O que acharam do meu blogs?

Aos meus amigos

Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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domingo, 29 de junho de 2014

PROVERÁ

                                                                
PROVERÁ (Em BÚZIOS-1990)

Proverá!
O Senhor encherá nossas medidas.
Transbordando em nossas vidas
Suas graças copiosas.
Quando aos seus pés sentarmos
E seus conselhos escutarmos
Doces palavras ditosas.

Proverá!
Em nosso ser já desfeito
Pelos pecados defeitos
Que tanto nos cumulou.
Tirará dos nossos corações
Toda a dúvida e confusão
Que tanto nos machucou.

Basta termos confiança
Que no tempo colheremos
O que no louvor plantamos,
Na pessoa do irmão.
O Senhor nos proverá
E nada nos faltará
Na estrada da salvação.

Se em orações e jejuns
Buscarmos o Senhor da Glória,
Mudaremos nossa história,
Vivendo na paz, sem dor.
Ele nos proverá no seu tempo
Nos trazendo no sopro do vento

A presença de Jesus, Salvador!
...........................
Blog O Ponto do Poema.
(Poesia do Livro "A Porta"
de Erleu Fernandes).

sábado, 28 de junho de 2014

A PORTA


A PORTA   (Erleu Fernandes)

Adeus dou ao meu passado
Ontem mal programado,
Hoje tão confortante!
Que bom quando alguém se atreve,
Tomar uma decisão!
Dar um basta na vaidade,
Viver nova realidade,
Libertar o coração!

Um coração já maduro,
Sem paz oculto no escuro,
Mas aos poucos despertando
Pra uma vida nova e feliz.
Todos os atos passados,
Ficam pra trás sepultados.
Hoje, nova criatura
Liberta de tudo, é feliz.

Feliz por ter encontrado
Alguém que tão desprezado,
Foi preso e condenado
Sem crime algum ter feito.
Troquei minha vida passada
Pelas tuas palavras pregadas.
Seu caminho, suas verdades,
Mostram-me os meus defeitos.

Hoje o meu coração
Conheceu conversão.
Quero esquecer o que fiz
Do minuto presente pra trás.
Nada mais no mundo importa,
Depois que cruzei a porta

Que me leva salvação!
.............................
Blog O  Ponto do Poema
(Poesias de Erleu Fernandes)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A PRAIA


      A PRAIA

Ondas...
Vento...
Sol...
Corpos inertes na areia.
É a praia mareada,
Que sem saber de nada,
Se doa à terapia,
Daqueles que a ela buscam,
A fim de curar seus males.

Crianças...
Risos...
Baldinhos...
Castelos feitos na areia.
Toalhas estendidas,
Reunião de muitas vidas
Usando as graças do céu,
Nos raios quentes do sol,
Tirando brancura da pele.

Guarda-sol...
Cadeiras...
Bolas...
Jogo de fresco-bol.
Corpos que exercitando,
Nadando,
Correndo,
Jogando.
Aos poucos vão percebendo
Que os males dantes sofridos
Ficam no mar sepultado.
....................
Blog das Poesias de Erleu Fernandes.

         

quinta-feira, 26 de junho de 2014

ALCOOL,.. TÓXICO ...VÍCIO


ÁLCOOL...TÓXICO... VÍCIO

Álcool...
Concentrado...
Destilado...
Cheiro forte,
Causa a morte,
Para a sorte.
Quando misturado
No tóxico dos viciados.

Lembro-me de uma grande mulher
Atriz e cantora.
Que pra viver bailando em sonho
E fugir da realidade
Usava tóxico com álcool.
E uma dose vultuosa
Parou sua trajetória!

Cadê os bens,
A fama e passado?
Se o final de um viciado,
É um sanatório ou prisão.
Ou então uma sepultura,
Como fim da caminhada.

 ............................
Blog de Poesias do Erleu Fernandes

quarta-feira, 25 de junho de 2014

POBRES, LÁZAROS, DEPREZADOS

POBRES, LÁZAROS, DESPREZADOS!
(Setembro – 1983)

Solavancos.
São as causas das dores
Que crescem na minha mente.
Só porque,
A minha constante preocupação,
É saber que tanta gente,
À margem dos ricos
Nada possuem.
E rechaçados,
Sofrem desprezados.

