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Aos meus amigos

Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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segunda-feira, 31 de março de 2014

KUTAR PELOS SEUS DIREITOS.

LUTAR PELOS SEUS DIREITOS



Onde estão 
Os reis?
Nos seus 
Palácios!
Onde estão 
Os pobres?
Nos seus 
Monturos.
São vidas 
Em conflitos,
Neste mundo 
Maldito.
Vive bem 
Quem mais tem.
Morrem 
Os desempregados.
Os pobres,
Os doentes,
E abandonados.

Gente unida!
Preserve
Sempre a vida.
Lute
Contra a morte.
Varrem-na 
Do teu caminho.
Mundo
Dos que nascem.
Mundo
Dos que estão
Morrendo
Á beira
De suas vidas.
Mas...
Que aos poucos
Vão se erguendo
Da água suja
Pro vinho.

Busquem 
Nas esquinas,
Das vidas 
Já tortuosas.
Um pouco
De alabastro
Ou mesmo
Um cheiro 
De rosa.
Cultivem
Uma flor
Qualquer.
Não deixem
Uma bala sequer
Pra se carregar
Nos fuzis.
Desarmemos
Nosso povo,
Da guerra
Podre
E horrorosa!

Saiam todos 
Às ruas.
As panelas vazias
São tuas!
Nos jornais,
Televisão,
Intenet...
Mostrem 
Suas vidas
Ao mundo!
Soltem balões 
Multi cores.
Amplifiquem,
Os sons, 
Dos gemidos,
Dos cativos
Já sem direitos,
À frente
Dos políticos
Golpistas,
Indiferentes
Dos sofrimentos
Às suas vistas.

************************
Já se fazem 19 anos
que escrevi essa poesia, mudou 
muito pouco o que se
via por aí.
***********************
Atualizada em 31/03/14

domingo, 30 de março de 2014

JOGO DA VIDA (poesia)

JOGO DA VIDA

(Erleu Fernandes)

Eu não sei
Se sou capaz
De viver
Tão intensamente
Nesta estrada
Rumo
Ao meu ideal.
Só sei
Que desconheço
O meu potencial.
Nem imagino
De que forma,
Com as minhas
Limitações,
Poderei me libertar
Daquilo
Que não gosto,
Ou que sempre
Acabo odiando
Após ter concluído.

Ás vezes,
Meu interior
Parece estar cheio,
Transbordante
De ideais.
Mas
Como que rompesse
Uma barreira
Tudo se dissolve
E acaba
Do jeito que começou.
Só aí
Eu me vejo
Desmotivado
Em meu clima
De deserto.
Tudo de bom
Que era visto
Como certo
Se desvanece,
Some no ar.
E eu sinto-me
Perdido,
Sozinho.

Toda manhã
Eu observo o sol
Que surge
Com seu clarão.
Mas,
Ele chega 
Como ontem
Nada muda 
Em meu coração
Nada noto
De inovação.
Parece
Que tudo
O que antes
Me motivava,
Morreu!
Sumiu,
Como que
Por encanto!

Eu sei...
Não é bem assim.
Sei que falta-me
Algo.
Busco isso
Como busco
O próprio ar.
Mesmo sem saber 
O quê!
Procuro:
No céu,
No mar,
No ar,
Nos livros,
Na natureza,
No abstrato,
Até no imoral.
Na verdade
O que eu quero
Na realidade,
É encontrar, 
A pedra fundamental
Que falta-me,
No jogo
Da minha vida.

*********************
Pensar, escrever, deixar
que vejam, o que veio,
nas ondas de minha 
mente. 5/12/09
Reeditada em: 30/03;2014.

sábado, 29 de março de 2014

MINHA JUVENTUDE - (Poesia do Erleu

MINHA JUVENTUDE.

Quem me dera
Se eu voltasse
Aos meus
Dezesseis anos.
Lá sim,
Minha juventude
Caminhava comigo!
Que saudade
Da lagoa,
Da piscina.
Do pomar 
De tangerina...
Da meiga Lenir.
Como eram belas
As tardes
De domingos!
As diversões,
Os bailes,
As festinhas
Quanta 
simplicidade!
Quanta meiguice
Que havia!

E hoje?
Me sinto 
Responsável,
Cheio
De afazeres.
O quotidiano
Às vezes me põe
Em contradição.
Chego até 
a pensar
Que o destino
É mau comigo.
Eu,
Que sempre
Me escorei 
Na humildade,
Na doação
espontânea;
Nada
Estou colhendo,
Que me sirva
De saldo positivo
Para esta vida,
Tão sobressaltada,
Tão insegura,
Tão vazia!

