que se apaguem as minhas dores,
mas que saiba dominá-las
no meu coração.

Não procure eu amigos
no campo da batalha da vida,
mas ter forças dentro de mim.

Não deseje eu ansiosamente
ser salvo,
mas ter esperança
para conquistar pacientemente
a minha liberdade.

Não seja eu tão cobarde, Senhor,
que deseje a tua misericórdia
no meu triunfo,
mas apertar a tua mão
no meu fracasso!

SE (Poesia)

SE

E se ninguém me der força
E se ninguém confiar
E se eu for invisível
E se ninguém me enxergar
E se eu perder a fé
Se eu não ficar de pé
Se eu voltar a cair
Se a lágrima escorrer
Se, por medo de sofrer
eu pensar em desistir.

E se quando eu cair
ninguém me estender a mão.
E se quando eu me perder,
sem rumo, sem direção,
Se eu não achar o caminho
Se eu estiver sozinho
no labirinto da vida.
E se tudo for escuro
Se eu não vir um futuro
na estrada a ser seguida.

E se esse tal futuro
for pior do que o presente
E se for melhor parar
do que caminhar pra frente
E se o amor for dor
E se todo sonhador
não passar de um pobre louco
E se eu desanimar,
Se eu parar de sonhar
queda a queda, pouco a pouco.

E se quem eu mais confio
me ferir, me magoar
E se a ferida for grande
E se não cicatrizar
Se na hora da batalha
minha coragem for falha
Se faltar sabedoria
Se a derrota chegar
E se ninguém me abraçar
na hora da agonia.

E se for tarde demais
E se o tempo passar
E se o relógio da vida
do nada se adiantar
E se eu avistar o fim
chegando perto de mim,
impiedoso e veloz,
sem poder retroceder,
me fazendo perceber
que o SE foi meu algoz.

E se eu pudesse voltar…
Se o SE fosse diferente
Se eu dissesse pra mim mesmo:
Se renove, siga em frente.
Se arrisque, se prepare
E se cair jamais pare
Se levante, se refaça,
Se entenda, se reconheça
E, se chorar, agradeça
cada vez que achou graça.

Se desfaça da preguiça,
do medo, da covardia
Se encante pela chance
de viver um novo dia
Se ame e seja amor
Se apaixone, por favor,
Se queira e queira bem,
Se pegue, se desapegue
Se agite, desassossegue
E se acalme também.

Se olhe, se valorize
E se permita errar
Se dê de presente a chance
de pelo menos tentar
Se o SE for bem usado,
o impossível sonhado
pode se realizar.

Bráulio Bessa, 

Poesia que transforma.

POEMA DO PODER.

POEMA DO PODER.

por Carmen GonçalvesRate This

Se eu fosse escolher 

o que eu gosto,

Eu escolheria Você.

E se eu fosse escolher 

o que eu não gosto,

Ainda assim, escolheria você.

Porque você é a razão da nã0-razão,

A falta do que não tenho: bom senso.

Porque você é o fogo que queima

Artérias a dentro.

Se eu fosse escolher o errado,

Seria você a minha escolha.

E se por falta de escolha, 

optasse pelo certo,

Seu nome caberia nele.

Porque você me inspira e detesta.

Você me afaga e desatesta.

Você me chama e eu me expulso

do corpo que me foi dado, 

para habitar em ti.

Nas horas que faltam ao dia, 

está você.

E nas horas que nunca passam, 

ali também está você.

Sendo o sol da meia noite 

e o iceberg equatorial.

Em toda escolha sem escolhas,

Nas alternativas duma 

avaliação imberbe,

E nos pensamentos do idoso 

que tudo esquece,

Ali está você, 

aquele que permanece.

E por todas as lutas que me esquivei,

E por todos os sonhos que não vivi,

Em cada relva que te deitas 

e te fazes partir,

Ficas dentro de mim sem remédio,

E eu te guardo.

Por tudo que ninguém diria,

Por todos os nãos às ousadias,

Escolhe a mim!