PRISONEIRO
É um galope esse fogo
Que arde no peito
O descontrole de
Multidões de desejos
Assim, fisgado como
Peixe no anzol
Em vão me debato
Buscando o meu Sol
De filho do aço
O meu coração se gabava
Vencido se envergonha
Se encolhe, se cala
Diante de meu algoz
Arrebatadora paixão
Não existe súplica
Piedade, perdão
Quero só minha
A fêmea desejada
Em longos dias
Infindas madrugadas
De busca insana
Por desertos sem fim
Já não sei quem sou
O que será de mim
Se cego ando em trevas
A Luz não é o meu tesouro
Mulher, é você
Fogo em minha carne
Meu bem mais precioso.
................................
Autor: Rutinaldo
Miranda Batista Júnior
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Blog: O Ponto do Poema.
domingo, 31 de agosto de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
MEU CORAÇÃO PAROU
MEU CORAÇÃO PAROU
Os dias passam
As horas correm
As certezas morrem,
E os olhos choram
Choram por não saber,
Saber se um dia
Os dias passam
As horas correm
As certezas morrem,
E os olhos choram
Choram por não saber,
Saber se um dia
me amaste,
E eu não paro de sofrer
Com a ilusão que criaste
Mataste o artista
Sem sequer
E eu não paro de sofrer
Com a ilusão que criaste
Mataste o artista
Sem sequer
dar uma pista
Do que
Do que
no teu coração morrera
Esse amor
Esse amor
que alguma vez batera.
Sei que não errei
E triste então fiquei
Pois no fim disto tudo
Descobri
Sei que não errei
E triste então fiquei
Pois no fim disto tudo
Descobri
que em ti me enganei
E agora
E agora
dizem que fui sortudo
Porque contigo acabei.
E eu respondo, não!
Não consigo apagar
Esta incessante paixão
Deixar de te amar
Sentir que acabou,
Não, só sei que
Porque contigo acabei.
E eu respondo, não!
Não consigo apagar
Esta incessante paixão
Deixar de te amar
Sentir que acabou,
Não, só sei que
o meu coração parou.
.................................
Escrito por: Aurélio de Sousa
Escrito por: Aurélio de Sousa
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
O AMOR É...
O AMOR É...
O Amor,
é como uma onda,
É uma onda de prazer
Que invade
o nosso espirito
sem que nós
Possamos algo fazer
para nos defender.
O Amor,
é como lava de vulcão
Que escalda e derrete
o nosso coração.
É felicidade, é prisão,
É como um cão raivoso
que ataca sem perdão.
O Amor,
é um elástico
Que se estica tanto
que acaba por quebrar.
É faca,
é bisturi,
é um fantástico
Instrumento de corte
que acaba muitas vezes
Por matar.
O Amor é sádico,
Faz todo
e qualquer
comum mortal sofrer,
Mas apesar de ser sádico
todos querem senti-lo,
E ver correr
da torneira do coração
Um enorme
fio de prazer.
............................
José Ferreira
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
VERBO AMAR
Verbo Amar
Aproveito a noite inteira
Para me inspirar
E de outra maneira
Mostrar-te o verbo Amar.
Pois não existe nada melhor
Que o som do escuro
Para pensar no amor,
Que sinto e quero para o futuro.
Esteja acordado ou a dormir
És tu quem eu vejo,
Beijar-te, tocar-te e até te ouvir
Esse é o meu desejo.
.......................................
Bruno Assis Paixão
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
OFÍCIO DE AMAR.
OFÍCIO DE AMAR
poema no feminino
Todos os ofícios
requerem estudo
Mas o de amar
precisa de braços,
mãos calejadas,
Suor para erguer
as pedras
do nosso edifício.
Se a paixão sorri
ao virar
das esquinas,
O amor,
ah! o amor
de argamassa,
pedra e cal,
Esse amor
constrói-se
das ruínas.
O ofício de amar
deve ter
um princípio,
um meio
e um fim.
Gostaria
de não saber fazer
outra coisa:
Amar. Amar-te.
Dar tudo de mim.
............................................
