PRISONEIRO
É um galope esse fogo
Que arde no peito
O descontrole de
Multidões de desejos
Assim, fisgado como
Peixe no anzol
Em vão me debato
Buscando o meu Sol
De filho do aço
O meu coração se gabava
Vencido se envergonha
Se encolhe, se cala
Diante de meu algoz
Arrebatadora paixão
Não existe súplica
Piedade, perdão
Quero só minha
A fêmea desejada
Em longos dias
Infindas madrugadas
De busca insana
Por desertos sem fim
Já não sei quem sou
O que será de mim
Se cego ando em trevas
A Luz não é o meu tesouro
Mulher, é você
Fogo em minha carne
Meu bem mais precioso.
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Autor: Rutinaldo
Miranda Batista Júnior
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Blog: O Ponto do Poema.
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