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Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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sábado, 22 de março de 2014

POEMA MELANCÓLICO A NÃO SEI QUE MULHER.


POEMA MELANCÓLICO 
A NÃO SEI QUE MULHER.

Dei-te os dias, 
as horas 
e os minutos
Destes anos 
de vida 
que passaram;
Nos meus versos 
o que ficaram?

Imagens
Que são 
máscaras 
anônimas
Do teu rosto 
proibido.
A fome 
insatisfeita 
que senti
Era de ti,
Fome 
do meu instinto
Que não foi ouvido.

Agora retrocedo,
Leio os versos,
Conto as desilusões 
no rol do coração.
Recordo 
o pesadelo 
dos desejos,
Olho 
o deserto humano,
Desolado,
E pergunto 
porquê, 
por que razão
Nas dunas 
do teu peito 
o vento passa
Sem tropeçar 
na graça
Do mais 
leve sinal 
da minha mão...

.........................................
Miguel Torga – 
Poeta português

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