POBRES, LÁZAROS, DESPREZADOS!
(Setembro – 1983)
Solavancos.
São as causas das
dores
Que crescem na
minha mente.
Só porque,
A minha constante
preocupação,
É saber que tanta
gente,
À margem dos ricos
Nada possuem.
E rechaçados,
Sofrem desprezados.
E os que se dizem
ricos?
Como que fossem
generosos,
Só davam do que
sobrasse.
Procurando provar,
Em altos sermões
Ser bondosos.
Barbaridades!
É tudo que mencionam
Nas suas agendas
tão falsas,
Cheias de
inverdades.
Pobreza!
Projeto de casa,
Sem mobílias;
Desconforto
exagerado.
E mal alimentados
Pelo reles salário
mínimo!
Mínimo!
Mais que esmola!
Nem mesmo dá pra
comprar
O material que os
filhos
Poderiam usar na
escola!
Aceitam enfim a
parusia...
Que belo e
maravilhoso dia,
Em que se dará o
encontro final!
Só haverá
felicidade,
Entre as flores e
sorrisos,
Juntos os anjos de
Deus!
No doce e eterno
paraíso.
É o prêmio
conquistado
Por quem sofreu
toda à vida
Meio a tanta
pobreza,
Desprezo e
perseguição!
Somente nos braços
de Deus
Viverá eternamente.
Saboreando em Jesus
A tão sonhada
salvação!


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