Tudo é solidão!
Olho ao meu redor e nada vejo
Além dos verdes arbustos,
Nesta paisagem,
Que aos poucos,
Me fazem buscar mensagens
Nesta minha inteligência
Fraca e desprovida
Da boa cultura da vida;
Que em jovem ou meia idade,
Se consegue adquirir
Nos bancos da faculdade.
Nada encontrei.
Ou melhor,
Nem busquei.
Mesmo querendo não poderia.
Não havia quem pagasse!
Com amor me custeasse!
Na minha jovem idade.
Cultura que me levasse
Aos bancos da faculdade.
Mesmo assim eu sou feliz,
Não fazendo aquilo que quis!
Mas no mundo onde vivo
Pude conhecer,
O que muitos, só nos livros
Pôde econtrar sem viver.
No mundo encontrei a paz
Que mãos humans não fazem.
Também encontrei o amor
Que só os que pregam a paz.
Dele é possidor.
Enfim...
Pra que mais?
Se tantos que possuem tanto
Não dividem com os santos,
Os pobres favelados.
Que são deixados de lado,
Como bixos,
Desprezados!
................................
Com meus olhos marejados
de lágrimas compus esta
mensagem, depois de ver
o local, um ano depois,
onde foram construidos
as dezenas de barracos,
derrubados pelos
tratores de um prefeito,
em final de seu mandato.
Com isso perdeu a sua
reeleição. (Set. de 1983)
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