MEU IRMÃO DA CALÇADA
Meu pobre
Irmão da calçada.
Pele suja,
Enrugada,
Empoeirada.
Sem sorte,
Sem lar,
Faminto,
Desvairado.
À busca
De alguém
piedoso,
Que lhe de
algo pra encher
Seu estômago
famigerado.
É um sofredor...
Que nunca
teve um lar
No final de cada dia,
Onde pudesse voltar.
É sempre
um mendigo,
Um vagabundo.
Que nada sabe,
Nada tem
a preocupar-se.
Roupa velha,
Rasgada,
Ou remendada.
Miserável,
desprezado,
Só no mundo!
.....................
Poesias do Erleu
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