MORAR NO INTERIOR
(Erleu Fernandes – 04/03/14)
Só quem
já morou,
(Eu morei)
Numa casa
de estuque
Coberta de sapé,
Sabe o como que é
Viver numa
pobreza.
Era
uma vida farta.
Fartava
de um tudo:
fartava carne,
fartava pão,
(padaria era longe
E não havia dinheiro.
Fartava fogão a gás
Havia o fogão de lenha.
Fartava móveis,
Fartava luz elétrica,
Fartava piso
de cimento,
Era só barro batido,
Fartava mesas,
Só havia bancos
Que eram feito
de madeira
Que se
tirava da mata.
Fartava colchões,
Usávamos esteiras
Feitas de tabúas.
Fartava sapatos,
e roupas melhores,
Fartava cobertores
E fartava
até boa saúde.
Mesmo assim,
Nós sete
crescemos:
Dois homens
e duas mulheres,
do jeito
que papai dava
pra nos vestir
e alimentar.
E tornamo-nos
adultos.
Estudamos,
Depois dos 18 anos.
Nos casamos.
Tivemos nossos filhos.
Construímos
casas dignas.
Fomos empregados.
Cada um em uma área.
Nos aposentamos,
e nossos
netos chegaram.
Agora me
respondam:
Há alguma
dúvida
que Deus
não tinha
um propósito
para cada
um de nós?
Deus,
assim como fez
com Moisés
e com Arão
no deserto.
Nos conduziu,
nos protegeu,
nos livrou
e nos trouxe
no patamar de vida
que cada um de nós
graças a Deus
hoje tem.
E tudo
O que
conquistamos
Com obediência
E dignidade,
Coroou nosso caráter.
Provando que
Mesmo pobres
Nossos pais
Souberam nos dar
Uma boa educação!
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