SENHOR, ACONFIANÇA NOSSA.

Senhor, a confiança nossa !

Ainda que a lágrima torne-se pesada

Mais mortífera e cruel que a lâmina da espada

Ainda que a tempestade ameace minha alma

Sei que Nele, e somente Nele, encontrarei calma

Ele é meu porto seguro

A confiança de um belo futuro

O Senhor cujo de Davi é semente

Ele é o alvo onde está firme minha mente

Não temerei a dor da solidão

Nada pode nos separar de tão grande amor e doce consolação

Não temerei o mundo e suas ilusões

Ele é o Deus que cura os corações

Senhor meu, perdoa as minhas falhas

Tu és quem dá a vitória de tão numerosas batalhas

Sei que de mim mesmo nada sou

Mas em ti, Jesus, sou muito mais do que vencedor 

É BOM... (Poesia)

É BOM

Acordar pela manhã com alguém,

Falando baixinho ao telefone:

Te amo, te amo, te amo.

É bom... É bom...

Nos momentos tristes,

em que a solidão  existe,

ouvir  a pulsação  de um coração

saltitando, no peio, de emoção,

sedento de amor e de desejo,

É bom... É bom...

Nas noites sombrias e solitárias

de imbatível  frio na madrugada,

o calor de dois corpos seminus

aquecendo- se mutuamente

como dois tições em chama ardente,

É bom... É bom... É muito bom...

LOUVOR AO AMANHECER ( Poesia)

LOUVOR AO AMANHECER,

O amanhecer de um novo dia

Traz inaudita melodia

Ventos e frescor

Vozes silenciosas de louvor

Cantam as rochas

Os rios e os mares

Os céus e o sol

Carvalhos e orvalhos

Cantam os passarinhos

Os que voam e os que 

esperam nos ninhos

Cantam todos os animais

Entoam cânticos 

as pedras e os minerais

Toda a criação louva ao Senhor

Deus autor da vida

Deus nosso salvador

A Ele a honra, a glória e o louvor! 

VELHO PASSADO.

VELHO PASSADO!

Adeus. / Dou ao meu 

velho passado.

Ontem tão mal programado

E hoje tão confortante.

Com é bom / 

Com coragem se atrever.

Tomar uma decisão / 

Dizer não as vaidades

Viver nova realidade / 

Libertar o coração.

Um coração / 

Como um fruto já maduro,

Caminhando no escuro / 

Relutando em despertar

Para o que o evangelho diz.

Todos os seus atos do passado

Ficam pra traz sepultados

Hoje nova criatura / 

Em Jesus muito feliz!

Eu encontrei / 

Jesus que foi desprezado

Foi preso e condenado / 

Sem nenhum crime ter feito.

Eu troquei / 

 minha vida passada

Por sua Palavra pregada.

Ele é o caminho, / 

Ele é a verdade, 

Ele é a vida

Meus pecados e defeitos / 

Perdoado, sou feliz!.

JESUS, O BOM PASTOR.

JESUS, O BOM PASTOR.

Faltam-me palavras para louvar-te

Faltam-me letras para expressar 

Tua grandeza

Mas ainda que eu todas 

as línguas falasse

Insuficiente seria com certeza

Gostaria de melhor servir-te

Mas sou cinza e pó

Pequenino grão de areia

Porém nunca me deixa só

O meu Redentor vive!

Ele a mim socorre

Alegre é o coração que 

em Deus espera

Sua esperança jamais morre

Farto e alegre salto em teus 

verdes pastos Senhor

Feliz é a ovelha que 

Rendeu-se ao Bom Pastor

Sacia a sede nas fontes 

de águas vivas

Aprende com o Mestre 

o que é o amor

Príncipe da Paz

Senhor dos senhores

Rei dos reis

Em seu jardim somos 

benditas flores

Ensina-nos cânticos novos

Usa-nos em Tua adoração

Derrama sobre nós 

o Teu Santo Espírito

Coloca em nossos 

lábios uma nova canção

Unidos então entoaremos

Um hino de louvor ao 

Autor da criação

Digno e grande 

é o nosso Deus

Dos céus Ele é o pão

O caminho

A verdade

A vida

Jesus, o Bom Pastor 

que cura toda ferida

Bendito seja o nome do Senhor

Pelos séculos dos séculos

Amém

Amém

CORUJA (Poesia)

CORUJA.

