O que acharam do meu blogs?

Aos meus amigos

Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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domingo, 28 de dezembro de 2014

MEU AMIGO

MEU AMIGO

Parei com tudo
Despedi da vida
Triste e dolorida
Sentida até aqui.
Nos tantos atalhos
Que trilhei como as aves
Só de galho em galho
Em busca de horizontes
Doces e mais suaves.

Nunca vi fortuna
Misérias somente ví
Faminto e estonteante
Quase que eu sucumbi.
Minhas ágeis mãos
Tão cheias com firmeza
Aos poucos enfraqueceram
Tornaram-se enrugadas
Perderam toda beleza.

Tudo que ficou
De lucro acumulado
Foram amor e paz
Que já quase no fim
Eu pude descobrir
Que mais um amigo
Caminhava junto de mim.

Ainda bem que ele
Nunca me exigiu,
Nada me obrigou,
Pra ter sua companhia.
O que ele me pediu
Que dei sem dizer “não”.
Foi que eu o deixasse
Fazer sua morada
Em meu coração.

Sim, ele é muito bom
Caminha comigo
Esperando um agrado
Sem me pedir nada.
Só quer ser meu amigo.
Que eu declaro agradecido
Em meu novo
E alegre coração.
Eu falo de Jesus Cristo
Que se tornou meu amigo
E me deu a salvação.
...............................
Erleu Fernandes 17/09/14.

domingo, 21 de dezembro de 2014

MINHA JUVENTUDE

MINHA JUVENTUDE - (Poesia do Erleu)


Quem me dera
Se eu voltasse
Aos meus
Dezesseis anos.
Lá sim,
Minha juventude
Caminhava comigo!
Que saudade
Da lagoa,
Da piscina.
Do pomar 
De tangerina...
Da meiga Lenir.
Como eram belas
As tardes
De domingos!
As diversões,
Os bailes,
As festinhas
Quanta 
simplicidade!
Quanta meiguice
Que havia!

E hoje?
Me sinto 
Responsável,
Cheio
De afazeres.
O quotidiano
Às vezes me põe
Em contradição.
Chego até 
a pensar
Que o destino
É mau comigo.
Eu,
Que sempre
Me escorei 
Na humildade,
Na doação
espontânea;
Nada
Estou colhendo,
Que me sirva
De saldo positivo
Para esta vida,
Tão sobressaltada,
Tão insegura,
Tão vazia!

**********************
Faz bom tempo que
criei esta poesia.

**********************
Reeditada em: 29/03/2014

domingo, 14 de dezembro de 2014

CANSEI.

CANSEI.
(Erleu Fernandes)

Cansei
Não sou mais
Aquele homem,
Que em tristezas
Se consome,
Em busca
Do abstrato.
Meus velhos
E ricos sonhos
Tornaram-se 
Pobres,
Baratos.
Sou alguém,
Que acordou.

Viverei.
Já que antes
Eu vegetava.
O mundo
Minha vida
Sugava
Hoje sou
Outra gente,
Que nova alegria
Sente.

Que me 
Importa,
Se acham
Que estou 
Errado,
De não ser
Um viciado,
Só porque
Meu coração
Conheceu 
A conversão?

Também
Não importa
Se aborreço
Aos amigos
Com quem
Antes
Bebiam,
Fumavam
E se drogavam
Comigo.
Se Deus
Está comigo
É ele
O melhor amigo.

Nunca!
Jamais!
Voltarei
Ao que eu era.
Sofri muito
Sobre a terra.
Agora,
O que eu quero
É paz.
Esta paz
Que Cristo traz.
..............................
Poesias do Erleu.
www.opontodopoema.blogspot.com

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

VÍCIO: ALCOOL, TÓXICO.

VÍCIO: ÁLCOOL, TÓXICO.

Álcool...
Concentrado...
Destilado...
Cheiro forte...
Causa a morte,
Para a sorte.
Quando só
Ou misturado
No tóxico
Dos viciados.

Recordo-me
De uma grande
Mulher.
Atriz
E cantora.
Que,
Para viver
Bailando
Em sonhos
E figir da realidade
Usava tóxico
Com álcool.
E uma dose
Vultuosa
Parou 
Sua trajetória.

Cadê a fama
Os bens
E o passado?
Se o final
De um viciado
É um
Sanatório
Ou prisão.
Ou então
Uma sepultura
Como fim
Da caminhada.
..........................
Blog. O Ponto do Poema.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SENTEI-ME A BEIRA MAR.

SENTEI-ME À BEIRA DO MAR

Sentei-me 
à beira-mar.
O sol 
batia-me no rosto.
O vento 
fazia-me arrepiar…
Olhei em teus olhos
Vi-me 
reflectida em ti.
Suavemente 
tocaste 
na minha mão.
Estremeci… 
Corei... 
Sorri…

Ninguém 
controlava 
aquela situação.
Ninguém 
sabia onde ia parar…
Um leve suspiro…
Uma momentânea 
troca de um olhar…
E tanto 
que eu te queria dizer…
Dei por mim 
na tua boca,
Um toque… 
um beijo…

Nada mais 
ficaria por dizer
Sentias 
o meu desejo
Era mais 
do que podias 
saber…
Queria-te 
mais que tudo…
E ali ficamos… 
olhamos 
o horizonte
Abraçados… 
longe do mundo
Entre beijos, 
olhares,
carinhos
E palavras 
sinceras que saíam…

É assim 
que me fazes sentir
É assim 
que quero estar
Junto a ti… 
sentir-te… 
beijar-te…
Estarei a sonhar? 
Sim, estou…
Mas estamos 
quase a acordar
E um no outro 
vamo-nos saciar…
 .....................
 Ass: Vânia (Portugal)
.......................
Blog: O Ponto do Poema. 

domingo, 30 de novembro de 2014

POBRES LÁZAROS, DESPREZADOS

POBRES LÁZAROS, DESPREZADOS!

