CORUJA.
Meus dias, hoje são mais alegres.
Tristeza, eu amargo só de vez em quando.
Aí, eu choro, choro pelo mundo inteiro.
À noite, sim, eu me aborreço
porque sinto sono.
É só o sol sumir e eu já cochilo
em minha poltrona.
Queria que os dias, as noites, as horas,
os minutos, enfim, fossem mais longos.
Acho uma pena ter que dormir tanto.
É puro desperdício de tempo.
Eu não sou bicho preguiça.
Sou ave noturna,
amante das noites, sou coruja.
Dormir eu quero só na eternidade.
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