Meus dias, hoje são mais alegres.

Tristeza, eu amargo só de vez em quando.

Aí, eu choro, choro pelo mundo inteiro.

À noite, sim, eu me aborreço

porque sinto sono.

É só o sol sumir e eu já cochilo

em minha poltrona.

Queria que os dias, as noites, as horas,

os minutos, enfim, fossem mais longos.

Acho uma pena ter que dormir tanto.

É puro desperdício de tempo.

Eu não sou bicho preguiça.

Sou ave noturna,

amante das noites, sou coruja.

Dormir eu quero só na eternidade.

FAZ FRIO

FAZ FRIO.

Faz frio lá fora, olha só!

Cai neve, está geando.

Meu bem, acenda a lareira

e com o teu aconchego,

chega mais para perto,

para  mais juntinho de mim.

Teus  braços  são brasas ardentes,

Teu peito o meu cobertor

Teus lábios minha colmeia,

Teu coração meu ninho de amor.

MAR (Poesia)

MAR

Neste tapete branco de areia,

lavado pelo debater do vai

e vem de tuas ondas, é onde eu

comungo com Deus todas as manhãs.

Minha fé e minha esperança minam

da força e energia que capto de ti,

dia  após dia, e transformo

 em vida e alegria.

Em ti, lavo os meus pecados e refaço-me

do cansaço e da preguiça mental

que me impedem, às vezes, caminhar

pela beira-mar e repousar na delícia

das tuas areias.

Porém, sob a carícia da brisa

que vem do frescor das tuas águas,

eu componho estes versos

que balbucio agora como prece,

e aqui, constituo os pilares do meu altar.

A FORMA JUSTA.

A Forma Justa

Sei que seria possível construir o mundo justo 
As cidades poderiam ser claras e lavadas 
Pelo canto dos espaços e das fontes 
O céu o mar e a terra estão prontos 
A saciar a nossa fome do terrestre 
A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia 
Cada dia a cada um a liberdade e o reino 
— Na concha na flor no homem e no fruto 
Se nada adoecer a própria forma é justa 
E no todo se integra como palavra em verso 
Sei que seria possível construir a forma justa 
De uma cidade humana que fosse 
Fiel à perfeição do universo 

Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco 
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo 

DOCE JUVENTUDE

Solidão é um cais baldio
repleto de vãos navios sem tripulação
Diário de bordo: “Perdemos sonhos pelo caminho…”
Mas, não faltou coração

Solidão é uma armadilha
do peito ferido, dos apartamentos
Querido Diário: “Eu bem que tentei sorrir…”
Mesmo que sorrisos pequenos

Quando me olhou pela terceira vez
vi que eu era feito de nuvens
Cai em tentação e tentei mais uma vez
Só que dessa vez, faltou coração
Você sobrou, eu calei
Que se dane os heróis, eu sou fora-da-lei

Solidão é preguiça dos braços
injustiça dos sapos com a lua
Jesus, por favor, faz do luar o meu lar
me faz ébrio palhaço das tolices de amar

Solidão é um mantra diário
de quem um dia foi escudo de lã
É que Vinícius me diz tanta coisa
que qualquer outra me parece vã

Quando me olhou por cima do Ray-Ban
em plena Orla de Atalaia
Que doce juventude Deus te deu, menina
Só que dessa vez, era um samba-canção
naquela tarde RocknRoll que passei
Mas, que se dane os heróis, eu sou fora-da-lei

Ithalo Furtado

O QUE DIZER...

O QUE DIZER.

Tudo depende  do solo

em que é plantada

a semente  e do modo

como é regada a terra.

Quem planta

boa semente

terá, certamente,

uma excelente  colheita.

Os frutos serão

sadios, lindos e atraentes.  .

No entanto, se  não adubarmos

a plantinha quando essa

ainda  for tenra,

se não  a regarmos

desde muito cedo,

ela, certamente,  se  agarrará

às urtigas, se enfiará

entre as pedreiras

e  não produzirá frutos

 de boa qualidades

porque só as ervas

daninhas sobrevivem

entre pedregulhos.

Pois a “terra dá

o que nela se planta”.

PROVERÁ. (Poesia do Erleu).

PROVERÁ.