Solavanco
São as causas
Das dores
Que crescem
Em minha mente.
Só porque
A minha 
Constante
Preocupação., 
É saber
Que tanta gente
Ás margens
Dos ricos,
Nada possuem.
E rechaçados
Sofrem 
Desprezados.

E os ricos?
Querendo
Ser generosos
Só dão 
Daquilo 
Que sobra.
Procurando
Prover
Em altos 
Sermões
Ser bondosos!
Barbaridades!
É tudo
Que mencionam
Nas suas agendas
Tão falsas,
Cheias
De inverdades.

Pobreza!
Morando
Em projetos
De casas,
Sem mobílias.
Desconforto
Exagerado
E mal alimentados.
Pelo reles 
Salário mínimo?
Minimo?
Parece 
Mais uma esmola.
Nem mesmo
Dá para comprar
O material
Que os filhos
Precisam
Usar na escola!

Pobres,
Aceitam
Então a parusia!
Que belo
E maravilhoso
Dia,
Em que se dará
O encontro
Final!
Ali sim,
Só haverá
Felicidade,
Entre flores
E sorrisos,
Juntos
Dos anjos
De Deus,
No doce
E eterno
Paraíso!

É o prêmio 
Conquistado
Por quem
Sofreu toda vida
Meio a tanta 
Pobreza,
Desespero
E perseguição!
Somente 
Nos braços
de Deus
Viverão
Eternamente,
Saboreando
Em Jesus Cristo
A tão
Sonhada
Salvação.
............................
Blog: O Ponto do Poema.
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NT: Tenho tanta vontade de publicar um livro, mostrando ao mundo estas minhas poesias. Mas, cadê recursos financeiros? Quem sabe Deus me manda um benfeitor?
E-mail: erleufernandes@hotmail.com

sábado, 29 de novembro de 2014

CADÊ A DEMOCRACIA?

CADÊ A DEMOCRACIA?

Erleu: dezembro de 1990

Penso 
Muito forte
Só nas vidas
Der lacunas 
Perdidas.
Vazias,
Desprovidas
De qualquer
Motivação,
que fomente
Em toda gente
Razão e força
Para juntos
Sairmos
Desta situação.

E o salário?
Muito baixo!
Se me rebaixo
Será bem menor.
Doloroso!
Indecoro!
Muito
Pior que antes.
Se preciso for
Morremos
Por amor
Só para 
Defender
O direito
Do trabalhador.

É possível
Sem luta
Nem força bruta
Mudar
O que 
Está errado?
Cadê 
A democracia?
Que mais
Parece utopia.
Tudo 
Que foi prometido
Parece
Ainda escondido,
Indiferente
Sem tom de verdade!
O que vemos 
É um povo
Ainda sem liberdade
Mesmo tendo elegido
O atual presidente.

E os cristãos?
E as orações? 
E as vigílias?
Nada
Vencerá
A indiferença
Dos nossos
Governantes!
A nossa 
Esperança
É Deus
Para os dias
Do futuro!
De um povo
Feliz 
E consciente
Que lutou
E conquistou
Um novo lugar
Ao sol
Sem tatear
No escuro.
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Blog. O Ponto do Poema.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

QUALÉ, MEU?

QUALÉ, MEU?

Erleu: 1984.

Tóxico...
Demônio colorido
Que preenche
O abismo 
De um viciado.
Não há lei
Nem na terra, 
Nem no ar
E nem no mar
Que converta 
A mentalidade 
De um drogado.

Ele é um escravo
Que um caminho
Não descobre
Pra varrer 
O domínio
Do seu domador. 
Pois se hoje
"É uma boa
Transar 
Um bagulhinho"
No futuro
Será bem maior
A sua dor.

"Qualé, meu", 
"Corta essa"
"Eu tô na minha aí".
São palavras
Que ouvimos
Quase sempre.
Mas o seu sangue
O demoninho
Vai minando.
Pra afinal
Vir também
Parar a mente.

É bonito "xará"
Beber e fumar?
Achas bom
Pra ser homem
Ou ser mulher
Desde cedo 
Ir "transando"?
"Podes crer"
Que o homem
Pra ser homem
E a mulher
Pra ser mulher
Não precisam,
Desde cedo,
Nada disso 
Ir buscando.

Eu "tô contigo
Meu irmão".
"Aí, eu te amparo"
E nós juntos
Vamos ter 
"Um papo aberto".
E eu vou 
Te apresentar 
"Uma barbada"
E você
Vai encontrar
O caminho certo.
...........................
Blog: O Ponto do Poema.