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Sabendo que a nossa vida é por um tempo, é passageira; quero aqui declarar que umas das melhores e grandes coisas que pude receber e manter sempre viva, sempre acesa é e sempre será a amizade dos meus amigos. Este blogs tem como objetivo levar a todos amigos e amigas que a ele visitarem, sempre, uma palavra, uma ideia e um motivo de encontrarem respostas para suas inspirações, meditações e crescimento na fé.

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terça-feira, 11 de agosto de 2020

PÃO DO CÉU.

PÃO DO CEU. 

Quando tenho fome,

são as palavras que me alimentam
e é delas que me sacio –
não do que significam,
mas do silêncio que elas fazem.

 

A lua é um “pão de luz” a alimentar a noite.
A noite é o colo do crepúsculo.
O crepúsculo é o anfitrião da manhã.
A manhã é a morte do medo.
O medo é a moeda da moda.
A moda é o modo do mundo.
O mundo é um verso: uni-verso.
O universo é um pano preto salpicado de leite: Via Láctea.
O leite é o deleite materno no leito da vida.
A vida é ávida da dádiva havida.

 

Quando tenho fome
como as palavras.

 

Quando tenho fome
não quero a lua, mas pão de luz;
não quero a noite, mas crepúsculo;
não quero o medo, mas alvorada;
não a moda, nem o mundo;
só um verso, o Uni-Verso.

 

Quando tenho fome
como pão com os ouvidos,
ouço tudo com os olhos,
cheiro muito com os dedos,
saboreio o recheio cheio de vida.

 

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