NEM SEMPRE
Anoitece...
Tudo escurece
de
repente.
Um silêncio total
invade toda a natureza.
E neste instante
eu
me encontro sozinho,
Com o coração
marcado pela tristeza.
Ao longe
pia um
pássaro noturno.
Parece anunciar
que
alguém está chegando
E surge a lua,
Tão bela e
radiante,
Que a terra toda
vai clareando!
O seu clarão
tão
esplendoroso
Clareia tudo
ao
mesmo instante.
E eu a fito,
olhos
cheios
de lágrimas.
Com saudades
de um
amor
que está distante.
Parece-me que
a lua
também chora,
Deve ser como eu,
de saudade.
Pois deve
ter dado
muito amor
E em troca
recebeu
só maldade.
Assim,
eu sinto que
a vida.
Às vezes
nos dá
tudo errado
Nem sempre
a quem
nós amamos
Por elas
somos amados!
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BLOG:
O PONTO DO POEMA - ERLEU
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