E os que se dizem ricos?
Como que fossem generosos,
Só davam do que sobrasse.
Procurando provar,
Em altos sermões
Ser bondosos.
Barbaridades!
É tudo que mencionam
Nas suas agendas tão falsas,
Cheias de inverdades.

Pobreza!
Projeto de casa,
Sem mobílias;
Desconforto exagerado.
E mal alimentados
Pelo reles salário mínimo!
Mínimo!
Mais que esmola!
Nem mesmo dá pra comprar
O material que os filhos
Poderiam usar na escola!

Aceitam enfim a parusia...
Que belo e maravilhoso dia,
Em que se dará o encontro final!
Só haverá felicidade,
Entre as flores e sorrisos,
Juntos os anjos de Deus!
No doce e eterno paraíso.

É o prêmio conquistado
Por quem sofreu toda à vida
Meio a tanta pobreza,
Desprezo e perseguição!
Somente nos braços de Deus
Viverá eternamente.
Saboreando em Jesus Cristo
A tão sonhada salvação!
............................
Blog: O Ponto do Poema
Poesias do Livro: "A Porta"
(Aguardando ajuda para reedição).


terça-feira, 24 de junho de 2014

CADÊ A DEMOCRACIA?

CADÊ A DEMOCRACIA?
Erleu: 30/12/1990


Penso muito forte,
Só nas vidas
De lacunas perdidas,
Vazias.
Desprovidas
De qualquer motivação,
Que fomente
Em toda gente
Razão e força,
Para juntos,
Sairmos desta situação.

E o salário?
Muito baixo!
Mas se me rebaixo
Será bem menor.
Doloroso!
Indecoroso!
Muito pior que antes.
Se preciso for
Morreremos por amor
Em defender o direito
Do pobre trabalhador.

É possível,
Sem luta,
Sem força bruta,
Mudar o que está errado?
Cadê a democracia,
Que mais parece utopia?
Tudo o que foi prometido
Parece ainda escondido,
Indiferente,
Sem tom de verdade!
O que vemos é um povo
Ainda sem liberdade
Mesmo tendo elegido
Seu atual presidente.

E os cristãos?
E as orações?
E as penitências?
Nada vencerá a indiferença
Dos nossos governantes!
A nossa esperança é Deus
Para os dias do futuro!
De um povo feliz e consciente
Que lutou e conquistou
Um novo lugar ao sol
Sem tatear no escuro.
.....................
Blog O Ponto do Poema.

TÓXICO

Tóxico...
Demônio colorido
Que povoa o abismo de um viciado.
Não há lei nem na terra e nem no ar
Que converta a mentalidade de um drogado.

Ele é um escravo
Que um caminho não descobre
Pra varrer o domínio do seu domador.
Se hoje “é uma boa transar um bagulinho”
No futuro será bem maior a sua dor.

“Qualé”, “corta essa”, “tô na minha!”
São palavras que ouvimos quase sempre.
Mas o seu sangue demoninho vai minando
Pra afinal vir também parar na mente.

É bonito “xará” beber e fumar?
Achas bom pra ser homem ou mulher
Desde cedo ir “transando”.
“Podes crer”. Que o homem pra ser homem
A mulher pra ser mulher
Não precisa nada disso ir buscando.


“Eu tô contigo”, “meu irmão”
“Eu te amparo”.
E nós juntos “vamos ter um papo aberto”.
E eu vou te apresentar "uma barbada”.
E você vai encontrar o caminho certo.

domingo, 22 de junho de 2014

ABORTO

      ABORTO
(1983)

Lutei
Gritei,
Fiz até o que não podia,
Mas você não me escutou.
Tanto que eu queria
Estar nos teus braços um dia
E você me expulsou.

Foi por medo!
Medo de encarar a realidade
Depois dos instantes de felicidades
Vividos nos braços do seu amado.
Foi ali que me fizeste surgir.
Bem pertinho de você
Fiquei somente alguns dias
E me obrigaste a sair.

