VENTO
Vento,
Que balanças os arvoredos,
Os capinzais,
Os arbustos.
Hora és suave,
És brisa.
Hora és forte,
És bruto.
Removes os areais,
Poeiras...
Enfim!
Tens o teu lado bom.
És refrescante.
Mas, também és mau!
Já que derrubas casas,
Arrancas telhados.
Por isso és detestado
Por aqueles que por ti
Tornaram-se desabrigados.
Bendito és tu, ó Deus,
Que tens a chave de tudo,
Que só quer nosso bem!
E pode, com certeza
A este vento dominar;
Para que os pobres barracos
Dos meus irmãos favelados
Não venha lhes derrubar.
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Poesia de Erleu Fernandes.
Em 1983 quando eu via um prefeito malvado metendo os tratores para destruir barracos sobre os areais nas margens das dunas de Cabo Frio, Deus me inspirou a escrever esta poesia.


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