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Aos meus amigos

Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

CANTO BREJEIRO.


Bom dia! Esta mensagem é 
para ser observada como 
mensagem de sexta, dia 31/10.


CANTO BREJEIRO

(Letra e música de
Erleu Fernandes)

(REFRÃO)... O juriti
Chamando lá na capoeira
A sua companheira
Pra viver um lindo amor.

E a sabiá
Alegre lá na laranjeira
Dando seu canto brejeiro
Ao seu amado, seu amor.


Eu olho o meu sertão
Com dor e desespero
Com tantas derrubadas
Pra servir aos fazendeiros.


Tantas árvores arrancadas.
Eu nem posso imaginar
Como é que o nosso povo
Ainda pode respirar.


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Blog O Ponto do Poema.

DEIXO PRA VOCÊ.

DEIXO PRA VOCÊ.

(Erleu Fernandes)

Deixo pra você um sorriso
Meu carinho!
Um beijo em sua face
Com desejos de felicidade
Deixo pra você uma flor
Com cheirinho de amor...
Deixo também minha mão
E também minha amizade.
Se acaso você precisar
Um afago em teu coração.

Deixo pra você meu carinho
Mas não esqueça de vir
Aquecer o meu cantinho
Sou alguém...
Que de ti precisa
Para seguir... 
e sorrir.

Que em todos 
os momentos
De tua vida,
Haja paz e muito amor
E que tu esteja sempre
Conquistando teus ideais
E realizando teus sonhos,
Até que nos encontremos
No céu, na casa de nosso Pai.

Que Deus Te abençoe...
Agora, amanhã e sempre.
Somos na família de Deus
Mais que parentes.
Se hoje estamos unidos
Nesta estrada rumo certo
Passos firmes
Sorrisos abertos.
É porque a felicidade
Que bateu em nossa porta
Nos levará a eternidade.
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Blog. O Ponto doPoema.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

VIDA DI RITIRANTI

VIDA DI RITIRANTI.

(Poesia de matuto,  de: 
Erleu Fernandes)
Composta em:10/9/13 

Nóis era pessoa boa
Num vivia andano a tôa
Nóis trabaiava tamém.
Criava us nosso fio
Cum respeito, amô i brio
Num dexava nada fartá.

Mas u tempo foi passano
Nóis fumo diiscursuano
Inté qui a pobreza omentô.
Nóis viemo pra cidade
Buscá a tar filicidade
Pensano di ela encontrá.

Mais qui nada!
Só tristeza e tromento
Nessas rua de cimento
Foi o que nóis incontrô.
Andano pela estrada
Discarso, de rôpa rasgada
Em cada pessoa que oiava
Num via nem sintimento.


Foi intonce que mi alembrei
Qui lá naqueis cafundó
Dim donde nós vei pra cá
Num tinha munta fartura.
Quage num tinha mistura
As veis tinha um tatu
Um lagarto ô um gambá
Ou memo uma traira
Dispois de rancá minhoca
Nóis ia no rio pescá.

Magi nóis num passava fomi
O bão deusu, u pai dos homi
Sempri nus acudiu.
Nóis sempre achava uma serraia
Um inorme cará barbado
Daí fazia um guizado.
Nóis ficava alimentado.
Sem cumida na barriga
Nunca ninguém drumiu.

Aqui na cidadi é difici.
Tudo qui nóis pricisá
Nóis tem é qui si comprá.
Ô intão,
I prus fundo dos mercado
Pras coisas que eis joga fora
A genti podê pegá.

Tô quereno uma ajuda
Prá vortá pro meu lugá.
Continuá na pobreza
Só teno munta triteza
Di vê os fio chorando
Cum a barriguinha roncano
Sem nada pra alimentá.
Confiano nu bão deusu
Creno que só cum a morte
É qui nóis vai socegá.
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Blog: O Ponto do Poema.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

BRINQUEDINHO

BRINQUEDINHO!

Querer tanto te amar
Foi o que eu
Sempre quis.
Não sei se
Por mim ou por ti
Deixamos
Que esse lindo amor
Viesse um dia existir.

Hoje,
Tu vives sozinha
Com teu coração
Amargurado.
E eu aqui sem você.
Vivo triste
E abandonado
Sem ter também
Um amor
Vivendo aqui
Do meu lado.

Foi em busca
Do nosso tempo
Que chegou
Antes do tempo
O que tu
E eu precisava.

Nos unimos a alguém
Que imaginávamos amar
Sem nunca imaginar
Que um dia
Essa pessoa também
Nos iria abandonar.

E agora
Só nos resta
A esperança
Como daquela criança
Que tanto 
Um brinquedo queria
Que nunca
Foi-lhe dado.
Já que hoje.
Adulto e resignado
Choro como criança
Sem o meu “brinquedinho”
Presente
Aqui do meu lado.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

CADÊ OS QUE NOS AMARAM?

CADÊ OS QUE NOS AMARAM?
(Erleu Fernandes – 27/9/2013)

Cadê meu alegre sorriso
Cadê meu olhar expansivo
Novos horizontes buscando?
Hoje só resta lembrança
Do meu tempo de criança
Que fico aqui recordando.

Cadê todos os meus amigos
Que caminharam comigo
Nas tantas atividades.
Muitos deles já partiram
Da vida se despediram
Só eixando a saudade.

Cadê meu papai amado
Quantas anos ao meu lado.
Mostrando-me respeito e amor.
Recordo bem do seu jeito
De andar sem preconceito
Homem bom, trabalhador!

Cadê a mamãezinha querida
Que nos gerou para a vida
Sem em troca nada pedir.
Mãe não devia morrer
Mas conosco sempre viver
Sem ter que pro céu partir.

Cadê minhas irmãs bondosas
Mulheres tão carinhosas
Que nos deram tanto amor?
Sempre que delas buscamos
Conselhos, sempre encontramos.
Já partiram para o Senhor.

Dos cinco irmãos que restaram
Que em Deus sempre buscaram
Saúde, amor e alegria?
Com seus filhos caminhando
Vida longa sempre buscando
São somente gora quatro
Sabemos que junto com ele
Moraremos no céu um dia.

Nós não somos retirantes
Que andaram por aí errantes
Em busca de autonomia.
Trabalhamos longos anos
E todos nós já conquistamos
A aposentadoria.

Com tristeza estamos vendo
Pessoas amadas morrendo
Só nos deixando saudade.
Com certeza que um dia
Com eles em harmonia
Encontraremos na eternidade.

Obrigado Deus Pai amado
Como vosso amor e cuidado
Nos mostrastes uma direção.
Sem nunca perder a esperança
Cheios de fé e confiança
Teremos a Salvação.
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