Sonhei e viajei no tempo
por alguns momentos.
Talvez, fosse o meu delírio,
o derradeiro anseio d’alma
numa outra dimensão,
alheia à própria razão.
Densas brumas entre ondas,
estranhos vultos na noite escura,
dançando a dança do vento
ao redor de mim.
E a música, como uma marcha fúnebre,
tocava, tocava, sem parar.
E o som melancólico ecoava pelo mar,
E escorria pelas geleiras de minha alma.
Ah! Parecia tudo tão vivo, tão real,
e eu, atônita, te procurava
entre os castelos erguidos sobre
as areias brancas da fantasia.
Mas, tu... tu eras apenas uma miragem.
Eu te chamava, e tu fugias, fugias...
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