Há! Com foi triste!
Eu que tanto pretendia
Ser alguém a contribuir
Com você no futuro!
Mas só por medo
De encarar os seus amigos
Parastes a minha existência.

E o seu amado?
Que tanto contribuiu
Para que eu existisse!
Hoje anda triste e absorto
Sem saber compreender
Porque você me assassinou
Através daquele aborto.

....................................................
Livro de Poesias do Erleu: A Porta.

sábado, 21 de junho de 2014

PARABÉNS AOS NÃO FUMANTES

PARABÉNS AOS NÃO FUMANTES.

Na minha vida / eu tenho só agradecimentos.

Ha coisas no mundo / que são muito fascinantes 
Mas de todas / a que eu mais me alegro 
É de não andar fedendo/ Só porque sou um fumante. 

Fumar é terrível, / muito chato e desgastante

Pare, acredite em você, / faça qualquer esforço 
Vai ser bom para teu corpo / e pra tua saúde também./ Vai ser bom pra tua vida/ E também para o teu bolso. 

Pare de fumar cigarros / pois tu ainda tens tempo / Deixe essa droga maldita/ que você tanto atura / Prolongarás com isso /  sua vida na terra / E deixarás de cedo / ir morar na sepultura.


(Composta em: 8/12/13 - Por Erleu Fernandes

sexta-feira, 20 de junho de 2014

NEM SEMPRE

     NEM SEMPRE
                                                                 

Anoitece.
Tudo escurece de repente.
Um silêncio total 
invade toda a natureza.
E neste instante 
eu me encontro sozinho,
Com o coração 
marcado pela tristeza.

Ao longe 
pia um pássaro noturno.
Parece anunciar 
que alguém está chegando
E surge a lua,
Tão bela e radiante,
Que a terra toda vai clareando!

O seu clarão tão esplendoroso
Clareia tudo ao mesmo instante.
E eu a fito, olhos cheios de lágrimas.
Com saudades 
de um amor que está distante.

Parece-me que a lua também chora,
Deve ser como eu, 
de saudade.
Pois deve ter dado muito amor
E em troca recebeu só maldade.

Assim, eu sinto que a vida.
Às vezes nos dá tudo errado
Nem sempre 
a quem nós amamos
Por eles somos amados!
......................
Poesias de Erleu Fernandes
(em 1966)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

MINHA DOCE AMADA AMANTE.

MINHA DOCE AMADA AMANTE

O tempo cada vez mais nos afasta.
Reconheço que pouco ou quase nada fiz
Para te provar o meu amor.
Fui levando minha vida paralela a tua,
Pouco a pouco te perdendo.
Hoje só me resta escrever
Para lhe dizer o quanto te amei.

Na aurora de minha juventude
Despertastes em meus sonhos,
Que pouco tempo foi o bastante
Para sentir que ti queria.
Mais sempre rodeada de admiradores
Tu vivias.
E eu não podia sequer te tocar,
Temia que o meu amor fosse recusado.

E o tempo foi passando
Junto dele eu também passava.
E o meu sonho, que para mim era tão belo
Tornar- se-ia mais tarde num pesadelo
Pois com outro você se uniu!
Daí à frente comecei a morrer.
Como a um rio que perde suas águas
Eu te perdi e morri.

Que pena não ter sido morte física,
Em que eu sumisse.
Mas fiquei contemplando
Em meu castelo de dor e desilusão,
Tua felicidade, que devia ser comigo,
Nos braços de outro
Que duvido te amar
Uma milésima parte do quanto te amo!

Sim, Odalisca!
Você foi tudo que quis e não tive.
Tens alguém ao teu lado,
Que não te quer com o meu querer.
Sem você, sou e serei um barco
À deriva da vida.
Esperando que ao naufragar
Possa ver salvo na eternidade pelas tuas mãos!

Adeus, amor, sem ressentimentos!
Desejo-te muita paz e tranqüilidade!
Se um dia, ao passares pela estrada da vida
E te deparares com um mendigo,
Não vires o rosto e nem o desprezes.
Pois pode ser eu, que já morto,
Esteja apenas esperando
Pelo instante derradeiro de partir.
.........................
Autor: Erleu Fernandes.