POBRES, DESPREZADOS
Erleu =1983
Solavancos!
São as causas das dores
Que crescem
em nossa mente.
Só porque,
A minha constante
preocupação,
É saber que tanta gente,
Às margens dos ricos,
Nada possuem!
E rechaçados,
Sofrem desprezados!
Como que se isso
bastasse,
Só dão daquilo que sobra.
Procurando provar
em altos sermões,
Serem bons e generosos!
Barbaridades!
São tudo que mencionam,
Em suas agendas tão falsas,
Cheias de inverdades!
Pobreza!
Sem mobílias!
Desconforto exagerado,
Mal alimentados,
Pelo reles salário mínimo!
Mínimo?
Pouco mais que esmola!
Nem mesmo dá pra comprar
O material que os filhos
Irão usar na escola!
Aceitam enfim
a parusia!
Que belo
e maravilhoso dia,
Em que se dará
o encontro final!
Só haverá felicidade,
Entre as flores e sorrisos,
No jardim da eternidade,
Juntos aos anjos de Deus,
No doce e eterno paraíso!
É o premio conquistado
Por quem sofreu
toda a vida,
Meio a tanta pobreza,
Desprezo e perseguição!
Somente nos braços
de Deus,
Viverão eternamente,
Saboreando em Jesus,
A sonhada salvação!
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