**********************
Faz bom tempo que
criei esta poesia.

**********************
Reeditada em: 29/03/2014

sexta-feira, 28 de março de 2014

MÚSICA DA SAUDADE

MÚSICA DA SAUDADE
(Comp. Mauri Muniz)

Hoje já faz um ano
Que nós brigamos
Você foi embora
Sei que fui o culpado
Fiz tudo errado
Joguei tudo fora

Hoje não sei o que faço
Minha vida é um fracasso
Sem seu amor
Vivo andando sem rumo
Brigando com o mundo
Nadando na dor 


No dia em que você foi embora
Tocava no rádio uma música assim
Ela é triste demais, me lembra você
Que pra sempre perdi
Sou um homem caído
Tenho sofrido
Demais sem você

Perdi toda coragem
Não tenho vontade
Mais de viver
Pra onde vai o vento
Meu pensamento
Com ele vai

Parece a procura de alguém
Não encontra ninguém
Somos iguais
Ouço tocar a canção e já começo
Então recordar
Como ela machuca, penetra em mim
Já começo a chorar
............................................
http://youtu.be/53UZbm1ZinE
.............................................
Mensagem Para o Blog 
O Ponto do Poema - 28/3/14.

quinta-feira, 27 de março de 2014

ROSAS E CANTIGAS


Rosas e cantigas


Eu hei-de despedir-me desta lida,
Rosas? - Árvores! hei-de abrir-vos covas 
E deixar-vos ainda quando novas?
Eu posso lá morrer, terra florida!  

A palavra de adeus é a mais sentida
Deste meu coração cheio de trovas...
Só bens me dê o céu! eu tenho provas
Que não há bem que pague o desta vida. 

E os cravos, manjerico, e limonete,
Oh! que perfume dão às raparigas!
Que lindos são nos seios do corpete!

Como és, nuvem dos céus, água do mar,   
Flores que eu trato, rosas e cantigas,
Cá, do outro mundo, me fareis voltar.
...................................

Poemas do poetas portugueses.

terça-feira, 25 de março de 2014

VOCÊ ME ESQUECEU


VOCÊ ME ESQUECEU

Você me esqueceu.
Sem medo de errar,
Sem dúvidas,
Sem fingimentos.
Meu nome,
Tudo de mim
Já saiu,
Dos
Teus
Pensamentos!

Cadê
Suas doces
Cartinhas?
Era lá
Nas entrelinhas,
Que meus olhos
Se alegravam,
Com
Palavras
Tão bonitas
Que você
Me enviava!

Mas eu sei!
Você já
Me esqueceu!
Só de notar
Nos seus
Transcritos,
Hoje
Tão reduzidos;
Amanhã,
Creio que
Menores.
Até
Que finalmente,
Sem saber,
Porquê
Que estou
Assim.
O carteiro
Não mais
Me chame,
E entregue
Cartas para mim.

Não Acácia!
Nem precisas
Me dizer,
Que tudo
Já é passado!
Basta conferir
Teus olhos.
No firmamento
Do teu espelho.
Só não verás
Os meus.
Que vermelhos,
Aqui
Sozinhos.
Se contentam
Em banharem
Meu rosto,
Marcado
Pelo desgosto,
De crer
Que você
Me amava,
Sem nunca
Teus carinhos.

Eu ter.

***********************
Amo o que crio, o que
escrevo. Só quero que
saiba. Se não falo de
mim falo de você que
está lendo.

AINDA HÁ TEMPO?

Jesus amado
Ainda há tempo 
pra mim?
Pois assim, 
do jeito que vejo a vida
Sinto, que preciso 
dar uma mexida.
Pois da forma 
que eu me encontro
Sinto as trevas 
me inundarem!
Sopra Jesus!
Sopra em mim 
o teu santo Espírito.

Tira de mim 
o falso homem
Que a cada dia 
me consome
Pelas tantas 
ofertas supérfluas
Que as pessoas 
no mundo oferecem!
Varra de dentro 
de mim , Jesus
O lixo da avareza, 
da inveja,
Da luxúria 
e da hipocrisia
Que a cada dia 
me enriquecem
De desamor, 
de ódio, gula, 
ira e cobiças, 
me levando 
à pelejas!

Toma-me Jesus 
pela mão.
Introduza em mim 
o vosso Espírito.
Pois o vazio que sinto 
é desumano.
Eu bem sei 
que a ti não engano.
Por mais belas 
que sejam 
as minhas palavras
Sei que me amas 
por meu interior!
Levanta-me Jesus, 
eu vos imploro!
Tira-me deste sono, 
desta letargia.
Pois minha alma
desfalece em cada dia.
Eu preciso renascer, 
reviver, te servir.
E não viver por aí 
sem alegria, sem sorrir.

