SENHORES MESTRES
Eu não sou poeta, não sou!
Porém minha alma aprisionada na ignorância,
Me atiça, me manda e eu vou,
A desafiar os doutos aos quais faço reverências
O meu grito, o meu desafio é superar a mim mesmo,
Dizendo-me o que eu podia ter sido, e onde perdi o rumo!
O que hoje é balela, se lapidado não seria ridículo nem supremo
Teria um lugar na prateleira, um lugar entre dois extremos
Eu sei o preço que paga o desajeitado quando se atreve sonhar,
E o que estou fazendo não é melindrar os senhores mestres,
E sim pedindo-lhes, licença para em seu mundo eu poder entrar.
Dá-me licença Senhores Mestres a beber da água de vossa fonte!
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