Proverá / Vai encher nossas medidas

Transbordando em nossas vidas

Suas graças copiosas. / Desde o dia

Em que aos seus pés sentamos

Seus conselhos escutarmos. / 

Doces palavras ditosas.

Proverá. / Ao nosso ser já imperfeito

Dos pecados e defeitos / 

Que o mundo nos ofertou.

Cristo vai / Limpar nossos corações

Das mágoas e confusões / 

Que tanto nos machucou!

Confiar / Que somente o que plantamos

No seu tempo colheremos / 

Lado a lado com os irmãos.

Proverá / O senhor nos proverá

E nada nos faltará / 

Rumo à nossa salvação.

Com Orações. / Obediências e jejuns

Junto ao Senhor da glória

Mudaremos nossa história / 

Tendo paz sem sentir dor.

Deus nosso Pai / Em seu tempo mostrará

Alegria, gozo e paz / Na presença de Jesus.

SAIA (Poesia do Erleu).

SAIA.

Saia, de uma basta na orgia.

Vem pro meio da alegria

Que o tempo já mudou.

Tudo, o que antes magoava

Todo mal que atormentava

Foi vencido pelo bem.

SOMENTE VENCE

QUEM ACREDITA NA VERDADE

NÃO DÁ BOLA PRA MALDADE

É UM ETERNO VENCEDOR. (BIS)

Deixa, que essa dor seja curada

Toda vida saneada

Hoje só traga alegria.

Fuja, antes que o verme malvado

Te imagine um derrotado

Para o abismo te levar. (Refrão)

OITENTA E CINCO (Poesia)

OITENTA E CINCO

DEZEMBRO 31, 2011 2 COMENTÁRIOS

Faz de conta que nasci agora 

e não sei do que o mundo é capaz
Se eu fosse o rei de todas as coisas, 

elas seriam lindas demais

Faz de conta que nasci 

do vento de todo absurdo
Que nasci da mágica de 

um encanto surdo
Que a gente é tudo 

o que nasceu pra ser

Faz do nosso conto 

uma verdade que ninguém contou
Se eu fosse a primavera, 

em nenhum outono morreria flor

Faz do nosso conto um absurdo lindo
E do absurdo um verso indescritível
Que só a gente nasceu pra escrever

Faz de nós um canto, 

uma voz branda que a tudo ensurdece
Se eu fosse a dura lenha, 

é só teu fogo que me anoitece

Um dia tudo vai me aquecer
Mas, faz de conta que é você quem faz
O meu coração confundir incêndio 

com amor demais

Prepare seu campo minado, pra que você, um dia
atravesse sem medo e, como nós, imune a minas

Ainda somos aqueles que sambam
Mesmo quando tudo está tão ruim
Se eu fosse o tempo das coisas bonitas, 

nada mais teria fim…

Ithalo Furtado

NATUREZA (Poesia)

• !

NATUREZA VIVA.

É tudo o  que existe

acima dos céus

e abaixo da terra.

É o Dedo de Deus

colorindo o horizonte,

pintando o arco-íris,

sustentando tudo pelas  mãos.

São os campos de  trigo,

as fontes e os  rios

transbordando

de águas límpidas, cristalinas,

alimentando  a vida humana,

vegetal e animal.

É a primavera desabrochando flores

e o  romper da aurora dia após dia...

É o círculo de vida

que se renova a todo instante.

São as florestas verdejantes

e o ar puro que  respiramos.

São os mares despoluídos,

o brilho do sol,

da lua e das estrelas;

é a atmosfera respirar livre

dos gases   poluentes e venenosos.

Poesia - natureza viva,

afinal, são os braços

de Jesus Cristo,

pregados  no alto da cruz,

suplicando pelo  amor,

pela justiça

e misericórdia aos homens

que promovem as  guerras

para que se restabeleça

a paz na terra....

MEDO DE AMAR (Poesia).

MEDO DE AMAR.

O amor bate em meu peito

e eu  insisto em fechar a porta

do meu coração.

Tenho medo  de amar,

de como  outrora,

me fazer sofrer.

Eu não sei quanto

tempo  já se passou...

Daqui dessa ilha

em que me encontro,

eu  sinto  gélida frigidez

em cada mão

que toco, em cada

olhar  que vejo...

Publicado em Poesias