Revel
poema no feminino
Todos os ofícios
requerem estudo
Mas o de amar
precisa de braços,
mãos calejadas,
Suor para erguer
as pedras
do nosso edifício.
Se a paixão sorri
ao virar
das esquinas,
O amor,
ah! o amor
de argamassa,
pedra e cal,
Esse amor
constrói-se
das ruínas.
O ofício de amar
deve ter
um princípio,
um meio
e um fim.
Gostaria
de não saber fazer
outra coisa:
Amar. Amar-te.
Dar tudo de mim.
............................................
Revel
terça-feira, 26 de agosto de 2014
SER TUA
SER TUA!
Que já devias saber:
Se não for para te amar
Então não quero viver
Contigo partilhar
Momentos de prazer
É tão bom te amar
Porque é
que me queres
ver sofrer?
Tu fazes-me feliz
Sempre fizeste,
Tu fazes-me feliz
Sempre fizeste,
sempre hás-de fazer
És só tu
És só tu
quem eu sempre quis
Sempre mesmo
Sempre mesmo
até morrer
Era bom na realidade
Que também
Era bom na realidade
Que também
gostasses de mim
Entende
Entende
que te amo de verdade
Nunca amei
Nunca amei
ninguém assim
Não tentes fingir
Que este amor
Não tentes fingir
Que este amor
que sinto
Depressa vai partir.
É tão verdadeiro
Como foi o primeiro
Porque é por aquele
Por quem quero sentir...
Depressa vai partir.
É tão verdadeiro
Como foi o primeiro
Porque é por aquele
Por quem quero sentir...
Sofia Coelho
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Blog O Ponto do Poema.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
ARCO-ÍRIS
ARCO-ÍRIS
Fechei os olhos,
cerrei-os para o sonho de ti
E corri para
os teus braços envolventes,
Tão cheios de amor
e mil mundos sem fim,
Protegida sob os teus olhos
brandos e diligentes,
Brincando e sorrindo
como nunca sorri.
E corri
e de tão solta já voava
Ouvindo sons tão belos
que a tua alma me cantava
E tão tua
há tanto tempo te amava.
Meu anjo,
que com asas de profeta
do éter desceste
Abandonando o teu lar
tão lindo e celeste
Tendo como único intento
a realização deste amor.
Oh minha Ilusão
que de mim tiraste a dor
Diz-me que me levarás
para sempre contigo
E que me deixas
fazer de teu coração meu abrigo
Ou então
solta-te dessas asas mágicas
De pássaro,
de anjo,
de um lindo nada,
Que eu já me libertei
das minhas trágicas laranjas
e tão enormes asas
de pequena fada.
E já não as quero
laranjas nem de outra cor
Porque já não me embelezam
nem me fazem voar,
Agora as minhas asas
são o teu amor
Que me levam
onde nunca pude imaginar
E só em ti encontro
o doce sabor
De um arco-íris
de todas as cores
que já sei de cor.
......................................
Verónica Simão
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Blog O Ponto do Poema.
domingo, 24 de agosto de 2014
ÉBRIO DE ÁGUA
ÉBRIO DE ÁGUA
O teu corpo
é um copo onde bebo
A pouco e pouco
a beleza de mim
Um relvado onde
me estendo assim
Num descuido
solto que não percebo.
O teu corpo
é uma pista de gelo
Onde a minha
longa língua carmim
Se desliza
ndomada e enfim
Se despenha
pelo cabo do medo
Da tua boca
onde bebo trémulo
Em sôfregos
golos de eternidade
Em castos haustos
de fugacidade
A profecia
que me deixa crédulo
Que tu a mim
pertences em verdade
E só a mim,
fonte, matarás a sede!
..........................
Blog O Ponto do Poema.
David Rodrigues
O teu corpo
é um copo onde bebo
A pouco e pouco
a beleza de mim
Um relvado onde
me estendo assim
Num descuido
solto que não percebo.
O teu corpo
é uma pista de gelo
Onde a minha
longa língua carmim
Se desliza
ndomada e enfim
Se despenha
pelo cabo do medo
Da tua boca
onde bebo trémulo
Em sôfregos
golos de eternidade
Em castos haustos
de fugacidade
A profecia
que me deixa crédulo
Que tu a mim
pertences em verdade
E só a mim,
fonte, matarás a sede!
