VELHO AMIGO.
Enfim,
depois de tanto
erro passado
Tantas retaliações,
tanto perigo
Eis que ressurge
noutro o velho amigo
Nunca perdido,
sempre reencontrado.
É bom sentá-lo
novamente ao lado
Com olhos que
contêm o olhar antigo
Sempre comigo
um pouco atribulado
E como sempre
singular comigo.
Um bicho igual a mim,
simples e humano
Sabendo
se mover e comover
E a disfarçar
com o meu próprio engano.
O amigo:
um ser
que a vida não explica
Que só se vai
ao ver outro nascerE o espelho
de minha alma multiplica...
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