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sábado, 5 de novembro de 2016

ADEUS PAPAI ADEUS MAMÃE

ADEUS PAPAI ADEUS MAMÃE

(Silveira e Barrinha)

Adeus papai, adeus mamãe / 
Qual uma ave 
que sai do ninho 
que ela nasceu  / 
Eu saio de vossos braços / 
Para trilhar passo a passo / 
A sina que Deus me deu.

É chegada a triste hora / 
De eu ir pelo mundo afora
Mas levarei na lembrança / 
Essa casa onde eu nasci
E onde feliz eu vivi / 
Desde o tempo de criança

Quanto mamãe padeceu  
Para criar os filhos seus
Por isso vou embora / 
Preciso lutar com a vida
Para lhe dar mãe querida / 
Mais conforto pra senhora

É nesse triste momento / 
Vou fazer o juramento
Que só voltarei para trás / 
Se eu conseguir triunfar
Porém se eu fracassar / 
Aqui eu não volto mais

Um pedido eu vou deixar / 
A quem por mim perguntar
A todos os amigos meus / 
Que eu fui sem me despedir
Temendo não resistir / 
A hora triste do adeus

Guarde bem meu violão / 
Colega de solidão
Que sofreu junto comigo / 
Nas noites enluaradas
Nas saudosas madrugadas / 
Foi ele meu melhor amigo

Meu canário seresteiro / 
Que eu mesmo fiz prisioneiro
Para ouvir ele cantar  
Só depois que eu for embora
Abra a porta da gaiola  / 
E deixa ele voar.

Feche meu cão policial / 
Para que o pobre animal
Não veja quando eu partir / 
Solte ele no instante
Que eu estiver bem distante / 
Pra ele não me seguir

Não chore papai, não chore / 
Não sou um filho que morre / 
Vou apenas conhecer o mundo / 
De lugar desconhecido / 
Mas de meu papai querido / 
Não esquecerei um segundo

Não chore mamãe não chore / 
Eu vendo o pranto que corre / 
Sobre o seu rosto divino / 
Chego a perder a coragem / 
De seguir essa viagem / 
Para cumprir meu destino

Eu sei que em terras estranhas / 
Papai e mamãe me acompanham / 
Pertinho do coração / 
E sempre que a noite desce / 
Eles dizem numa prece / 
Filhinho nossa benção

Nas ondas frias do vento / 
Mandarei meu pensamento
Levar um recado meu / 
E dizer mamãe querida
Não encontrei nessa vida / 
Outro amor igual ao seu

Desce a noite silenciosa / 
Cai o sereno nas rosas
Surge a lua lá na serra / 
Mamãe vou partir agora
E quando raiar aurora / 
Eu estarei noutras terra

Adeus oh terra querida / 
Onde eu tive nesta vida
Os primeiros sonhos meus / 
Adeus serras e campinas
Rios de águas cristalinas / 
Adeus papai e mamãe, adeus".
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Poesia da dupla Silveira e Barrinha.

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