..........................
Blog O Ponto do Poema.
David Rodrigues
sábado, 23 de agosto de 2014
COISAS DO CORAÇÃO
COISAS DO CORAÇÃO
E se o teu coração de ferro e aço
se derretesse no calor de um abraço?
E se o teu coração magoado e fechado
se abrisse com um sorriso iluminado?
E se os teus maiores medos e receios
desaparecessem atónitos e alheios?
E se os teus maiores sonhos e desejos
se realizassem numa promessa de beijos?
E se tudo o que sempre quiseste evitar
tivesse a força de uma onda do mar?
E se tudo aquilo a que sempre disseste não
tivesse o encanto de uma mágica paixão?
E se o teu coração de ferro e aço
se fundisse na ternura de um abraço?
E se o teu coração cansado desta solidão
batesse mais forte ao toque de uma mão?
E se tudo o que sempre te fez confusão
aos poucos abrisse uma porta no teu coração?
E se tudo o que nunca quiseste ter
fosse a luz mais brilhante no teu viver?
E se o teu coração de ferro e aço
se derretesse no calor de um abraço?
E se o teu coração magoado e fechado
se abrisse com um sorriso iluminado?
E se os teus maiores medos e receios
desaparecessem atónitos e alheios?
E se os teus maiores sonhos e desejos
se realizassem numa promessa de beijos?
E se tudo o que sempre quiseste evitar
tivesse a força de uma onda do mar?
E se tudo aquilo a que sempre disseste não
tivesse o encanto de uma mágica paixão?
E se o teu coração de ferro e aço
se fundisse na ternura de um abraço?
E se o teu coração cansado desta solidão
batesse mais forte ao toque de uma mão?
E se tudo o que sempre te fez confusão
aos poucos abrisse uma porta no teu coração?
E se tudo o que nunca quiseste ter
fosse a luz mais brilhante no teu viver?
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Hisalena
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
CHEGASTE NUM DIA DE CHUVA
CHEGASTE NUM DIA DE CHUVA
Chegaste num dia de chuva.
Quando vieste,
trazias a lua sobre
trazias a lua sobre
a prata do antebraço
e a vida repleta
e a vida repleta
de espelhos partidos,
não permanecias.
não permanecias.
Chegaste enquanto
eu dançava
sobre as mesas,
antes
antes
que os primeiros
grandes aguaceiros
iniciassem
o outono e o fulgor
o outono e o fulgor
interdito de um corpo,
que antes enlouquecia
que antes enlouquecia
lentamente sobre as mesas
na contemplação
na contemplação
dos ventres
das deusas antigas.
Essas que chegaram
antes de ti.
Com as bocas cheias de sal.
Com as espáduas
Com as bocas cheias de sal.
Com as espáduas
pintadas a cal.
só elas sabem
só elas sabem
como a carne
é inculcável,
quando ama.
Com elas
quando ama.
Com elas
aprendi a soletrar
as profecias
das rosas
das rosas
e a prece de olvidos
dos rios correndo
para o ventre
dos rios correndo
para o ventre
das mulheres com o cio,
onde, na ânsia
onde, na ânsia
de lírio das mães,
germina o caule da veia,
se o amor
germina o caule da veia,
se o amor
é a equidistante distância,
o equidistante delta
das bocas abertas
o equidistante delta
das bocas abertas
para a concessão da rosa
rente ao sucinto
rente ao sucinto
equilíbrio da cintura:
Barco naufragado
Barco naufragado
no olvido
dos ventres escalando
a côncava nudez
dos ventres escalando
a côncava nudez
da permanência.
..........................
Luís Manuel Felício Lourenço
..........................
Blog O Ponto do Poema.
publicado por poesiaemrede às 15
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
AMAR
AMAR.
Cada um ama
Cada um ama
de uma maneira,
cada qual,
cada qual,
ama como pode.
O amor é lindo!
O amor é tudo.
O amor é lindo!
O amor é tudo.
