CADÊ A DEMOCRACIA
(28/ 12/ 90)
Penso muito forte,
Só nas vidas
De lacunas
perdidas,
Vazias.
Desprovidas
De qualquer
motivação,
Que fomente
Em toda gente
Razão e força,
Para juntos,
Sairmos desta
situação.
E o salário?
Muito baixo!
Mas se me rebaixo
Será bem menor.
Doloroso!
Indecoroso!
Muito pior que
antes.
Se preciso for
Morreremos por amor
Em defender o
direito
Do pobre
trabalhador.
É possível,
Sem luta,
Sem força bruta,
Mudar o que está
errado?
Cadê a democracia,
Que mais parece
utopia?
Tudo o que foi
prometido
Parece ainda
escondido,
Indiferente,
Sem tom de verdade!
O que vemos é um
povo
Ainda sem liberdade
Mesmo tendo elegido
Seu atual
presidente.
E os cristãos?
E as orações?
E as penitências?
Nada vencerá a
indiferença
Dos nossos
governantes!
A nossa esperança é
Deus
Para os dias do
futuro!
De um povo feliz e
consciente
Que lutou e
conquistou
Um novo lugar ao
sol
Sem tatear no
escuro.
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