MINHA JUVENTUDE.
(Erleu Fernandes.
Quem me dera
Se eu voltasse
Aos meus
Dezesseis anos.
Lá sim,
Minha juventude
Caminhava comigo.
Que saudade
Da lagoa,
Da piscina.
Do pomar
De tangerina...
Da meiga Lenir.
Como eram belas
As tardes
De domingos!
As diversões,
Os bailes,
As festinhas
Quanta simplicidade!
Quanta meiguice
Que havia!
E hoje?
Me sinto
Responsável,
Cheio
De afazeres.
O quotidiano
Às vezes me põe
Em contradição.
Chego até a pensar
Que o destino
É mau comigo.
Eu
Que sempre
Me escorei
Na humildade,
Na doação
Espontânea;
Nada
Estou colhendo,
Que me sirva
De saldo positivo
Para esta vida,
Tão sobressaltada,
Tão insegura,
Tão vazia!
Se eu voltasse
Aos meus
Dezesseis anos.
Lá sim,
Minha juventude
Caminhava comigo.
Que saudade
Da lagoa,
Da piscina.
Do pomar
De tangerina...
Da meiga Lenir.
Como eram belas
As tardes
De domingos!
As diversões,
Os bailes,
As festinhas
Quanta simplicidade!
Quanta meiguice
Que havia!
E hoje?
Me sinto
Responsável,
Cheio
De afazeres.
O quotidiano
Às vezes me põe
Em contradição.
Chego até a pensar
Que o destino
É mau comigo.
Eu
Que sempre
Me escorei
Na humildade,
Na doação
Espontânea;
Nada
Estou colhendo,
Que me sirva
De saldo positivo
Para esta vida,
Tão sobressaltada,
Tão insegura,
Tão vazia!
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Blog: O Ponto do Poema.
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