Preciso que me dês 
um novo ânimo.
Acordar!
Reaviva-me das cinzas 
para a vida.
Resgata-me deste 
meu túmulo branco.

Eu não quero, 
na igreja, 
ser mais um no banco.
Mas quero falar, 
pregar, testemunhar, 
te levar àqueles,
que ainda 
não te conhecem.

Me alegrar só de ver 
que te aceitaram!
Enfim, Jesus amado!
Toma- me pela mão 
e vamos caminhar
Até este lindo 
e notável lugar
Que fostes 
nos preparar no céu
Onde anjos e almas 
hão de viver lado a lado
Felizes rnamente, 
sem lágrimas 
e sofrimentos
........................
.
Poesia de Erleu Fernades

Para o Blog O Ponto do

Poema em 25/3/14.

segunda-feira, 24 de março de 2014

FELICIDADE (Poesia do Erleu)


FELICIDADE

(Erleu Fernandes)

Felicidade!
Felicidade!
Vivo,
Alegre e compensado.
Mas nesta vida
Vi muitos ricos,
Morrendo
Em apartamentos
Bem montados!

Nem tudo
Que se tem
Vem do dinheiro,
Que muita gente
Sempre compra
O que quer.
Existem ricos
Que só vivem
Na vaidade,
Na bebida,
Se escondendo
Sem o amor
De uma mulher.


Felicidade!
Dentro
De um casebre,
Nós podemos
Encontrar.
Em outros casos
Há muitos ricos
Que entre luxos:
Com aviões,
Com mansões,
Casas de veraneio.
Vivem tristes,
Alheios,
Sofrendo
A chorar.

Um lar
Na humildade
Construído.
Não pode
Ser trocado
Por altas
Contas bancárias,
Cartões
De créditos,
Poupanças,
Contas em muitos
Bancos.

O importante,
É ter
Uma família unida,
Sem reclamar
Da vida.
Mantendo
A sinceridade,
Sem riqueza
Na humildade,
Bem transparente
E franco.
***************

domingo, 23 de março de 2014

O MELHOR AMIGO

O MELHOR AMIGO

(Erleu Fernandes)

Cansei.
Não sou mais aquele homem
Que em tristeza se consome
Em busca do abstrato.
Meus velhos e ricos sonhos
Tornaram-se pobres, baratos
Sou alguém que acordou.

Viverei.
Já que antes eu vegetava
O munda minha vida sugava
Hoje eu sou outra gente
Que nova alegria sente.

Pouco me importa
Se acham que estou errado
Por não ser um viciado.
São tantas perseguições 
Só porque meu coração
Conheceu a conversão

Não me importo
Se aborreço o amigo
Que antes bebia 
E fumava comigo.
Se Deus está comigo
É ele o melhor amigo.

Nunca
Jamais voltarei ao que eu era
Sofri muito sobre a terra.
Agora
O que eu quero é paz.
Essa paz que Cristo traz.

sábado, 22 de março de 2014

POEMA MELANCÓLICO A NÃO SEI QUE MULHER.


POEMA MELANCÓLICO 
A NÃO SEI QUE MULHER.

Dei-te os dias, 
as horas 
e os minutos
Destes anos 
de vida 
que passaram;
Nos meus versos 
o que ficaram?

Imagens
Que são 
máscaras 
anônimas
Do teu rosto 
proibido.
A fome 
insatisfeita 
que senti
Era de ti,
Fome 
do meu instinto
Que não foi ouvido.

Agora retrocedo,
Leio os versos,
Conto as desilusões 
no rol do coração.
Recordo 
o pesadelo 
dos desejos,
Olho 
o deserto humano,
Desolado,
E pergunto 
porquê, 
por que razão
Nas dunas 
do teu peito 
o vento passa
Sem tropeçar 
na graça
Do mais 
leve sinal 
da minha mão...

.........................................
Miguel Torga – 
Poeta português

sexta-feira, 21 de março de 2014

INOCÊNCIA

INOCÊNCIA

Vou aqui 
como um anjo,
E, carregado
De crimes!
Com asas 
de poeta 
voa-se no céu...
De tudo 
me redimes,

Penitência
De ser artista!
Nada sei,
Nada valho,
Nada faço,
E abre-se 
em mim
A força 
deste abraço
Que abarca 
o mundo!

Tudo amo, 
admiro 
e compreendo.
Sou como 
um sol fecundo
Que adoça 
e doira,
Tendo 
calor apenas.

Puro, 
Divino
E humano
Como 
os outros 
meus irmãos,
Caminho 
nesta ingênua 
confiança
De criança
Que faz milagres 
ao bater as mãos.
..........................................
Miguel Torga – 
P.Português