O TAMARINDO.
16 de outubro de 2013
O sonho que fui sonhando
Fez-me acordar meditando.
Com Deus pus-me
em oração.
Sonhei que eu vi, sorrindo
Um belo pé de tamarindo
Para mim que bela visão.]
Logos os frutos fui colhendo
Um a um analisando
Os bons pra degustação.
Maduros, ali bem ao vivos
Cheirosos, convidativos
Colhi logo uma porção.
Sentei-me à sua sombra feliz
Como uma criança que diz
Vou bem te saborear.
Os primeiros favos deliciosos
Docinhos e bem cheirosos
Fazia-me muito alegrar.
Porém nos favos seguintes
Eram azedos, bem diferentes
Dos que havia provado antes.
Fiquei triste e desapontado
Pois haviam se azedado
E acordei naquele instante.
Sentei-me na cama pensativo
Sem discernir o motivo
Do que eu havia sonhado.
Porquê?
Que os primeiros
Favos chupados
Eram tão adocicados
E os seguintes azedados?
E o Senhor me respondeu
Escute bem filho meu.
O que eu vou lhe dizer.
Minha palavra é favo doce
Que eu sua mente eu trouxe
Pra você me conhecer.
Já o favo azedo é a razão
Da difícil transformação.
Quando a palavra
Chega de mansinho
Ela tem até sabor
De manteiga
Mas é difícil de se aplicar.
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Blog O Ponto do Poema
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