ÉBRIO DE ÁGUA
O teu corpo
é um copo onde bebo
A pouco e pouco
a beleza de mim
Um relvado onde
me estendo assim
Num descuido
solto que não percebo.
O teu corpo
é uma pista de gelo
Onde a minha
longa língua carmim
Se desliza
ndomada e enfim
Se despenha
pelo cabo do medo
Da tua boca
onde bebo trémulo
Em sôfregos
golos de eternidade
Em castos haustos
de fugacidade
A profecia
que me deixa crédulo
Que tu a mim
pertences em verdade
E só a mim,
fonte, matarás a sede!
..........................
Blog O Ponto do Poema.
David Rodrigues
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário