Erleu: 1984.
Tóxico...
Demônio colorido
Que preenche
O abismo
De um viciado.
Não há lei
Nem na terra,
Nem no ar
E nem no mar
Que converta
A mentalidade
De um drogado.
Ele é um escravo
Que um caminho
Não descobre
Pra varrer
O domínio
Do seu domador.
Pois se hoje
"É uma boa
Transar
Um bagulhinho"
No futuro
Será bem maior
A sua dor.
"Qualé, meu",
"Corta essa"
"Eu tô na minha aí".
São palavras
Que ouvimos
Quase sempre.
Mas o seu sangue
O demoninho
Vai minando.
Pra afinal
Vir também
Parar a mente.
É bonito "xará"
Beber e fumar?
Achas bom
Pra ser homem
Ou ser mulher
Desde cedo
Ir "transando"?
"Podes crer"
Que o homem
Pra ser homem
E a mulher
Pra ser mulher
Não precisam,
Desde cedo,
Nada disso
Ir buscando.
Eu "tô contigo
Meu irmão".
"Aí, eu te amparo"
E nós juntos
Vamos ter
"Um papo aberto".
E eu vou
Te apresentar
"Uma barbada"
E você
Vai encontrar
O caminho certo.
...........................
Blog: O Ponto do Poema.


Nenhum comentário:
Postar um comentário