A ESPERANÇA.
A Esperança
não murcha,
ela não cansa,
Também como ela
Também como ela
não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos
Vão-se sonhos
nas asas da Descrença,
Voltam sonhos
Voltam sonhos
nas asas da Esperança.
Muita gente infeliz
assim não pensa;
No entanto o mundo
No entanto o mundo
é uma ilusão completa,
E não é a Esperança
E não é a Esperança
por sentença
este laço
este laço
que ao mundo
nos manieta?
Mocidade,
portanto,
ergue o teu grito;
sirva-te a crença
sirva-te a crença
de fanal bendito,
Salve-te à glória!
Salve-te à glória!
No futuro – avança!
E eu,
que vivo atrelado
ao desalento;
também espero
também espero
o fim do meu tormento,
Na voz da morte
Na voz da morte
a me bradar:
descansa!
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