Não importa como se ama,
Só importa o que se ama.
Se amas és amado!
Temos várias formas
de amar e ser amado,
mas estas formas
mas estas formas
levam ao mesmo lugar.
Sabemos bem
Sabemos bem
a quem amamos,
mas sabemos também
mas sabemos também
como amar.
Quando amamos nos libertamos
é no amor que encontramos vida,
é nele que nos alimentamos
é nele que nos alimentamos
e nos fortalecemos.
O amor é lindo!
O amor é lindo!
O amor é tudo.
O amor é doação,
O amor é doação,
é viver o outro,
é querer o outro.
É dividir o seu amor com todos.
É dividir o seu amor com todos.
Se você vive o amor,
não espera resposta.
Se é amor não importa,
no amor nada se perde
Se é amor não importa,
no amor nada se perde
só se acrescenta.
O amor é lindo!
O amor é lindo!
O amor é tudo.
Só quem ama sabe,
Só quem ama sabe,
só quem ama sente,
só quem ama respeita
só quem ama respeita
o sentimento do outro.
Só quem vive o amor,
só quem quer o amor
só quem quer o amor
investe nele.
Quem ama não fala,
Quem ama não fala,
quem ama não recomenda.
Quem ama
Quem ama
vive cada momento
e administra
e administra
as suas carências.
O amor é lindo!
O amor é lindo!
O amor é tudo.
..........................
Cláudia Camacho
..........................
Blog O Ponto do Poema.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
SILÊNCIO
SILÊNCIO
Fala-me sem falar
Perpetua
esse perpetuar
Nessa língua
onipresente
Mais antiga
que este linguarejar
Aquela que fez
do animal gente
A única que perdurará
Muito para além da dor
A que nos une
e em todos nós há
Fala-me sem falar,
do amor.
...........................
Rodrigo Coutinho
..........................
O Ponto do Poema de:
Erleu Fernandes (poeta).
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
AMOR...DÁ-ME TUAS COSTAS PARA EU PODER DESCANSAR...
AMOR ...DÁ-ME AS TUAS COSTAS PARA EU PODER DESCANSAR...
Amor ... dá me
as tuas costas
para eu poder descansar ...
Os teus braços
Os teus braços
para neles me estender ...
A tua cabeça
A tua cabeça
para nela me encostar ...
Os teus lábios
Os teus lábios
para me aquecerem ...
Amor ... não escondas o desejoQue te vai
na alma adiante ...
Que eu sou
aquela por quem esperas
Desfiando
Desfiando
as bainhas do tempo ...
Porquê amor ...
Porquê amor ...
fechares em teu peito
Esse atito intenso ...
Se eu venho a ti vagarosa ...
Esse atito intenso ...
Se eu venho a ti vagarosa ...
me dar a ti contente ...
E se na negrura
E se na negrura
dos meus olhos entrares
Poderás descobrir
Poderás descobrir
então as léguas que caminhei
Para me pendurar
Para me pendurar
no teu colo ... serena ...
Vede amor ...
Vede amor ...
o tanto que te aceno ...
.............................
poema de : Leila
poema de : Leila
domingo, 17 de agosto de 2014
OS SONHOS QUE NÃO VIVI
OS SONHOS QUE NÃO VIVI
Na minha vida
cinzenta e sem brilho,
Eu te encontrei
E por ti me apaixonei.
Sem saberes,
Coloriste o meu caminho
Com o teu sorriso
e o teu carinho.
Sem quereres,
O amor, em mim,
voltaste a despertar
E contigo,
passei a sonhar.
Sonhei que vinhas
ao meu encontro
E ternamente
me segredavas…
“Que também,
me amavas”
Mesmo sabendo
que tudo foi ilusão,
Longe de ti
e sem te ver,
É difícil te esquecer!
Sinto saudades
dos momentos
Que contigo vivi,
Dos beijos,
que não esqueci.
Sinto saudades
dos sonhos,
Em que,
por magia,
aparecias
E com amor e ternura,
me envolvias.
Simplesmente...,
Sinto saudades de ti
E dos sonhos
que não vivi!...
.......................
Dina Rodrigues
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